Guerra dos Reis: Salve, Imperador Raio Negro!

Com a invasão skrull na Terra sendo mal sucedida, muitas das belonaves dos aliens verdes que estavam preparadas para invadir o nosso planeta azul ficaram sem ter para onde ir. Restou a esses guerreiros fazer o que mais sabem, esconder-se. Contudo, um grupamento liderados pelo comandante H’Jke Jeeku acabou confrontando algo inusitado. Algo vindo em grande velocidade veio de encontro a eles e... culminou na destruição de todos naquele trecho do cosmo. Dizem que no espaço ninguém pode ouvir gritos, mas aquilo – o que quer que fosse – estava fazendo um som ensurdecedor.

O mistério disso tudo é solucionado em Guerra dos Reis, a mais nova série cósmica da Marvel que finalmente chega ao Brasil. Aqui, Inumanos e Shiars, dois povos que até então se mantiveram bem esquecidos das mãos da dupla Dan Abnett e Andy Lanning, finalmente entram em choque. E as conseqüências vamos ver agora, a começar pelo prólogo lançado no mês passado.

Toda a narrativa aqui acontece pelos olhos de Cristalys, a inumana irmã de Medusa, esposa de Raio Negro e que foi prometida a Ronan, em troca de achar o seu rei raptado. Agora, Blackagar Boltagon está de volta e não parece nada feliz com os Skrulls. Diferente de todas as outras vezes, Raio Negro não mais tomará um atitude passiva.

Ele, sua esposa Medusa, seu irmão Maximus, os primos Tritão, Karnak e Gorgon, e a cunhada Cristalys se encaminham para a Câmara de Dispositivos. Lá, só há criações de Maximus, que planejava usar todas elas para tornar a raça Inumana ainda mais poderosa. No passado, quando brigaram, Raio Negro resolveu trancafiar todas elas ali. Agora, parece decidido a usá-las, principalmente uma delas em particular.

Então, a narrativa segue para fora de Attilan, quando vemos a grande cidade inumana se tornar uma gigantesca espaçonave. Todo o lugar se ergue da lua e parte em velocidade lúmica graças a um equipamento criado por Máximus, o ecopacitador, capaz de transformar a voz de seu poderoso irmão em extraordinária energia.

E é assim que descobrimos o que destruiu os skrulls. A ira de Raio Negro foi implacável. Ali, ele mostrou o que é ser inumano, para que exatamente os Krees criaram eles. Nem mesmo a última nave dos aliens verdes conseguiu escapar ilesa. Ela se infiltrou em espaço shiar e mesmo assim Blackagar Boltagon a seguiu até a sua destruição. O resultado disso foi que três naves shiars acabaram se intrometendo no meio e foram pegas no meio do ataque. E isso é algo que os inumanos mal tinham conseqüência do que estavam causando.

Algum momento depois, Cristalys e sua irmã, a rainha Medusa, tiveram uma discussão. A caçula parece bem revoltada com a nova atitude real e se surpreende ainda mais quando ouve da boca da irmã que os próximos da lista são os Krees.

E isso nos leva ate Hala, o mundo imperial dos aliens azuis que atualmente são governados por Ronan. O acusador acabou de saber que os inumanos alcançaram as fronteiras de seu império. Este era um dia já previsto por ele e, então, se prepara para o combate. Um combate que terão que confrontar sozinhos, pois mesmo os seus recentes aliados como Blastaar, da Zona Negativa, não lhe retorna sinal.

Do outro lado, na sala do trone de Atillan, Karnak mostra seu plano e como descobriu as fraquezas do escudo que protege Hala. Para ele, com um fácil ajuste, é possível teleportar todos para lá. E enquanto vê os planos de ataque sendo organizados, Cristalys fica pensativa. Pelo menos, uma coisa parece ser promissora nisso tudo – seu casamento com Ronan previamente combinado não se mostra mais necessário.

Então, temos o ataque. As forças inumanas invadem de supetão a Capital Kree. Todos ali estão protegidos com armaduras de ecoesqueleto e munidos de armas de eco. Tudo ali são obras criadas por Maximus no passado. A vitória é iminente e ante tudo aquilo, Ronan apenas fica vislumbrado. “Eles são magninificos” ele diz.

As portas do palácio de Hala, Ronan os recebe com seu martelo em riste. Reclama desdenhando que percebe que não estão ali para celebrar um casamento, mas Medusa logo o desarma e diz que talvez tenham vindo ali para isso. Ela e Raio Negro estão ali para assumir o posto de superiores para os quais foram criados. Estão ali para levar os Krees ao próximo estágio da sua evolução. E para tal, basta Ronan dizer duas palavras em acordo.

O atual dirigente dos Krees pondera por um tempo. Ele e Cristalys trocam olhares rápidos. Então, ele se ajoelha e chama Blackagar Boltagon de “meu senhor”. Cristalys se assusta e todos os demais param por um segundo. O inesperado ocorreu. Raio Negro é não só mais Rei dos Inumanos, mas de Imperador dos Krees.

E antes do fim, um breve epilogo mostra as conseqüências da invasão inumana nas fronteiras do império Shiar. Um entendiado Vulcano recebe a notícia pelo general Ka’aardum e deixa um sorriso transparecer em seu rosto. Aquilo é um convite para a Guerra.

Continua aqui no site em Guerra dos Reis: Filhos do Átomo, Pais da Guerra, por Léo!

Coveiro