Enquanto a Fabulosa X-Force lidava com problemas como a mente de Bishop e as intrigas entre Fantomex e seus “irmãos”, a Rainha das Aparições vinha fortalecendo seu exército e desenvolvendo seu plano. Agora, chegou o momento decisivo da guerra de Psylocke, Tempestade, Pigmeu, Bishop, Espiral e Urso Demoníaco contra a terrível Cassandra Nova do futuro e seus lacaios. E é bom que os heróis saibam: perder essa guerra significará o fim da humanidade.
As edições 011 e 012 de X-Men Extra trazem o último arco de Fabulosa X-Force (...bem, pelo menos o último arco solo da série; saiba mais sobre isso no final desse resumo), com roteiro de Sam Humphries e arte dividida entre Phil Briones, Angel Unzueta e Dalibor Talajic (então, não estranhem se algumas páginas tiverem uma arte linda e outras parecerem um tanto malfeitas). Pois bem, vamos à história?
Vale relembrar, as Aparições (também conhecidas como Mummudrai) são “gêmeos malignos” nascidos ao mesmo tempo que cada ser vivo. Elas se alimentam dos medos e dúvidas das pessoas, e vivem presas em uma dimensão psíquica nas trevas. Embora tenha conseguido trazer várias Aparições à Terra, o plano de Cassandra é romper o véu que separa os dois mundos, permitindo que as criaturas malignas invadam todo o planeta. Para isso, ela criou uma “prisão psíquica” em torno de Los Angeles, impedindo que Psylocke contatasse outros heróis para ajuda-la. O passo seguinte: o sacrifício de um telepata.
O “felizardo” foi Phil, um homem desiludido que sequer sabia que tinha o dom da telepatia, seduzido pelas promessas de Cassandra. A Fabulosa X-Force descobriu que sua inimiga encontrava-se no famoso Chinese Theatre, invadiu o lugar e conseguiu destruir várias aparições – mas não evitaram que Cassandra, no corpo da pequena Ginny, fizesse Phil perder a cabeça... literalmente! De quebra, a vilã retomou controle sobre o Urso Demoníaco, fazendo-o capturar Psylocke e fugir com ela e com a cabeça de Phil. Com o sacrifício, a Lua começa a se cobrir de sangue, Aparições começam a surgir por toda a cidade e, quando o satélite natural da Terra estivesse completamente coberto de sangue, tudo estaria perdido. A única forma de impedir isso seria o sacrifício de outro telepata – o problema é que as únicas na cidade naquele momento eram Betsy e Ginny, e ambas estavam sob poder da Rainha das Aparições...
Enquanto os demais heróis tentavam proteger a população de Los Angeles e resgatar sua amiga presa no Observatório Griffith (levantado por uma Aparição gigantesca), Psylocke recebia uma proposta tentadora de Cassandra: a vilã trouxe de volta a Aparição de Betsy e a transformou no corpo original da ninja telepata. Se Elizabeth concordasse em ajudá-la, ela permitiria que a heroína recuperasse seu corpo (nota: esta já é a terceira vez nos últimos anos que o corpo original de Psylocke é trazido de volta...).
Mas a tentação não deu certo, e logo Pigmeu chegou para o resgate de Betsy. Um resgate malsucedido, diga-se de passagem, porque os dois acabaram jogados do outro lado do véu, no mundo das Aparições, onde a ninja precisou erguer uma redoma psíquica para impedir que ambos fossem aniquilados pela horda de criaturas. Quando tudo parecia perdido, um relâmpago de Tempestade rompeu o controle de Cassandra sobre o Urso Demoníaco, que atravessou o véu para salvar os dois heróis, mas acabou preso novamente em seu mundo de origem. Enquanto isso, Espiral conseguiu infectar Ginny com o veneno antiaparição fabricado por Bishop, fazendo Cassandra ter que fugir do corpo de sua protegida; após pegar Ginny, Espiral... se mandou, deixando seus aliados para trás.
A vilã reformada voltou a ser vilã? Felizmente, não: ela apenas foi levar Ginny a um local seguro e voltou para o combate contra Cassandra Nova, agora possuindo o corpo original de Psylocke que havia fabricado a partir da Aparição de Betsy. Enquanto lutava, Cassandra mais uma vez revelou a raiva que sentia dos humanos normais, capazes de viver no plano físico – foi então que Betsy resolveu mostrar a ela que ter um corpo tem suas desvantagens, usando a adaga psíquica para prender a vilã em seu corpo original. Agora, ela estava sujeita ao frio, à dor... e à morte. Sem pensar duas vezes, Psylocke atravessou seu corpo original com a espada, matando a Rainha das Aparições e, de quebra, impedindo que a Grande Corrupção se concretizasse. Pelo jeito essa Cassandra perdeu muito de seu poder no futuro, porque sua versão do presente deu muito mais trabalho para ser derrotada...
Final feliz? Nem tanto: várias Aparições ainda vivem pelas sombras da cidade, aguardando uma nova oportunidade para tentar conquistar o mundo. Betsy, que havia prometido para si mesma nunca mais matar, acabou quebrando sua promessa após apenas vinte dias. O Urso Demoníaco, como já foi dito, ficou preso do outro lado do véu entre os dois mundos. E, durante a luta, Bishop descobriu que Tempestade mexeu em suas memórias, e não está nada feliz com isso...
Assim termina a fase principal da segunda Fabulosa X-Force. E, embora não tenha sido uma série ruim, infelizmente ela passou longe de ser tão fabulosa como a encarnação anterior da equipe. Ao longo da série, Humphries demonstrou ter várias boas ideias, como o desenvolvimento da relação entre Psylocke e os três Fantomexes, a regeneração de Bishop, a humanização de Espiral e o retorno de Cassandra Nova (sério, por que nenhum roteirista trouxe ela de volta antes? Estamos falando de uma das maiores vilãs que os X-Men já enfrentaram, caramba!); o problema é que ele não pareceu saber executá-las direito, o que resultou nas tramas se atropelando e sendo concluídas de forma abrupta. Outra falha foi a distribuição de espaço dada aos personagens: enquanto Betsy, Bishop e Espiral tiveram bom desenvolvimento, Pigmeu foi reduzido a uma mera figura cômica, e a presença da Tempestade na série simplesmente não fez diferença nenhuma. Há quem diga que essa série foi uma das piores do ano; discordo que tenha sido uma das piores, mas não dá pra negar que também passou longe de ser uma das melhores.
Seja como for, agora tudo acabou, certo? Errado! Tudo será concluído com Vingança (não, não estou falando do encadernado...), um crossover que colocará a X-Force de Psylocke frente a frente com a X-Force de Cable. Bishop reencontrando Esperança e Cable? Já deu pra perceber, né, a treta vai ser feia... aguardem e confiram!
As edições 011 e 012 de X-Men Extra trazem o último arco de Fabulosa X-Force (...bem, pelo menos o último arco solo da série; saiba mais sobre isso no final desse resumo), com roteiro de Sam Humphries e arte dividida entre Phil Briones, Angel Unzueta e Dalibor Talajic (então, não estranhem se algumas páginas tiverem uma arte linda e outras parecerem um tanto malfeitas). Pois bem, vamos à história?
Vale relembrar, as Aparições (também conhecidas como Mummudrai) são “gêmeos malignos” nascidos ao mesmo tempo que cada ser vivo. Elas se alimentam dos medos e dúvidas das pessoas, e vivem presas em uma dimensão psíquica nas trevas. Embora tenha conseguido trazer várias Aparições à Terra, o plano de Cassandra é romper o véu que separa os dois mundos, permitindo que as criaturas malignas invadam todo o planeta. Para isso, ela criou uma “prisão psíquica” em torno de Los Angeles, impedindo que Psylocke contatasse outros heróis para ajuda-la. O passo seguinte: o sacrifício de um telepata.
O “felizardo” foi Phil, um homem desiludido que sequer sabia que tinha o dom da telepatia, seduzido pelas promessas de Cassandra. A Fabulosa X-Force descobriu que sua inimiga encontrava-se no famoso Chinese Theatre, invadiu o lugar e conseguiu destruir várias aparições – mas não evitaram que Cassandra, no corpo da pequena Ginny, fizesse Phil perder a cabeça... literalmente! De quebra, a vilã retomou controle sobre o Urso Demoníaco, fazendo-o capturar Psylocke e fugir com ela e com a cabeça de Phil. Com o sacrifício, a Lua começa a se cobrir de sangue, Aparições começam a surgir por toda a cidade e, quando o satélite natural da Terra estivesse completamente coberto de sangue, tudo estaria perdido. A única forma de impedir isso seria o sacrifício de outro telepata – o problema é que as únicas na cidade naquele momento eram Betsy e Ginny, e ambas estavam sob poder da Rainha das Aparições...
Enquanto os demais heróis tentavam proteger a população de Los Angeles e resgatar sua amiga presa no Observatório Griffith (levantado por uma Aparição gigantesca), Psylocke recebia uma proposta tentadora de Cassandra: a vilã trouxe de volta a Aparição de Betsy e a transformou no corpo original da ninja telepata. Se Elizabeth concordasse em ajudá-la, ela permitiria que a heroína recuperasse seu corpo (nota: esta já é a terceira vez nos últimos anos que o corpo original de Psylocke é trazido de volta...).
Mas a tentação não deu certo, e logo Pigmeu chegou para o resgate de Betsy. Um resgate malsucedido, diga-se de passagem, porque os dois acabaram jogados do outro lado do véu, no mundo das Aparições, onde a ninja precisou erguer uma redoma psíquica para impedir que ambos fossem aniquilados pela horda de criaturas. Quando tudo parecia perdido, um relâmpago de Tempestade rompeu o controle de Cassandra sobre o Urso Demoníaco, que atravessou o véu para salvar os dois heróis, mas acabou preso novamente em seu mundo de origem. Enquanto isso, Espiral conseguiu infectar Ginny com o veneno antiaparição fabricado por Bishop, fazendo Cassandra ter que fugir do corpo de sua protegida; após pegar Ginny, Espiral... se mandou, deixando seus aliados para trás.
A vilã reformada voltou a ser vilã? Felizmente, não: ela apenas foi levar Ginny a um local seguro e voltou para o combate contra Cassandra Nova, agora possuindo o corpo original de Psylocke que havia fabricado a partir da Aparição de Betsy. Enquanto lutava, Cassandra mais uma vez revelou a raiva que sentia dos humanos normais, capazes de viver no plano físico – foi então que Betsy resolveu mostrar a ela que ter um corpo tem suas desvantagens, usando a adaga psíquica para prender a vilã em seu corpo original. Agora, ela estava sujeita ao frio, à dor... e à morte. Sem pensar duas vezes, Psylocke atravessou seu corpo original com a espada, matando a Rainha das Aparições e, de quebra, impedindo que a Grande Corrupção se concretizasse. Pelo jeito essa Cassandra perdeu muito de seu poder no futuro, porque sua versão do presente deu muito mais trabalho para ser derrotada...
Final feliz? Nem tanto: várias Aparições ainda vivem pelas sombras da cidade, aguardando uma nova oportunidade para tentar conquistar o mundo. Betsy, que havia prometido para si mesma nunca mais matar, acabou quebrando sua promessa após apenas vinte dias. O Urso Demoníaco, como já foi dito, ficou preso do outro lado do véu entre os dois mundos. E, durante a luta, Bishop descobriu que Tempestade mexeu em suas memórias, e não está nada feliz com isso...
Assim termina a fase principal da segunda Fabulosa X-Force. E, embora não tenha sido uma série ruim, infelizmente ela passou longe de ser tão fabulosa como a encarnação anterior da equipe. Ao longo da série, Humphries demonstrou ter várias boas ideias, como o desenvolvimento da relação entre Psylocke e os três Fantomexes, a regeneração de Bishop, a humanização de Espiral e o retorno de Cassandra Nova (sério, por que nenhum roteirista trouxe ela de volta antes? Estamos falando de uma das maiores vilãs que os X-Men já enfrentaram, caramba!); o problema é que ele não pareceu saber executá-las direito, o que resultou nas tramas se atropelando e sendo concluídas de forma abrupta. Outra falha foi a distribuição de espaço dada aos personagens: enquanto Betsy, Bishop e Espiral tiveram bom desenvolvimento, Pigmeu foi reduzido a uma mera figura cômica, e a presença da Tempestade na série simplesmente não fez diferença nenhuma. Há quem diga que essa série foi uma das piores do ano; discordo que tenha sido uma das piores, mas não dá pra negar que também passou longe de ser uma das melhores.
Seja como for, agora tudo acabou, certo? Errado! Tudo será concluído com Vingança (não, não estou falando do encadernado...), um crossover que colocará a X-Force de Psylocke frente a frente com a X-Force de Cable. Bishop reencontrando Esperança e Cable? Já deu pra perceber, né, a treta vai ser feia... aguardem e confiram!
