sábado, 31 de dezembro de 2011

Marvel616 na retrospectiva 2011

2011

Faltam poucas horas para fogos rugirem nos céus e garrafas de champagne estourarem anunciando um novo ano que promete. Contudo, nós do Universo Marvel 616 dedicamos um tempinho antes do fim para realizar uma retrospectiva 2011, juntando 10 tópicos marcantes que ocorreram nesses 365 cheios de novidades para os marvelmaníacos. Quer nos acompanhar nessa viagem no tempo?

Saindo das Sombras e voltando para a luz...

2011

Apesar de ser considerado o período mais negro da Casa das Idéias, certamente, o Reinado Sombrio foi um marco na Marvel, equiparável até mesmo ao mais recente clássico, Guerra Civil. Porém, como tudo na vida, ele estava fadado a um dia se extinguir e isso ocorreu com a excelente minissérie em quatro edições o Cerco. O que se segue depois disso é a chamada Era Heróica, que coloca mais uma vez os mocinhos no seu devido lugar de destaque e abre novas tramas para um mundo muito mais reluzente daqui pra frente.

O Bom: Certamente, não há muito pouco do que se reclamar sobre o Reinado Sombrio, bem engrenado desde que a sua proposta foi posta em prática nas revistas. Dar um final digno ao período, por mais que existisse força para tal continuar e fãs exigindo mais, foi o correto. Bendis, principal responsável por esta fase, conseguiu finalmente dar uma direção aprumada para o personagem Sentinela e O Cerco parece que compensou todos os mais cruentos erros cometidos na Invasão Secreta: Sem extender-se desnecessariamente e sem muita carga de Tie Ins. Num futuro, são edições que merecem um relançamento nacional com um acabamento melhor.

O Ruim: Com o fim de algo da magnitude do Reinado Sombrio, por melhor que sejam as atuais histórias, resta sempre um gostinho aguado de que não é mais a mesma coisa. Ficamos sujeitos a um clima mais morno e conflitos mais pacatos (por mais que Bendis coloque ameaças de grande magnitude místicas ou interdimensionais) nas histórias. A Era Heróica era inevitável, infelizmente, e vai sofrer duramente por um tempo até que deixe de ser ofuscada pela grande sombra deixada por Norman Osborn.

Mudanças dentro da MudançaNegrito

2011

Não fazia mais que um ano desde a grande “Revolução da Panini” e já tivemos os primeiros sinais de mudança com Thor ingressando na revista do Homem de Ferro e assim fortalecendo o mix. As grandes novidades, no entanto, ainda estavam por vir. A primeira seria o lançamento ousado da linha +Aventura tanto para DC quanto para a Marvel, com um preço bacana de 1,99 e uma história única, clássica, trazida com papel de qualidade para os leitores. Seguindo a mesma dinâmica de inovação, a Panini mais uma vez arriscou-se nas revistas com 52 páginas, com o lançamento de Grandes Heróis Marvel e Deadpool. Fora isso, o lançamento da linha Deluxe veio acompanhar o chamariz dos filmes de 2011 e trouxe histórias recentemente publicadas aqui, mas com o melhor acabamento possível que a editora pode dar.

O Bom: Desde que resolveram arriscar no novo, a editora Panini aparentemente tem conseguido mais acertos do que erros. Ou não estaríamos vendo uma oferta cada vez maior de novidades nas bancas. Isso, obviamente, permitiu que novos testes de formatos pudessem ser colocados em prática, o que nos rendeu mais uma vez coisas boas, como as promissoras revistas de 52 páginas em banca. Com elas, a Panini consegue ainda mais espaço para novas publicações Marvel no Brasil, tendo sempre um número crescente de páginas mensais a cada ano.

O Ruim: Apesar desta expansão, a mudança de 2010 ainda herda o sério problema de ter restringido as publicações muito mais voltadas para os grandes ícones da editora. A previsão para termos publicações de minisséries ou mesmo mensais de personagens do segundo escalão da Marvel foram praticamente extintas com a Marvel Apresenta e a Marvel Especial. O número de minisséries também foi significativamente reduzido em 2011, sendo privilegiado mais uma vez os formatos de volume único, como Marvel Terror e Anuais.

Deadpoolmania

2011

Falando em segundo escalão, provavelmente a maior surpresa de 2011 foi o lançamento da revista do Deadpool, com 52 páginas, quatro capas alternativas e até um concurso cultural realizado em parceria com nosso site para divulgação do título. Tudo isso certamente é conseqüência da iniciativa da própria Marvel americana em popularizar o herói, chegando mesmo a colocar Deadpool com mais de três mensais ao mês por um período. De repente, começou o que batizamos aqui no site de uma Deadpoolmania.

O Bom: Já é fato notório que não existe um meio termo para o personagem Deadpool, ou as pessoas o amam ou o odeiam. O que para muitos que o detestam parece ser uma afronta ele ganhar sua própria revista solo, poderia ser encarado como uma maneira de marginalizá-lo para fora do mix de X-Men Extra, como foi já informado que irá acontecer a partir de Janeiro próximo pelo próprio editorial da Panini. E quem não conhecia o Mercenário Tagarela acabou tendo a chance única de ter uma boa introdução do personagem com seu “origens” logo na primeira edição. O que é certo é que poucas revistas tiveram uma campanha de marketing tão empenhada quanto esta em seu lançamento.

O Ruim: A campanha negativa em cima do personagem ainda é uma grande pressão que ele sofrerá nos próximos meses até que tenhamos alguma garantia de que o título irá se estabilizar sem risco de cancelamento. Alguns problemas que ainda podem afetar a manutenção do material é a mudança intermitente de preço que vem acontecendo desde seu lançamento, devido as oscilações do número total de páginas. Outro questionamento que particularmente vem sendo feito é referente ao preço de capa ser maior que de Grandes Heróis Marvel, com praticamente mesmo número de páginas, porém com papel de melhor qualidade. Alguém explica ou é coisa que só o Deadpool entende?

Artista Brasileiro é o terceiro homenageado da Marvel

2011

Ao pedir para alguém citar o nome de algum brasileiro de sucesso no ramo dos quadrinhos, é ‘batata’ que Mike Deodato Jr seja o primeiro a ser lembrado pela maioria dos leitores. E isso não é a toa. Há mais de 18 anos trabalhando no mercado americano, Deodato fez nome por onde passou e foi agraciado com o terceiro Marvel Art Book produzido pela Casa das Idéias e lançado na San Diego Comic Con este ano. Repleto de artes originais de capas que marcaram a carreira de Deodato, o livro conta ainda com uma completa biografia e entrevista com paraibano no seu interior. É uma peça que não pode faltar para os fãs do artista

O Bom: Ter Deodato com tamanho destaque dentro da Casa das Idéias enaltece não só a brilhante carreira de Mike, mas chama atenção para todos os demais brasileiros que fazem parte deste mundo das comics e trabalham hoje para as grandes companhias lá fora. Da boca do próprio vice-presidente da Marvel, ouvi elogios referindo-se aos brasileiros como “os artistas mais dinâmicos e que nunca falham no prazo”. De mesmo modo, essa homenagem ao artista também chama atenção do público geral, que passa a conhecer mais sobre a indústria de quadrinhos e até mesmo admirar nossos artistas. Esse ano, Mike acabou participando de convenções em diferentes estados do Brasil, assinando seu livro e recebendo de forma mais direta o carinho de seus fãs.

O Ruim: Alô, Panini, de novo!! Acho que faltou um pouco de ousadia da editora para tão logo soubesse do lançamento desse material sendo publicado lá, apostar numa versão nacional do produto aqui. É incontestável que se trata de um material que todo brasileiro fã de quadrinhos se orgulha e gostaria de ter o seu. Não é a toa que vi por aí muita comic shop e livraria colocando nas prateleiras uma boa leva de números para vender. Contudo, o livro importado acaba saindo bastante caro e seria muito bem vinda uma iniciativa para que tivéssemos a versão tupiniquim em português. Isso também chama atenção para algo mais amplo. Numa rápida contagem, dá pra tirar uns 20 nomes de artistas nacionais que tem trabalhos de renome publicados lá fora e muitas vezes sinto falta da uma divulgação devida dos trabalhos deles por aqui. Acho que tá mais que na hora de dar valor a ‘riqueza’ que temos por aqui.

O Boom de Eventos de Quadrinhos no Brasil

2011

Todo mundo da área certamente vai falar a mesma coisa. O ano de 2011 surpreendeu a todos com a explosão dos eventos de quadrinhos no Brasil, todos de qualidade ímpar. A Gibicon deu seu pontapé inicial nas convenções de quadrinhos em Curitiba. A Fest Comix trouxe artistas de peso da Marvel em palestras inéditas em São Paulo. Na Paraíba, o HQPB fez uma homenagem a Deodato Borges, pai de Mike Deodato. A Rio Comic Con trouxe o “pai dos X-Men” pela primeira vez ao Brasil. E a FIQ foi algo de fazer inveja a muitas convenções de primeiro mundo, com uma bela homenagem ao Maurício de Souza, e repleta de palestras e atrações por mais cinco dias. Foi lá que tivemos o primeiro painel Marvel oficial no Brasil, com C.B. Cebulski, Fraction, Kelly Sue e os brasileiros Deodato e Will Conrad.Todas elas bateram seus próprios recordes de públicos.

O Bom: Provavelmente, o mercado de quadrinhos (seja mais comercial ou o mais independente) nunca esteve tão em alta, tão reconhecido pelas pessoas. A idéia é que essa boa leva seja aproveitada e mais estados comecem a aderir e realizar suas próprias convenções. O contato entre as pessoas com gostos iguais só estimula ainda mais as vendas e fortalece a manutenção da indústria de quadrinhos. E garanto que se é contagiante estar nessas convenções como mero participante, imaginem como é muito melhor a sensação de estar nos bastidores e fazer a coisa acontecer. E que mais encontros, feiras e convenções venham em 2012...

O Ruim: Acho que não tem muito do que reclamar, tem?! Talvez, aproveitar o espaço aqui e pedir para as grandes editoras e outras empresas relacionadas para começar a considerar a investir mais nesses eventos. Acho que tá mais que na hora de perceber como as convenções são momentos únicos e diretos com os clientes em potencial e começar a aproveitar melhor essas oportunidades. Como dizem por aí... #ficaadica!

A Sombra do Homem sem Medo

2011

O Reinado de Osborn já havia caído nos EUA logo no começo do ano, mas isso não significou que tudo de sombrio foi rapidamente extirpado em 2011. A prova disto foi Terra das Sombras, conseqüência direta dos eventos mostrados na Lista de Norman Osborn e que levaram Matt Murdock a abraçar mais rapidamente a Besta do Tentáculo e ser corrompido. O evento que ocorreu por mais ou menos seis meses aqui no Brasil, foi publicado em Universo Marvel.

O Bom: O personagem do Demolidor esteve nos últimos anos nas mãos de excelentes roteiristas como Brian Michael Bendis e Ed Brubaker, o que lhe rendeu histórias únicas e mais ousadas do que já tinha se feito antes. Contudo, ele acabou tornando-se um personagem cada vez mais afastado de todo o universo Marvel, tendo até mesmo menor interação com os demais heróis do que o próprio justiceiro. Com Terra das Sombras, Andy Diggle não só colocou-o mais uma vez inserido no mundo, como também permitiu dar ao vigilante cego uma nova guinada em sua vida com o fim da minissérie, saindo da escuridão que havia caído e fazendo uma jornada para encontrar sua luz.

O Ruim: Publicado originalmente como uma minissérie a parte, Terra das Sombras acabou tomando ares muito menores aqui no Brasil, ao apenas ficar restrito como algo incorporado na mensal Universo Marvel. Muitos dos Tie Ins vinculados, que inclusive introduziam novos personagens urbanos, ficaram de fora. Lamentavelmente, Terra das Sombras acabou sendo vítima da mudança de publicações da Panini, com menos lançamentos no formato de minissérie, e menos títulos de heróis segundo escalão em bancas.

A Marvel e a Disney cada vez mais juntas

2011

Foi em agosto de 2009 que a Walt Disney Co. anunciou a compra da Marvel pelo valor aproximado de 4 bilhões de dólares, unindo assim duas franquias bastante sólidas em algo único. Contudo, por um bom tempo, nenhuma mudança significativa pode ser vista de ambos os lados por um bom tempo. Os primeiros sinais dessa união foram finalmente vistos agora em 2011, tanto na TV como nos quadrinhos. Mas nem tudo com essa mudança foram “flores”.

O Bom: Os primeiros sinais da união Marvel/Disney foram vistos com sutis homenagens como no caso das capas alternativas dos gibis com a temática de TRON, filme lançado pela Disney em Dezembro de 2010. Logo, foi a vez da companhia do Mickey Mouse abusar da experiência com adaptações de quadrinhos da Casa das Idéias com as quadrinizações de seus personagens infantis com o lançamento da linha Pixar Presents. Não demorou muito para surgirem os gibis de séries e filmes como Castle, da ABC, que pertence a Disney, e John Carter from Mars , desenhada por Luke Ross, mais uma franquia restaurada pela Disney a ser lançada próximo ano. Então, com o fim do ano se aproximando, veio um Crossover, que ocorreu com os personagens Prep e Landing visitando a mansão dos Vingadores. E isso foi só o começo, pois a maioria dos contratos dos filmes Marvel com a Paramount se encerram este ano, e a Disney estará interinamente cuidado da distribuição. Fora que pelo menos três séries de TV já estarão programadas para sair em breve pela ABC.

O Ruim: Mesmo com toda independência inicial dada para a Marvel, estava mais que certo que algumas mudanças já seriam tomadas pela Disney muito em breve. E tudo começou com o departamento de Marketing, que cortou alguns empregados, incluindo vice-presidentes e gerentes de marketing. Não muito tempo depois, foi anunciado que Josh Silverman assumiria como vice-presidente executivo de licenciamento Global tanto da Marvel como da Disney, o que certamente tirará um pouco da autonomia que a Marvel tinha sobre seus personagens e produtos relacionados a eles. Contudo, talvez, o evento mais drástico do ano veio por volta do mês de dezembro, quando muitas minisséries e séries mensais foram subitamente canceladas pela editora, sem qualquer explicação. Muitas teorias foram levantadas, mas não é errôneo cogitar que isso tenha algum dedo da Disney, fazendo pressão sobre os produtos lançados pela editora. No caso, ao reduzir a quantidade de revistas, concentraria a empresa na produção, impressão e vendas apenas dos produtos com um retorno significativo. É uma possibilidade...

E a Messias Mutante retornou!

2011

Este ano podemos dizer que mais um marco se fez na longa trajetória atual dos mutantes, o Segundo Advento. Dando um ponto a um plot que vinha sendo trabalhado desde o final de Dinastia M, tivemos um novo direcionamento nos últimos meses. Esperança Summers, única mutante que nasceu desde o “Chega de Mutantes” de Wanda, retornou ao presente, mais velha e experiente, dando fim a chacina promovida pelas forças de Bastion. Agora, após o fim da Guerra, novas luzes surgem em cérebra, um sinal de novos mutantes estão aparecendo no mundo.

O Bom: Segundo Advento foi certamente um dos mais bem engendrados arcos de histórias entre os títulos mutantes dos últimos anos. Definiu um novo status quo para a maioria das equipes interligadas aos X-Men, rendeu duas cenas chocantes de mortes que entrarão para a história da equipe, deu fim digno ao vilão Bastion, que muitos questionavam o fato de terem aproveitado alguém herdado dos anos 90 da Marvel e marcou a saída definitiva de Chris Yost dos títulos X. Segundo Advento encerra assim uma espécie bem sucedida de trilogia envolvendo a Messias Mutante e finalmente inserindo na cronologia regular a menina Esperança Summers, que certamente é uma personagem que renderá muito ainda a ser explorado.

O Ruim: Uma reclamação freqüente que se têm repetido na questão desses crossovers se deve ao fato de que suas publicações aqui no Brasil tem cada vez mais se ramificado entre os títulos ao invés de toda a história se bastar na mesma revista. É o que se tem visto desde “Pecado Original” em Wolverine e X-Men, “Utopia” entre os mutantes e os Vingadores Sombrios, e agora em “Segundo Advento”. A situação é de fato complicada, já que originalmente a idéia seria mesmo espalhar os leitores entre os diferentes títulos e assim potencialmente aumentar as vendas. Contudo, no Brasil, a realidade é outra e desde que “crescemos” em meio aos mixes, porque não mais publicam os grandes especiais como X-Men Gigante que levaram sagas inteiras e clássicas como a Canção do Carrasco e Atrações Fatais? Outro fato é que títulos como Legacy, que muitas vezes são com mais de 12 edições por ano, acabam cada vez mais atrasados e alguma coisa vai ter que ser de fato feita para compensar.

A Marvel com força triplicada nos cinemas

2011

Este ano a Marvel reinou três vezes nos cinemas, sendo duas delas com produções próprias de seus personagens clássicos. Thor foi o primeiro deles, a chegar por aqui em meados do fim de abril e estourando um total de $449,326,618 arrecadados. X-Men: Primeira Classe, da Fox, chegou por aqui em Junho e conseguiu até o presente momento $353,624,124. Por fim, Capitão América: o primeiro Vingador, que veio em Julho, está numa marca de $368,608,363. Todos eles foram sucessos em suas estréias e conseguiram atingir de longe as expectativas de seus estúdios.

O Bom: Há algo se montando no ar. O caminho de sucesso dos personagens solo, juntamente com a boa campanha de marketing paralela nas diversas mídias, foi algo fundamental para dar mais segurança ao lançamento dos Vingadores no próximo ano. Com os principais personagens já bem estabelecidos, filmes sutilmente linkados, é hora apenas de por as peças no jogo e começar a partida. Que venham os Vingadores em 2012!

O Ruim: Curiosamente, este ano, as expectativas sobre algumas produções acabaram se mostrando bastante infundadas quando finalmente os filmes foram para as telas de cinemas. Dentre os três, X-Men First Class é o que certamente mais padecia com a má fama das produções anteriores e isso certamente lhe rendeu o mais baixo dos números de estréia em relação aos três citados (55 milhões quando comparados com 65 milhões de Thor e do Capitão). Porém, uma vez caindo no agrado do público, os números foram compensando e voltando a ter um total mundial bem próximo ao Capitão. Por sinal, o filme de Steve Rogers era outro temido pelos fãs, já que se trata a princípio de um personagem mais difícil de conquistar o público fora dos EUA e que tinha um diretor conhecido por alguns problemas em suas mais recentes produções. No fim, O primeiro Vingador acabou sendo dos três o que é considerado a melhor adaptação pelos fãs. Já o Thor, mesmo sendo inegável a sua renda, seria o que mais acabou deixando a desejar em termos de história. E tudo isso é prova de que ainda podemos nos surpreender e muito com o que vem por aí.

Renasce uma lenda, Morre outra…

2011

Este certamente já era esperado como sendo o ano do Capitão América, cheio de eventos bombásticos nos quadrinhos, renascimento do original, uma grande estréia na telona, infinitos encadernados de luxo e tantos especiais publicados e, no final de tudo, perdeu-se um mestre...

O Bom: Com o advento dos filmes, é notório que os personagens recebam um tratamento todo especial nas demais mídias. Como nos EUA, Capitão América teve aqui uma boa leva de especiais, com boas histórias (que já até haviam passado do tempo de serem publicadas) saindo em Avante, Vingadores! e estreando uma nova revista mensal com o personagem em destaque – Capitão América e os Vingadores Secretos. Quem cresceu alguns bons anos atrás, lembrará que da ‘Trindade’ Marvel, Steve Rogers sempre foi o mais bem recebido pelos brasileiros, tendo sua própria revista por quase 18 anos ininterruptos e mais de 200 edições. Vendo-o em destaque mais uma vez, dá até uma bela nostalgia. Não foi a toa que escolhemos o personagem como tema do Marvel Day de 2011. Longa vida a Steve Rogers...

O Ruim: Mas nem tudo foram só comemorações quanto ao Capitão este ano. Neste mês de Dezembro, faleceu nos EUA, o seu co-criador Joe Simon, parceiro de Jack Kirby nos tempos áureos da Timely e que deu vida a lenda, transformando-o no ícone que é hoje. Simon, que passou boa parte de sua vida lutando pelos direitos do seu maior personagem, lançou uma biografia antes de vir a falecer este ano e teve o orgulho de ver que a produção cinematográfica foi um sucesso de bilheterias, e mantendo a fidelidade das raízes do personagem.

Bem, e assim fechamos uma nova retrospectiva de eventos que marcaram 2011. O legal é que muita coisa desse ano foi apenas a sementinha para grandes frutos de 2012. Estamos na “estrada” para os Vingadores. Finalmente, as séries de TV baseadas em personagens Marvel mostraram o que têm nas mangas. A volta e estréia de animações há muito tempo aguardadas. Fora os eventos de quadrinhos que prometem estar ainda melhores. Vamos aproveitar tudo isso ao máximo, afinal, sabe-se lá se é o último.

Uma Feliz Virada para todos! Nos veremos em 2012!!

Coveiro

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