domingo, 30 de dezembro de 2012

Retrospectiva 616 para 2012

2012

E não houve nenhum outro ano como 2012! Esse jargão, que acabou se tornando bem popular mesmo para os leigos que vibraram com o Mais Poderoso Filme da Terra, se aplica perfeitamente a esses marcantes 365 dias para a Marvel. Enumerar e classificar aqui uma lista de tudo que ocorreu chega a ser até mesmo injusto, mas vamos nos arriscar. Como fizemos anteriormente, vamos elencar nosso TOP10 do ano. Venha conosco nesta viagem no tempo!

01. Coleção Histórica dos Vingadores:  Um novo jeito de contar velhas histórias
Na ideia de aproveitar a euforia do maior filme de super-heróis a ser lançado até hoje, a editora Panini resolveu investir mais uma vez nos clássicos e criou a Coleção Histórica dos Vingadores. Material reeditado de histórias clássicas, publicado em capa cartonada e num papel mais duro e pesado, que não deixou de perder a qualidade da coloração chapada de época. Tudo isso com um preço bastante reduzido e agradável ao leitor.

2012

O Bom: A Coleção histórica conseguiu um feito que a Biblioteca Histórica nunca teve. Ela conseguiu ter um ar muito mais vintage (a se tirar pela ótima decisão das capas) ao mesmo tempo que por um ótimo custo/benefício. Foi uma ótima maneira de  reapresentar de uma forma mais viável aqueles clássicos aos recém ingressos no mundo dos quadrinhos através do hype do filme dos Vingadores. De brinde, uma caixa organizadora, foi um atrativo a parte para conquistar mais consumidores. A expectativa é que mais coisas venham nesta formatação em 2013.


O Ruim: O consumidor deste tipo de material mais clássico pode ter acabado ficando um pouco perdido na decisão de comprar ou não esse material. Afinal, boa parte das histórias ali contidas fazem já parte das lançadas Bibliotecas Históricas do Capitão América e Homem de Ferro, e um pouco do Thor. Somente a dos Vingadores veio com material que há muito tempo não foi reimpresso. Neste caso, eu escutei mais  o meu lado de colecionador e preferi ter mais uma vez esses volumes na minha estante. Daí, resta a questão se a Panini ainda continuará com esse formato para futuras histórias clássicas  ou se ainda privilegiará a formatação das Bibliotecas baseadas originalmente nas MasterWorks americanas. Sinceramente, é uma escolha tão difícil que eu preferia que as duas acontecessem.


02.De volta a (antiga) Era do Apocalipse
Publicada originalmente na década de 90, mais ou menos por volta de 1995, a “Era de Apocalipse” foi um clássico imediato nas histórias em quadrinhos da Marvel. Repentinamente, a editora surpreendeu os fãs ao alterar momentaneamente a realidade do universo mutante como nós o conhecíamos, matando Xavier num passado e criado uma linha alternativa onde Magneto e seus X-Men combatiam o império doentio de Apocalipse na América. Na época, todas as revistas acabaram mudando de nome (com numeração também zeradas) por cerca de quatro meses e seu final deixou marcas que até hoje repercutem no universo regular da Marvel.

2012

O Bom: A ideia da Panini em publicar toda a saga foi ousada. Trata-se de um dos eventos mais longos da história dos mutantes, o que gerou os seis encadernados que vocês tem em mãos hoje (o último número no começo deste mês). O acabamento do material foi bem feito, trazendo inclusive histórias inéditas no Brasil. E pra ficar melhor ainda, o preço foi adequado. Até onde eu sei, o resultado foi bem promissor, o que pode render futuras longas edições deste tipo. A editora merece o parabéns por este projeto!


O Ruim: É quase opinião geral que a Era de Apocalipse deveria ter terminado nessas antigas histórias, mas infelizmente, como muitas vezes é de praxe nas editoras esticar até a exaustão os bons produtos, a Marvel continua até hoje. Se não bastasse as fracas histórias lançadas nas edições comemorativas de 10 anos da saga, o tema volta a tona nas atuais histórias da X-Force (lançadas em X-Men Extra aqui no Brasil, um tanto de forma irregular, diga-se de passagem). E pra piorar, quem anda acompanhando as histórias lá fora sabe que novas histórias (de qualidade questionável) ligadas a essa realidade voltaram a ser escritas. Isso provavelmente vai mais uma vez causar exaustão do tema. Ainda assim, vale as boas lembranças que agora ficaram devidamente guardadas nesses seis volumes.


03. SPCON 2012: O dia em que os heróis invadiram São Paulo...
Quem é pai, sabe como é ter orgulho de ver seu filho crescer e dar os primeiros passos. E se o site é nosso primogênito, o nosso evento é o caçula que merece todos os mimos. E como todo filho, criamos para o mundo. Do Marvel Day, surge o Super Power Con, agora um evento que é apadrinhado pela loja de quadrinhos Comix, com um novo lado DC numa parceria com o site Terra Zero e os apoios cruciais da editora Panini e do Senac. Realizado nos dias 2 e 3 de Junho, contando com artistas renomados da Marvel e da DC, exposição de fotos, estátuas em tamanho real, concurso de cosplays e desenhos, além de muita diversão para toda a família amante de super-heróis.

2012

O Bom: Desde o segundo Marvel Day, quando lotamos o espaço onde anteriormente realizávamos o evento, sabíamos que seria um desafio o próximo passo. Apostamos em algo maior e mais ousado, e suamos para realizar isso com sucesso. O resultado não podia ter sido mais surpreendente. Tivemos um ótimo retorno de todas as mídias, da internet, jornais impressos até redes de TV.  De um outro lado, editores e artistas convidados foram só elogios, o que mostrou uma satisfação geral.  Assim, todos que ajudaram a construir o SPCON estão mais de que parabéns. E que venham outros!


O Ruim: Não sei se seria certo classificar como “ruim”, mesmo porque lotar um local planejado para cerca de 2 mil pessoas nos deixou mais que felizes. E isso denota um potencial do evento para algo maior, mais ousado. Com isso, fica uma nova missão para 2013 – Tornar mais “super” o nosso Super Power Con. E lá vamos nós arregaçar as mangas já de hoje!


04.Vingadores: Avante e indo muito além nos cinemas
E houve um dia como nenhum outro, em que os maiores heróis do mundo se viram unidos contra uma ameaça comum. Naquele dia, os Vingadores nasceram… para combater os inimigos que nenhum super-herói poderia enfrentar sozinho! E esse dia foi 27 de Abril de 2012 para muitos. Foi um sonho realizado para todo marvete que achava que alguns poucos anos atrás que isto seria algo impossível. Para a história do Cinema, foi um marco.

2012

O Bom:  A repercussão de Vingadores não poderia ter sido melhor. Certamente, nenhum outro filme de herói atraiu tanta gente fora deste ramo como Vingadores. Fins de semana e fins de semanas lotados, com pessoas que ainda se deliciavam com as magníficas cenas em 3D e riam a beça com as piadas internas. Crianças começaram a adorar heróis que até pouco tempo desconheciam. Não foi a toa a conquista total de 1,5 bilhões total do filme (terceira maior franquia atual dos cinemas) e 63 milhões só no Brasil (maior até hoje no país). O sucesso do filme estabeleceu uma gigantesca franquia, onde já foram anunciados os próximos filmes até 2015 e uma serie de TV escrita por Joss Whedon baseada na SHIELD com previsão de lançamento para 2013.


O Ruim: É... bom... 2015 parece longe demais ainda! Chega logo!


05. Avengers Alliance: A hora e a vez dos jogos em Redes Sociais
Lançado em março deste ano com exclusividade para o Facebook, Marvel: Avengers Alliance é um jogo feito para divulgar o filme dos Vingadores, seguindo um estilo de estratégia de combates baseado em turnos, que pode ser tanto através de missões disponíveis como também contra outros usuários, as famosas batalhas PVP (player vs player). Foi desenvolvido pela Playdom em parceria com a Marvel Entertainment e o Disney Interactive Studio Group e também pode ser jogado através do website oficial da Playdom. A idéia é que você, incorporando um agente da S.H.I.E.L.D. que pode ser inteiramente personalizado e equipado com várias armas e uniformes conquistados durante o jogo, lute ao lado de dois outros heróis em cada partida para sobrepor os desafios de cada etapa do jogo ou o adversário desafio na partida. O divertido é não só estar lutando com seus personagens preferidos, mas também combatendo velhos e conhecidos vilões da Casa das Idéias.

2012

O Bom: O jogo se tornou uma febre em pouco tempo. Em três meses apenas, conquistou já a posição de 18° games mais jogado no Facebook, certamente servindo como um meio extra de popularizar não só os Vingadores mas heróis mais desconhecidos da casa das ideias. Atualmente, o número de jogadores supera os dois milhões. Isso fez com que rapidamente os fabricantes do game investissem em upgrade no jogo, dando missões extras temáticas dependendo da época do ano, inclusão de novos personagens que já eram muito requisitados por fãs, além de itens e bônus extras. O jogo certamente virou mais que uma mania, se tornando uma rotina de fãs (alguns bem novos até) da Casa das Idéias.


O Ruim: Evoluir no jogo requer tempo, requer sacrifício e requer dedicação. Isso acaba tornando-o certamente um dos jogos coletivos mais difíceis das redes sociais. Evoluir, pode exigir dias, ou mesmo semanas, o que acaba às vezes se desgastando mais do que se tirando proveito. E sem um nível elevado e sem alguns personagens conquistados, você acaba ficando sem poder realizar algumas das missões especiais. O vilão Apocalipse certamente se deleitaria no jogo dizendo que só os “fortes” chegarão ao final.

06. Homem-Aranha: As cinco décadas do Amigão da Vizinhança
Criado em 1962, o Amigão da Vizinhança, o Homem-Aranha, fez em Agosto de 2012 seus cinquenta anos, com histórias marcantes que não só nos acompanharam e nos divertiram, como fizeram o mesmo com nossos pais e estão fazendo com nossos filhos. Não há dúvidas de que o Cabeça de Teia é um marco da cultura conteporânea, estando certamente entre os personagens de quadrinhos mais conhecidos mundialmente e atravessando até séculos de fama.

2012

O Bom: E 2012 não só  contamos com o aniversário de criação do herói. No Brasil, o personagem acabou comemorando 500 edições mensais praticamente ininterruptas, isso se contarmos o tempo através das editoras como Ebal, RGE, Bloch, Abril e, agora, Panini. Na edição 126 da Panini, temos esse marco. A Panini também não deixou a data passar esquecida, lançando cards comemorativos com varias versões e momentos do Aranha, acompanhado de frases clássicas. E, sem falar, do filme, que apesar de ter causado muita polêmica entre os fãs, não deixou de ser um sucesso de bilheteria que já garantiu sua continuação em 2014. Parabéns, Peter Parker!


O Ruim: Mesmo com tantas datas comemorativas, o  aniversário de 50 anos do herói meio que passou batido lá mesmo nos EUA. Comparativamente, a Marvel não chegou a fazer muito por aquele que é o ícone de sua editora. Teve algumas capas especiais marcando os maiores eventos de cada época, um edição crossover com o universo 616 e Ultimate, e uma mera mensal na sua revista mensal. Pra piorar, os fãs não andam muitos felizes com os desdobramentos da futura edição comemorativa de número 700. Mas falemos dela em outro momento...

07. Essência do Medo, e que medo...
Publicada originalmente durante os filmes do Thor e Capitão América em 2011, a Essencia do Medo tinha como foco principal vincular os dois universos um tanto que díspares, misturando o misticismo da mitologia nórdica com o nazismo. Esse foi ponto recorrentemente abordado tanto no filme do Bandeiroso quanto na primeira temporada do desenho dos Vingadores. Paralelo a história heroica, a minissérie tenta fazer um bom paralelo com a situação econômica que o EUA vivia na época e até isso é refletido no nome que a batizou, “Fear Itself”, termo usado em parte do discurso de Franklin Roosevelt, quando ele assumiu e os EUA vivia uma fase bem similar de recessão.


2012
O Bom: Eu vou ter que torcer bastante para sair elogios aqui, pois mesmo com todo o potencial citado acima para discussão, a saga teve grandes problemas de narrativa e excessos de momentos desnecessariamente extravagantes, que a tornaram bem pueril em seu decorrer. Contudo, alguns Tie Ins, histórias relacionadas, se mostraram verdadeiras pérolas encontradas. O que mais acabou se destacando foi o Jornada ao Mistério, nome rebatizado do antigo título de Thor, que mostra o rejuvenescido Loki como protagonistas. Publicado aqui de forma completa com as nove primeiras edições em Avante, Vingadores 56, esta é um revista digna pra todo e qualquer leitor que queira se divertir, além de valorizar e muito a malfadada saga.


O Ruim: Conceitos políticos parcamente trabalhados, vilões que acabam sendo colocados de forma rasa, exagero de algumas cenas impactantes mas que se perdem no contexto do porquê de existirem ali, reinterpretação cheia de furos dos mitos nórdicos da Marvel,  finalização anti-climática que acaba não herdando nada marcante e, mais uma vez, excesso de tie ins desnecessários são apenas parte da lista que facilmente posso montar de cabeça sobre a saga. Em resumo, foi uma má escolha de roteiro em cima de uma temática que podia ter dado muito certo nas mãos de um outro escritor. A Essencia do Medo acabou ficando bem abaixo da já tão criticada Invasão Secreta, o que é de lamentar pois os desenhos de Stuart Immonnem estão magniníficos. E pra piorar um pouco mais, a Panini acabou vacilando ao deixar um pouco bagunçada a ordem de alguns tie ins publicados aqui no Brasil. Tudo poderia ter sido corrigido com um checklist. Foi um tratamento ruim dado a uma saga já bem ruim.



08.Marvel Now: O Futuro é Agora
Antes que vocês fechem a página desesperadamente para fugir de spoilers, eu já adianto que não é minha intenção aqui falar das histórias per si, mas sim da Iniciativa. Anunciada no começo do segundo semestre de 2012 como sendo não apenas um nova fase da Marvel após a saga AvX, mas sim uma reestruturação completa dos títulos, a Marvel Now causou um furor no mercado. Foi algo como nunca se viu antes na Casa das Idéias. Obviamente, isso se tratava de uma resposta com um ano de atraso ao reboot da DC, mas diferente dele, a empreitada foi muito mais ousada. A Marvel não buscou se retrair e reinterpretar velhos conceitos. Ela decidiu lançar ao futuro e colocá-lo agora. Acompanhados pelas mudanças em todas as equipes criativas nos titulos, os heróis deram um passo além, permitindo-se sofrer mudanças, abraçar até mesmo outros conceitos.


2012

O Bom: Se a ideia era mais uma vez sacudir o mercado de quadrinhos americanos, a Marvel conseguiu seu intento logo no primeiro mês. A revista que é carro-chefe, Uncanny Avengers, atingiu em outubro, mês de lançamento, a quantia estimada de mais de 300 mil exemplares vendidos.  E no mês de novembro, a Marvel se estabeleceu como magnânima, com oito títulos entre  os dez mais vendidos. Além dos números,  as revistas tem conquistado uma grande aceitação do público e crítica especializada, principalmente All New X-Men, Indestructible Hulk e Vingadores.


O Ruim: Nem todas as mudanças parecem ter agradado aos leitores e este é o caso do Homem-Aranha. Sequer a revista Superior Spider-Man foi lançada e já temos um grave problema de aceitação do público com as mudanças vindouras. Tudo graças a imagens vazadas da edição 700, que revelaria muito mais que mudanças de atitudes do herói. Evitaremos falar sobre isso aqui, mas fica disponível o link para o pessoal que quiser se arriscar nos spoilers.

* Confira nossos podcasts us sobre as primeiras histórias publicadas do Marvel Now, clicando aqui, aqui e aqui.


09. Shark-Girl: De Pernambuco para o Mundo
Como consequências diretas da saga AvX, novos personagens eram prometidos, combinando inclusive com a nova fase da Marvel Now promovida pela editora. Curiosamente, uma dessas personagens, que faria sua estreia na edição 20 de Wolverine e os X-Men era brasileira, o que já consideraria muito bom. Contundo, para minha surpresa, na quarta-feira de lançamento da revista, fui surpreendido com a notícia de que a Shark-Girl, a Menina-Tubarão,  de nome Iara dos Santos, era nada mais e nada menos que Pernambucana.

2012

O Bom: Iara não é a primeira personagem da Marvel nascida no Brasil. Antes dela, temos o carioca Roberto da Costa, o Mancha Solar, mas certamente isso é mais um marco, uma valorização do nosso país, que é um dos cinco maiores do mundo, mas tão pouco conhecido internacionalmente. Pontuando como uma recifense  (fora dos clichês da Amazônia e Rio de Janeiro), a Marvel acaba abrindo as portas do nosso país para que mostrar algo mais. E quem leu a revistinha, viu que houve um cuidado de retratar lugares peculiares do recife nos desenhos, algo que foi confirmado a mim pelo desenhista Steve Sanders numa conversa no Twitter. Há nitidamente também uma preocupação maior da Marvel em identificar mais sobre nosso país, evitando erros grosseiros como confundir nossa língua como sendo espanhol. Roberto da Costa inclusive solta vez ou outra gírias bem cariocas como um “fala sério”. É justa valorização, principalmente por termos tão famosos desenhistas brasileiros trabalhando com exclusividade na Casa das Idéias. Em outra via, a notícia também foi bem repercutida em jornais locais, do Recife e do Brasil como um todo.


O Ruim: São poucos pontos ruins a apontar nessa história. Passando as vistas em alguns comentários, noto que houve uma recriminação de alguns leitores (ou pessoas que apenas passaram os olhos pela notícia) sobre a correlação que fizeram com “tubarão” e “Recife” como sendo algo pejorativo. Eu, como Recifense, não costumo ser tão radical. Sou bem condescendente com algumas generalizações que acabam acontecendo e, quem já visitou minha terra sabe que, por mais trágicos que sejam os ataques, aos poucos acabou virando um meme local difícil de desassociar, mas que poder render alguns piadas bem criativas para alegrar turistas.

10.Cisma: Cada mutante no seu quadrado...
Praticamente pegando o final da nossa retrospectiva, mas que pela sua importância no futuro não poderia ficar de fora dessa lista, o Cisma mutante finalmente chegou aqui no Brasil. As edições 131 e 132 das mensais dos X-Men contém o todo da minissérie em cinco partes que foi responsável por dividir os mutantes em dois diferentes lados – Ciclope, residindo em Utopia, e Wolverine, que migrou de volta para Nova York.

2012

O Bom: Já havia um bom tempo em que as histórias dos títulos mutantes vinham sendo consideradas mornas, meio que sucateadas, principalmente quando comparadas aos demais títulos da Marvel. Quando o Cisma veio, teve a força para chacoalhar as revistas e dar uma nova e interessante perspectiva as histórias, como não vinha se fazendo a um bom tempo. Cabe chamar uma atenção particular a um novo título lançado na época, Wolverine e os X-men, escrito por ninguém menos que Jason Aaron, e que vem sofrendo elogiosas críticas desde seu lançamento até os dias de hoje. No Brasil, essa revista já foi anunciada como parte do mix da mensal do Wolverine a partir de Janeiro. O Cisma também tem uma particular importância por ser um tipo de prelúdio importante pra futura megassaga Vingadores vs X-Men, que chegará aqui no Brasil em 2013.


O Ruim: Apesar de sua importância, o Cisma pode ter passado batido para muitos, já que todos os seus acontecimentos se resumiram a duas mensais nas revistas mutantes, passando-se apenas como histórias comuns. Acaba sendo curioso pensar nas razões para que a editora Panini não tenha lançado a saga num especial com acabamento e qualidade de páginas melhor, já que uma das premissas da editora é começar a adiantar o material publicado e diminuir o espaço de tempo entre as publicações do Brasil e EUA. Lá fora, a minissérie foi responsável por realmente dividir as revistas com temáticas mutantes em lados. É isso também é esperado que aconteça de alguma forma entre as publicações no Brasil


Bom, espero que tenham curtido nossa lista do ano. Trata-se, é claro, de um lista não exclusiva da Marvel, mas muito mais particular, para todos que compõem este site - Editores, Redatores, Colaboradores e Leitores - todos que compõem o que o 616 é.

 E com a chegada do fim do ano, encerramos aqui mais um ciclo, já preparados para o próximo! 2013 vem aí e já em Janeiro estaremos completando seis anos. Geralmente, um número bem peculiar para nós!

Uma Ótima Virada de Ano para todos e até 2013!

Coveiro

PS: Confira também nossa retrospectiva de 2009, 2010 e 2011!

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