Na matéria anterior, paramos na parte onde revelamos quem é o responsável por atormentar o Hulk! Porém, mais coisas foram reveladas até o desfecho desse embate e que podem mudar um pouco a maneira como olhamos para o Hulk. Então, nesse texto, vou abordar as edições de 10 a 13 de O Imortal Hulk, onde teremos revelações, muita porrada, referências (que você pode conferir nesse artigo aqui) e grandes retornos.
Hulk continua a briga com o Creel, enquanto que o Guerrilheiro está com eles na mira e vemos que o grupo da Tropa Gama descobre a localização deles também. Mais tarde, quando a Tropa chega, o Guerrilheiro irrita Hulk atirando no seu olho e fazendo o gigante esmeralda derrubar a aeronave da Tropa.
Em seguida, o corpo de Creel corre para o meio do deserto, onde tem maior concentração de radiação gama e, juntando com o que ele roubou do Hulk, o corpo do Creel libera um raio para o céu que abre a famosa Porta Verde, levando todos para o Inferno ou é onde o Hulk acredita que estejam.
Pelo caminho até a montanha onde tem um raio verde gigante, Hulk acompanhado da repórter McGee reencontram algumas almas vazias, como Rick Jones, General Ross e o pai da repórter. E claro, o reencontro com a alma do Ross não poderia ser diferente do que terminando em briga, com o Ross se transformando em seu alterego, o Hulk Vermelho. E, claro, Hulk Banner esmagou o Ross.
Nesse mesmo ponto, vemos que o Pigmeu encontra o Creel, diz que ele é a chave pra resolver o problema e o leva para a montanha, onde tem o raio verde. Enquanto isso, do alto da montanha verde, temos uma nova revelação. O pai do Banner está em frente ao raio azul... com o Banner no meio do raio e sofrendo!?
A história nos leva para uma recordação do Hulk Banner e do seu pai, onde revemos não só momentos da infância do Hulk, como também descobrimos uma situação curiosa. São nessas visões do passado que descobrimos que o Brian Banner sempre teve ciúmes do seu filho porque ele tinha "roubado" a atenção e o amor exclusivo da sua mulher, Rebecca Banner. E por isso é que ele a matou, seguindo o ditado de se eu não posso ter o que eu quero, então ninguém terá. Essa é a origem dos abusos que o Bruce sofreu desde a infância!
Outro ponto que vemos é que descobrimos que aquela imagem do pai do Banner é na verdade ele mesmo. Diferente do que relatei em outro artigo, de alguma forma, ele se vinculou a um demônio ou se tornou um, já que ele ficou muito tempo no inferno. Após o Brian ter recitado toda essa confissão para o corpo do Banner, preso na luz verde, ele finalmente revela o verdadeiro demônio, que o Hulk se identifica como sendo ele mesmo.
E o que se segue é uma luta frenética contra uma horda de demônios, que eu já relatei em outro artigo, então poderemos resumir essa parte como um belo show de pancadaria e referências. Só que ao mesmo, temos que Crusher Creel e Pigmeu escalaram a montanha e chegaram para atrapalhar os planos do Banner pai, libertando a alma do Banner e levando para o Hulk toda sua energia gama de volta.
Hulk derrota as hordas, liberta o Banner da prisão feita de raio e temos uma confissão do Hulk: Ele sempre amou o Banner, mesmo sabendo que o Banner o temia. E ele ainda tira sarro que alguém tinha que amá-lo de qualquer forma. E nesse momento, parece que nós temos um novo momento de reconciliação entre o doutor e o monstro. Será?
E mais pra frente, encontramos doutor Banner ligando para Betty dizendo que quer voltar pra casa.
Sendo bem objetivo, esse é o título do Hulk que eu vou pegar, assim que começar sair o encadernado por aqui no Brasil, que virá esse ano pela Panini. A história te prende, a arte do Joe Bennett te prende e o Hulk está incrivelmente interessante, como não se via tempos. O título realmente entrega uma certa pitada de horror e terror e isso só é possível devido ao trabalho competente entre o artista e o roteirista, que aparenta que firmaram uma química que deu muito certo.
Outro ponto que eu gostaria de destacar é esse pequeno detalhe na história do Banner que foi acrescentado, que colocou mais peso ao caso de abuso infantil pelo pai Brian Banner, fazendo dele um monstro muito pior do que aparentava. É um ponto que apenas destaco, mas não gostaria de dar detalhes na observação disso para não aumentar o texto, mas é bom ver que esse arco todo é bem conceito raiz do que é a Marvel.
Depois disso tudo, o que você achou? Ficou curioso pelo material? Acha que a Panini vai dar conta do recado de trazer um material interessante?
Marcus Pedro