segunda-feira, 5 de abril de 2010

Thor: Regicídio


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Ainda não estão claros para nós quais são os planos finais de Loki, o Deus da Trapaça, mas é fato que tudo que ele orquestrou até então, parece sair conforme planejado. Desde sua forma feminina roubando a possibilidade da bela Sif retornar para seu amado Thor até suas articulações para ele mesmo recriar seu passado tem sido um sucesso. E mais uma parte dessas suas artimanhas volta a se mostrar na edição 74 de Novos Vingadores.

É inverno e o vilão da trapaça apenas observa os flocos de neve caindo sobre Nova York. Não é difícil imaginar que ele esteja correlacionando tudo aos tenebrosos invernos de Asgard. E é dessas lembranças que ele extrai a próxima ameaça a seu meio-irmão Thor. Loki, que no passado foi responsável pelo sumiço de seu próprio avô, pai de Odin, o traz de volta... em pleno confuso século XXI.

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Então, Bor volta a vida, só que num mundo complexo, cheio de pessoas com roupas e modos diferentes do seu. Ao seu redor, veículos se movem ruidosos sem nenhum animal para puxá-los. E pra piorar, algum feitiço deve ter sido lançado, pois tudo que ele enxerga mais parece saído do inferno.

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Loki não montou seu plano à toa. Perto dali, estava a enfermeira Jane Foster, outrora amante de Blake, alterego do Thor em Midgard. Foster não pensou duas vezes ao tomar o telefone e realizar sua chamada. Minutos depois, Thor aparece na maior cidade dos EUA pronto para dar fim ao descontrolado Bor, sem sequer saber que aquele era seu desconhecido avô.

Contudo, Bor depara-se com o Asgardiano e apenas vê a imagem de um monstro ali. E o pior, percebe que ele tem a força de seu filho, Odin, e fica ainda mais furioso. Com sua alabarda, ataca vorazmente o Deus do Trovão com o intuito errôneo de vingar a morte de seu filho.

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E a batalha se estende por ruas, atravessando prédios e pondo todos na cidade em perigo. E quando num dos mais violentos golpes, Bor acaba segurando o martelo, Thor vê que aquele desconhecido não é um asgardiano qualquer. Ele certamente vai lhe dar muito trabalho. Praticamente, as forças dos dois Deuses acabam se igualando, mas Thor acaba percebendo que não haverá vitória fácil sozinho.

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E assim, ele convoca os Vingadores.

Todavia, quem aparece não são exatamente os heróis-irmãos que o Deus do Trovão esperava. Norman Osborn, na armadura do Patriota de Ferro, juntamente com seus Vingadores Sombrios chega no local de batalha, argumentando que Thor e o asgardiano desconhecido estavam bem fora da área que lhes aprouveram a tal “imunidade diplomática”. E mediante a destruição que causavam, era preciso por a ordem no lugar... acabando com os dois.

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Bor fica ainda mais confuso com a entrada desses novos personagens na jogada. Tudo piora quando sua vista nebulosa só vê mais demônios se degladiando e até mesmo vindo contra ele. A resposta é ainda mais avassaladora, pondo todos aqueles falsos ‘heróis’ imediatamente fora de combate. Thor também não se demora pra por o Patriota de Ferro fora de sua vista. Com um semáforo, lança Osborn com armadura e tudo para fora da cidade. E então, sua luta eterna contra Bor volta a pauta.

Longe dali, finalmente, Loki dá mais um passo em seu plano. Com a esfera presa em seu cetro, o Deus da Mentira mostra ao príncipe Balder os acontecimentos em Nova York. Também revela que descobriu quem é Bor e lamenta pelo que está prestes a acontecer. Balder se desespera e pede para que o máximo seja feito antes que algum mal maior ocorra.

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E o pior acontece. No auge da batalha entre essas duas gerações de guerreiro, Thor conjura toda a fúria do Mjonir e dá o mais violento golpe daquela batalha. É um movimento fatal. Bor é mortalmente ferido.

Neste exato momento, Loki traz Balder até ele. O príncipe-guerreiro vê o corpo de seu avô no chão e percebe que foi tarde demais. Com desconsolo, alerta Thor que ele, sem saber, acabou matando seu avô. E nas últimas palavras deste em seus braços, fala que o espírito dele sempre estará com Odin em Valhalla. O Deus do Trovão grita desconsolado.


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Mas não acabou. No final, Loki despejou seu veneno. Lembrando a todos a lei de Asgard de que qualquer um que mate um membro da família real perde todos os seus direitos, exige que Thor seja deposto e exilado. E é o que mais tarde é feito, na presença de todos os súditos asgardianos.

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Sem ao menos querer se defender, Thor simplesmente dá as costas, põe seu elmo e parte dali cabisbaixo. Triste, Balder também baixa a cabeça e Loki tenta consolá-lo dizendo que sua atitude foi a mais correta. O Deus da trapaça chega até mesmo a querer contaminar a amizade entre os dois, sugerindo que a briga pela sucessão do trono poderia fazer com que Balder fosse também uma potencial vítima da ira de Thor no futuro. O príncipe Balder puxa sua espada e ameaça Loki caso ele volte a abrir sua língua negra mais uma vez.

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Então, a última cartada de Loki é lançada aqui. Em conversa com outros asgardianos, o Deus da Mentira comenta que aquilo até que não foi um castigo tão grave para Thor, que é bem acostumado com o mundo lá de fora e pode muito bem sobreviver. Eles, no entanto, estão presos ali, rodeados apenas por um deserto vazio.

Então, com a curiosidade atiçada, os asgardianos perguntam de que adiantaria desejar algo que não podem ter. Loki comenta que existe sim um lugar na terra que os receberia bem e em muito lembra a antiga Asgard. Chama-se Latvéria e seu rei é ninguém menos que Victor Von Doom.

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E assim, tem-se o desfecho dessa edição mais que especial de Thor, onde a contagem é retomada para o número original 600. Aqui, J. M. Straczynsk se junta a Olivier Coipel e Marko Djurdjevic para essa nova guinada na vida do Deus do Trovão. Mas certamente o melhor ainda está por vir...

E confira a capa variante que foi a escolhida da revista brasileira clicando aqui!

Coveiro

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