Desde que assumiu o título do Venom, Donny Cates revolucionou muita coisa do que conhecíamos sobre os simbiontes. Mas na edição de Venom 12, Eddie Brock e seu simbionte terão um novo direcionamento em suas vidas, porém até quando isso se manterá?
Após a grande batalha do Venom contra o Simbionte Ancestral, que era o criador dos simbiontes e do planeta dos simbiontes, Brock passa a ter surtos e desmaia. O seu recém descoberto meio-irmão Dylan o leva para um hospital, só que ele não sabia que quem esperava por eles lá era o Criador, o Reed Richards do universo Ultimate. Ele prende Venom para remover o simbionte do corpo dele, aproveitando que o alien não possui mais uma consciência própria, resultado do conflito com o Simbionte Ancestral.
No meio do procedimento, Eddie descobre dentro da cabeça dele que alguns detalhes de sua vida não passaram de visões manipuladas pelo simbionte, como o caso da existência da sua irmã Mary, a morte do tio dele de câncer, o próprio câncer do Eddie, tudo mentira causada pelo simbionte para que Eddie sentisse necessidade de precisar dele. Após essas revelações, Eddie deixa o Criador concluir o procedimento de separação entre ele e o simbionte. Ao sair do corpo do Eddie, o simbionte destrói o maquinário que prendia o Eddie Brock, atordoando o Criador.
Após isso, Venom volta para o corpo de Eddie Brock e vai atrás do pai do hospedeiro, Carl, que estava fugindo com o Dylan. Ele acaba dominando seu corpo e tem uma conversa nada amigável em seu sub-inconsciente, explicando que ele sabe de tudo. Após isso, descobrimos que Venom deixa seu pai abandonado numa estrada no meio do nada.
Mais tarde vemos Venom com o Dylan no hospital onde havia escapado, deixando o garoto em segurança lá. O garoto questiona o porquê de deixá-lo ali e por que ele não responde. Venom diz que vai ser melhor para ambos se os dois viverem longe dele. Foi aí que Dylan voltou para a sala do procedimento e encontrou Brock desacordado. Eles descobrem queo simbionte agora está desvinculado, se tornou uma nova personalidade sem um hospedeiro.
Falando da arte da história, Ryan Stegman tirou uma pequena folga e deixou para o novato Joshua Cassara continuar tocando o fim dessa história. Diferente da arte caricata e energética do Stegman, Cassara tem uma arte mais suja e um pouco dura, priorizando bastante o trabalho de luz e sombra. Em um determinado momento, ele chega a lembrar um pouco as primeiras páginas do artista Kim Jacinto. Vamos ver como o artista vai se comportar pra frente em um novo projeto da Marvel. É uma arte que ainda não dá pra falar se é bacana ou não! Porém, pode se ver como promissor!
Com relação a história, Venom já era perigoso com um hospedeiro e agora ele não tem mais. A pergunta que fica é: Será que o Venom que participa de Guerra dos Reinos é apenas o simbionte? O que o roteirista Donny Cates pretende fazer com o personagem? E o que vocês acham?
Marcus Pedro
