quinta-feira, 13 de setembro de 2018

A origem do primeiro Espírito da Vingança que cavalga um Mamute flamejante



*ATENÇÃO! Esse artigo contém spoilers da edição que está sendo publicada nos EUA! Leia por sua própria conta e risco!

A origem do primeiro Ghost Rider na Terra é muito mais simples e até dinâmico do que se esperava e apenas acrescenta a história, não alterando em nada do que realmente sabemos sobre o Espírito da Vingança. Então, não tomarei muito tempo com detalhes e apenas colocarei o contexto bem resumido! A real leitura da história fica por conta do vislumbre do sempre belo traço da italiana Sara Pichelli, que não houve nenhuma ousadia em seu trabalho, apenas mantendo a mesma ideia de uma narrativa simples e sem complicações.

A história nos apresenta um garoto das cavernas que mal se lembra dos pais, mas é alguém que nasceu com um nível de inteligente a frente dos outros membros do bando de primitivos. E todo esse contexto em um período de inverno intenso, com muita neve. Até chegar um estranho na sua caverna e matar parte do grupo, para se tornar o novo líder e tomar tudo pra si.


Esse estranho olha para o garoto e sabe que ele é diferente dos outros e conversa com ele sobre como é enfrentar o Grande Branco, que é como chamavam toda aquela neve. É percebido aqui que tanto esse estranho quanto o garoto, possuem uma habilidade de diálogo, o que é impressionante para o garoto, que se achava um tanto quanto único. 


Em dado momento, o grande estranho se apresenta como uma outra coisa, uma coisa grande e com muita fome, que foi capaz de devorar todo o restante do grupo de primitivos que havia restado, deixando apenas o garoto vivo. É aqui que o garoto ganha um nome, que até então se quer tinha um. Por ser o único sobrevivente, o gigante fera branca o chama de Fantasma e diz que se ele quiser saber o verdadeiro nome da fera, que ele vá atrás dela, se puder.


E é o que o garoto Fantasma faz! Enfrenta a neve atrás da grande besta branca e descobrir como se vingar. Em um momento, ao cair na neve de tanta exaustão, uma cobra branca o encontra e lhe fala (pois é... isso mesmo, bem místico, meio bíblico até) que se quiser uma ajuda para buscar vingança pelo seu bando, ele só precisa falar o nome dela, da cobra, e o "acordo" está feito. Se vocês entenderam a referência, vão saber exatamente o nome da cobra. E eis que o garoto, enroscado pela cobra pronuncia o nome. MEFISTO!


Isso mesmo! Aqui nasce o primeiro Ghost Rider e que foi acolhido por um grupo de mamutes que passou no momento do fechamento do acordo. 


Anos se passaram e o Espírito da Vingança, com a sua Mamute flamejante (sim, é UMA mamute sua montaria) encontra sua presa, o grande estranho que assassinou todo o seu bando. 


E no combate, o Ghost Rider ouve o nome da grande Fera Branca. WENDIGO! Isso mesmo. A história nos apresenta também a aparição do primeiro Wendigo na Terra e que foi derrotado pelo Espírito da Vingança, mas não sem um preço. 


A fera derrubou do penhasco sua mamute, deixando esse Fantasma novamente em sua solidão, apesar de ter conseguido a sua vingança.


Porém, em seu luto solitário, aparecem duas figuras que conhecemos, Odin e Fênix. Eles vieram para chamar o Ghost Rider para fazer parte de algo maior e não mais continuar sozinho.


Como havia mencionado no começo, a história é realmente bem simples, nada complexo e apenas pode deixar mais espaços para se trabalhar outras possibilidades, mas nada que realmente possa ser de grande significância. É uma boa história e distrai muito bem. Realmente o que mais segura a história é a arte de Sara Pichelli com as cores de Justin Ponsor, que vem mantido muito bem essa parceria na arte. Se as outras histórias de origem se mantiver nesse nível, acredito que seja um arco interessante para se ler, sem nenhum compromisso! É uma história que compraria com certeza, por causa da artista.

Marcus Pedro

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