quinta-feira, 19 de agosto de 2010

X-Men Sombrios: o começo

A Saga Utopia começou, muita coisa está em jogo para a espécie mutante e muitas histórias estão relacionadas à saga. Uma delas são as histórias “X-Men Sombrios: o começo” (da versão americana, "Dark X-Men: The Beginning”) e a primeira, com roteiro de Paul Cornell e arte de Leonard Kirk, é a que você confere aqui. Essa história é sobre Norman Osborn e Namor...

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Como vimos na edição de Fabulosos X-Men, Namor integrou a equipe de mutantes de Norman Osborn. Porém a relação dos dois, aliás, a relação do príncipe submarino com qualquer figura de autoridade, não é das melhores e piorou maia inda quando Osborn sugeriu que Namor o ajudasse a repreender alguns supostos terroristas atlantes. O rei atlante não só se recusou como deixou bem claro que ninguém ali poderia lhe dar ordem alguma. É claro que o diretor do MARTELO agiu mesmo assim, e chacinou os atlantes em questão (na revista Reinado Sombrio 5). Era de se esperar uma atitude drástica de seu rei ou pelo menos o desprezo à população da superfície. Pelo contrário ele se une aos X-Men sombrios sob comando de Emma, mas, sobretudo, sobre o comando de Osborn.

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O “ex” duende verde também possui a mesma indagação que nós e leva ela ao próprio Namor que toma banho no quartel do MARTELO (abusado...). Norman até menciona que nem mesmo sabia que o “colega” era mutante até ser informado do fato. Pudera, ele nunca havia colocado sua origem genética em questão e nunca se declarou ou lutou pela causa mutante, seja sozinho, seja nos X-Men sob comando de Xavier ou Summers. Será tudo isso apenas pelo fato do pedido ter sido feito por Frost? Não, isso não é de seu feitio. Seria uma crise de identidade? Uma necessidade de comando? Essas indagações são feitas por Osborn e nada bem recebidas pelo que ouve que reage, como sempre, violentamente. Norman e toda sua frieza só relembram o adversário que ele entrou em sua equipe, na que ele comanda, voluntariamente.

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O rei atlante simplesmente prefere terminar a conversa, mas o diretor do MARTELO afirma saber então porque ele está ali, ele sabe como é ser “as duas coisas”, super-vilão e super-herói. Norman diz que Namor fez a mesma jornada que ele, de ameaçar o mundo a salvá-lo. Não só, ele afirma que o atlante já não sabe mais se tudo que lutou a vida toda valeu a pena. Que se dedica agora a causa mutante por considerar a causa atlante uma causa perdida. Namor ouve quieto. Osborn o acalma dizendo que não precisa se sentir fragilizado por isso, que pode lutar por sua nova causa ao lado (metaforicamente ou não) de Frost. Ele diz estar feliz por poderem falar sobre essas coisas, já que quer que o príncipe submarino participe ativamente dos X-Men, apenas reafirma que ali ele o obedece...

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O novo X-Men somente responde após o verborrágico monólogo do oponente com um “você fala demais”. A conversa (se é que podemos chamar de conversa) termina e Osborn fala agora sozinho de como é bom ter alguém que antes foi uma ameaça se voluntariando para ajudar... como um lacaio. Pelo visto o problemas entre os dois ainda está longe de acabar e renderá frutos com essa nova “parceria”.

Cammy

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