quinta-feira, 2 de junho de 2011

Novos Mutantes: Ações e consequências

Para vencer Ares no confronto entre os X-Men e os Vingadores Sombrios, Danielle Moonstar foi temporariamente transformada em valquíria por Hela, deusa nórdica da morte. Mas o favor não veio de graça, e como os leitores podem ver em X-Men Extra 113, em história escrita por Kieron Gillen e ilustrada por Niko Henrichon, chegou a hora de retribuir...

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Os Novos Mutantes vão curtir um breve descanso no Clube Inferno de Las Vegas, mas apenas Moonstar sabe que o local também é o lar de Hela e ponto de intersecção entre a Terra e Hel. Enquanto seus colegas vão se divertir, a ex-mutante vai para Hel, onde sua "anfitriã" a aguarda. Lá, Hela explica o que quer de Danielle: voltar a ser uma "valquíria de Hel" por um dia, agrupar os espíritos dos deuses mortos durante o Cerco de Asgard e guiá-los a ela. Quando Moonstar cogita romper o contrato entre as duas, Hela a lembra de que o contrato desconhece passado e presente; assim, não cumpri-lo significa que ela não receberia no passado o poder que lhe permitiu derrotar Ares, mudando o presente (e de uma forma um tanto desagradável para os mutantes...).



Sem saída, Moonstar aceita o trato, é transformada em valquíria e ruma com seu cavalo alado Ventania para Asgard, mas não sem que antes Hela a aconselhe a não se envolver na guerra e cumprir sua tarefa logo, pois há destinos piores que Hel. Em Asgard, a nova valquíria encontra os espíritos dos deuses caídos, liderados por Tyr, o deus nórdico da guerra. Porém, antes de levá-los para Hel, Dani é chamada pelas valquírias de Asgard para enfrentar as tropas de Norman Osborn ao lado delas. Apesar do apelo de Tyr, ela aceita o convite; afinal, se aqueles deuses já estão mortos, que risco podem correr?



Dani enfrenta os caças do MARTELO e sente prazer em estar no campo de batalha novamente. Mas seus protegidos não estão tão bem: enquanto ela luta, os espíritos são atacados por criaturas sombrias e monstruosas, que começam a devorá-los. Finalmente, observando o perigo em que eles se encontram, Moonstar volta para enfrentar as criaturas, que Tyr denomina como "Dísir", ex-valquírias de Bor. No passado, elas se rebelaram contra seu senhor e se alimentaram da carne de deuses; furioso, Bor as amaldiçoou a existirem apenas como sombras, cujo único alimento seria a alma de um deus exilado. Isso seria tecnicamente impossível, já que as almas dos deuses nórdicos sempre estariam em Asgard ou em Hel; o problema é que agora, Asgard está em Midgard...



Embora Tyr e seus guerreiros fossem incapazes de ferir as Dísir, Moonstar recebeu uma espada especial de Hela; com a arma em punho, ela destrói algumas das criaturas, e as demais fogem. Mas é tarde demais: vários dos espíritos de Asgard foram devorados por elas, e com isso não só morreram como suas essências foram perdidas para sempre. Inconsolável, resta à jovem guiar os demais espíritos para Hel, mas antes ela revela saber que Tyr não está realmente morto, e o convence a retornar a seu corpo para ajudar seus semelhantes.



De volta a Hel, Moonstar fica furiosa por Hela não ter contado sobre as Dísir, mas a deusa comenta que não sabia se as criaturas de fato existiam, e que pronunciar seus nomes chama a atenção delas. Além disso, ela lembra que Dani foi avisada para não se desviar de sua tarefa, mas não obedeceu. A regente de Hel revela-se surpreendentemente triste pela morte dos espíritos devorados, e ordena que Moonstar nunca revele isso.



Com sua tarefa cumprida, Dani é liberada e Sam a convida para jogar roleta, mas a ex-mutante, triste, diz que não está dando sorte pra ninguém naquele dia. Esperemos que sua situação melhore logo, pois o Segundo Advento vem aí...

Fernando Saker

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