quarta-feira, 5 de março de 2008

Miss Marvel: "Eu, eu mesma e Vampira"


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Carol Danvers já tem passado por maus bocados como heroína registrada. Além de todo trabalho braçal de caçar não-registrados e combater vilões, ela tem de enfrentar a si mesma. Não, não estou falando da crise de culpa ou de dúvida sobre se ela está fazendo o que é certo como vimos na outra edição, mas ela literalmente vai ter de se enfrentar.

Na edição 49 de “Novos Vingadores”, Vampira revela porque estava na casa de Miss Marvel: ela quer satisfações de por que Carol a atacou mais cedo. Não se preocupe, você não perdeu nenhuma edição da revista, nem nenhum artigo do 616. Nem a protagonista entende do que se trata até ver quem está em sua cama: ela própria! Ainda não entendeu nada? Nem Vampira, nem Danvers, nem “a outra” Carol também. E é por isso que precisam da ajuda do Dr. Hank McCoy.

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Mas, claro, a “Carol-intrusa” não aceita assim facinho ser levada e, antes, causa uma briga de arrasar quarteirão (e o pobre apartamento de Miss Marvel orginal), até que a verdadeira a nocauteia. Vampira quer acompanhar o esclarecimento do caso, já que a “nova Carol” se lembra de quando a X-Men quase matou Marvel, e não há nada que mais atormente a sulista.

O que o Fera descobre é que não se trata de uma impostora, nem de um clone, nem de uma transmorfa, nem de nada além da própria Danvers. Elas são a mesma pessoa, mas com freqüências vibracionais quânticas diferentes. Aliás, a freqüência quântica da que atacou Vampira é diferente de tudo mais ali. Em outras e mais simples palavras: ela é uma Carol de outro universo. Antes de a examinada acordar, McCoy se surpreende com algo em Miss Marvel ao analisá-la para atualizar seus dados, mas o quê exatamente não é revelado.

A “Carol viajante-de-universos” é questionada. Aprende-se que ela viveu algumas mesmas experiências que Danvers da terra 616, como o coma após a briga com Vampira, adotou o nome Warbird (e permaneceu com ele), foi ajudada pelo Professor Xavier, mas em um momento crucial tomou uma atitude diferente da heroína que conhecemos. Recusou um pedido de ajuda dos vingadores contra a ninhada e continua bebendo em um bar. Enquanto a “nossa” Miss Marvel resolveu tudo... sozinha. Segundo McCoy, a combinação de ondas de choque do incidente alienígena (que não havia sido controlado sem a ajuda da vigilante), com seus poderes de absorção de energia, fez Warbird ricochetear entre realidades e parar onde parou.

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Estava aí a diferença entre as duas: uma curou feridas e se destinou a ser a heroína que podia ser e a outra se prendeu a lamentações. Ao final, Marvel percebe que apesar de tudo o que se lamenta, do que duvida, do que questiona em si, ainda sim, ela tem a dignidade de tentar fazer o certo e não se ater ao passado. Ela age. E essa é toda a diferença. Elas ainda entram em uma luta, pois a versão da terra 616 se sente enojada com sua metade, aquilo que ela luta para não ser. Mas a batalha termina com ambas derrubadas e, quando Hank tenta sentir o pulso de uma delas, as notícias não parecem nada animadoras.

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O título de Brian Reed dá uma decaída após Guerra-Civil, mas ainda nos resta a esperança do mistério deixado no fim e de algumas pontas soltas (como o que Hank viu na análise de Carol) serem mais interessantes que os fatos até agora. É esperar pra ver.

Cammy

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