A saga Stark Resiliente* chega ao fim em sua nona parte na edição 22 da revista “Homem de Ferro & Thor”. Escrita por Matt Fraction e ilustrada por Salvador Larroca, o arco teve um ritmo frenético e uma nova (ou nem tão nova) guinada na vida de Tony Stark após a queda de Norman Osborn e a restauração de seu sistema nervoso. A frente do título já há algum tempo, Fraction imprime uma boa impressão com o bom e coerente roteiro, cheio de bons diálogos, piadas e ação. O arco envolve também outros personagens, agora membros da Stark Resiliente, principalmente Jim Rhodes e Pepper Pots. Mas começar uma nova vida não vai ser tão fácil, afinal, nunca é fácil pra Tony Stark.
Depois da primeira tentativa de exposição do novo carro da Stark Resiliente, o protótipo simplesmente explodiu com Tony dentro. Por sorte, sua nova armadura surge instantaneamente de seus ossos em sinal de perigo (afinal, está ligada ao seu sistema nervoso) e ele não se fere. Mas, a armadura faz todo tipo de análise do incidente em segundos e ele chega a uma conclusão nada agradável sobre a origem do efeito: sabotagem. Não só um simples espião industrial, mas alguém mal intencionado o suficiente para tentar mata-lo além de humilhá-lo. Obviamente, ele confia em Pepper Pots e compartilha com ela a preocupação, com todo cuidado pra não proferir palavras demais e serem ouvidos. Além de Pots, Tony aparentemente confia no engenheiro de automóveis, Carson Wyche, que chegou ao mesmo veredito do “acidente”. Tony conversa com Wyche da mesma forma que com Pepper, escrevendo. Se nenhum dos 3 é o espião, restam poucas opções, mas quem? Além disso, Stark revela que despediu o ex-empregado na época por causa de ciúmes de Pepper, já que o engenheiro era demonstrava carinho pela então secretária. Isso tê-lo feito acreditar que ele não a prejudicaria, por isso a confiança. Não podemos esquecer também o envolvimento das Hammers com o Espião Mestre para acabar com seu adversário e aumentar a necessidade do Aço de Detroit.
A feira na qual o protótipo do carro movido à energia repulsora não é o tipo que Stark está acostumado, com grandes empresas disputando espaço. Era uma feira ambientalista, onde sua promessa era nada mais, nada menos que o fim da necessidade de petróleo como combustível. Eles eram, portanto, a principal atração (como não ser quando se promete o fim do uso de combustível fóssil?) e o motivo pelo qual a mídia estava prestando tanta atenção no ocorrido. Então, resolveram trazer a demonstração para uma pista de corrida, da forma que der pra montar um carro que se suporte em algumas horas. Tudo é duvidoso... a preocupação nem é o carro explodir (já que Wyche cuidou pessoalmente deste), mas andar, não desmoronar ou algo do gênero já que estavam no meio de um improviso desesperado. Mas o principal problema não é nenhum destes, mas o enxame de naves de auxílio do Aço de Detroit. Lembram delas? São naves controladas por jogadores de um aplicativo de celular que acreditam estar em algo fictício, quando, na verdade, estão abrindo fogo real contra alvos em auxílio aéreo ao produto das Hammers.
Um membro da Stark Resiliente, Leonard "Pim" Pimacher, é uma das pessoas que baixou o aplicativo e joga em seu celular. Porém, ao ver o novo “mapa de ação”, exatamente igual a pista de corrida que ele está ajudando a coordenar com a apresentação do novo carro, se assusta e entende. E corre para o meio da pista avisar (o que diminui as chances de que ele esteja em meio à sabotagem, talvez). Nada adianta, já que outros milhares de inocentes abrem fogo de seus celulares e junto chega o Aço de Detroit, dirigido pelo tenente Johnson. Johnson estava relutante em entrar neste combate que colocaria vidas de civis em jogo, ele é aquele personagem que faz parte do “time” dos inimigos, mas foi atraído ingenuamente por uma proposta aparentemente genuína. Mas, convencido pelas Hammers a continuar (no mesmo tipo de discurso que o atraiu), ele aceita.
Enquanto os membros da nova empresa (aparentemente todos muito comprometidos em ajudar) tentam desabilitar as torres de celular do local, a “família de ferro” luta. Homem de Ferro, Máquina de Combate e Resgate. Tony Stark, Jim Rhodes e Pepper Pots. Eles são muitos, eles têm dificuldades e, pra ajudar, o Aço de Detroit resolve atacar o Homem de Ferro pessoalmente. Além disso, Tony não quer que chamem Hill ou Vingadores, a bagunça é deles e eles resolvem (e eles tem 3 armaduras em ação, né?). A certa altura, percebem que os aviões de suporte são guiados por suas baterias repulsoras e o plano é Tony fugir com o carro pra longe dali, Pepper e Rhodes de desligarem (correndo risco de vida) enquanto os celulares não eram desativados.
Um pequeno parênteses: neste meio tempo, desligada, Pepper tem uma espécie de sonho pré-morte que é contada em uma história paralela. Ela encontra o marido morto Happy que mostra grande preocupação em ela seguir como heroína. Na história, a moça acaba demonstrando que, apesar de amar Tony, finalmente se sente livre de certa forma e acha que acabará por ter de magoá-lo. Ao final, a imagem de Hogan se revela Jarvis, a inteligência de sua armadura Resgate, que tem genuína preocupação com sua “mestra”. Fim do parênteses, ela ainda está no chão junto com Rhodes.
Voltando a trama principal, mesmo sem querer acionar Hill e a antiga S.H.I.E.L.D. (que aliás, chama como agora?), ela logo percebe a bagunça e aciona ajuda, reclamando muito por não terem pedido antes socorro a ela. Salvando o dia, ela faz com que um funcionário desabilite todos celulares da área por ocorrência de possível terrorismo. Rhodes e Pepper já podem despertar e suas vidas não corem mais perigo. Pra salvar ainda mais o dia, Maria dá um ultimato no general Babbage que era quem fez negócios com as Hammers e, portanto, devia ter um modo de pará-las. Hill consegue que ele ordene que as mulheres deixem Stark em paz e a cena termina com uma farsa para mídia como se Homem de Ferro e tenente Johnson fossem melhores amigos e perceberam que lutavam do mesmo lado. Claro, a cena ocorre mesmo com eles querendo se estrangular no momento, mas aquilo tinha de ser depois.
Crise passada, aparentemente a armação foi toda das Hammers com o Espião Mestre, embora a dúvida permaneça no ar. Com dúvida ou não, a Stark Resiliente tem mais do que a prova de que seu novo produto funciona (até se você precisar fugir pra salvar sua vida nele) e a produção do carro que promete mudar a economia mundial vai começar. Enquanto isso, Hill e Tony colocam Rhodes ou, no caso, Máquina de Combate, a serviço do exército com o Babbage, na verdade, ele está lá pra ficar de olho no general e informa-los. Tudo muito bom, tudo muito bem. Todos a salvo, imagens preservadas na mídia, carro Resiliente funcionando e prestes a ser produzido, mas isso foi só uma batalha ganha. Acontece que as Hammers cobram o favor que Babbage as devia e pedem a liberação de um prisioneiro que é ninguém menos que Ezekiel Stane (preso por tentar matar Stark). Hammer e Stane são uma combinação letal quando se trata de querer acabar com o Homem de Ferro. Stane é recebido na família pela “namorada” Sasha, sua mãe Justine e seu pai... Mandarim. Os 3 principais inimigos de Anthony Stark juntos. O lado perdedor da batalha se prepara para ganhar a guerra.
*O nome da empresa nova de Tony Stark tem bastante significado, sabia? Resiliência, na física, quer dizer capacidade de algo acumular energia quando exigido ou submetido a estresse sem se quebrar. Na psicologia, o termo foi adotado também, como a pessoa que consegue superar obstáculos. No dicionário, a palavra está definida como "que apresenta resistência ao choque". Além da questão óbvia de ser uma indústria de uma nova fonte de energia, a própria empresa e om próprio herói sempre foram assim: descobrem forças de onde nem sabiam ter quando necessitam e sempre superarem os obstáculos mais difíceis. "Resilitando", do título, claro, não existe. Foi uma forma que inventei de dizer "resistindo ao choque e gerando energia".
Estas histórias acontecem em 3 edições americanas, para ver as capas clique aqui e aqui e para ver uma variante com tema Tron (que saiu na época nos EUA), clique aqui e uma com tema Vampiro (??), clique aqui.
Depois da primeira tentativa de exposição do novo carro da Stark Resiliente, o protótipo simplesmente explodiu com Tony dentro. Por sorte, sua nova armadura surge instantaneamente de seus ossos em sinal de perigo (afinal, está ligada ao seu sistema nervoso) e ele não se fere. Mas, a armadura faz todo tipo de análise do incidente em segundos e ele chega a uma conclusão nada agradável sobre a origem do efeito: sabotagem. Não só um simples espião industrial, mas alguém mal intencionado o suficiente para tentar mata-lo além de humilhá-lo. Obviamente, ele confia em Pepper Pots e compartilha com ela a preocupação, com todo cuidado pra não proferir palavras demais e serem ouvidos. Além de Pots, Tony aparentemente confia no engenheiro de automóveis, Carson Wyche, que chegou ao mesmo veredito do “acidente”. Tony conversa com Wyche da mesma forma que com Pepper, escrevendo. Se nenhum dos 3 é o espião, restam poucas opções, mas quem? Além disso, Stark revela que despediu o ex-empregado na época por causa de ciúmes de Pepper, já que o engenheiro era demonstrava carinho pela então secretária. Isso tê-lo feito acreditar que ele não a prejudicaria, por isso a confiança. Não podemos esquecer também o envolvimento das Hammers com o Espião Mestre para acabar com seu adversário e aumentar a necessidade do Aço de Detroit.
A feira na qual o protótipo do carro movido à energia repulsora não é o tipo que Stark está acostumado, com grandes empresas disputando espaço. Era uma feira ambientalista, onde sua promessa era nada mais, nada menos que o fim da necessidade de petróleo como combustível. Eles eram, portanto, a principal atração (como não ser quando se promete o fim do uso de combustível fóssil?) e o motivo pelo qual a mídia estava prestando tanta atenção no ocorrido. Então, resolveram trazer a demonstração para uma pista de corrida, da forma que der pra montar um carro que se suporte em algumas horas. Tudo é duvidoso... a preocupação nem é o carro explodir (já que Wyche cuidou pessoalmente deste), mas andar, não desmoronar ou algo do gênero já que estavam no meio de um improviso desesperado. Mas o principal problema não é nenhum destes, mas o enxame de naves de auxílio do Aço de Detroit. Lembram delas? São naves controladas por jogadores de um aplicativo de celular que acreditam estar em algo fictício, quando, na verdade, estão abrindo fogo real contra alvos em auxílio aéreo ao produto das Hammers.
Um membro da Stark Resiliente, Leonard "Pim" Pimacher, é uma das pessoas que baixou o aplicativo e joga em seu celular. Porém, ao ver o novo “mapa de ação”, exatamente igual a pista de corrida que ele está ajudando a coordenar com a apresentação do novo carro, se assusta e entende. E corre para o meio da pista avisar (o que diminui as chances de que ele esteja em meio à sabotagem, talvez). Nada adianta, já que outros milhares de inocentes abrem fogo de seus celulares e junto chega o Aço de Detroit, dirigido pelo tenente Johnson. Johnson estava relutante em entrar neste combate que colocaria vidas de civis em jogo, ele é aquele personagem que faz parte do “time” dos inimigos, mas foi atraído ingenuamente por uma proposta aparentemente genuína. Mas, convencido pelas Hammers a continuar (no mesmo tipo de discurso que o atraiu), ele aceita.
Enquanto os membros da nova empresa (aparentemente todos muito comprometidos em ajudar) tentam desabilitar as torres de celular do local, a “família de ferro” luta. Homem de Ferro, Máquina de Combate e Resgate. Tony Stark, Jim Rhodes e Pepper Pots. Eles são muitos, eles têm dificuldades e, pra ajudar, o Aço de Detroit resolve atacar o Homem de Ferro pessoalmente. Além disso, Tony não quer que chamem Hill ou Vingadores, a bagunça é deles e eles resolvem (e eles tem 3 armaduras em ação, né?). A certa altura, percebem que os aviões de suporte são guiados por suas baterias repulsoras e o plano é Tony fugir com o carro pra longe dali, Pepper e Rhodes de desligarem (correndo risco de vida) enquanto os celulares não eram desativados.
Um pequeno parênteses: neste meio tempo, desligada, Pepper tem uma espécie de sonho pré-morte que é contada em uma história paralela. Ela encontra o marido morto Happy que mostra grande preocupação em ela seguir como heroína. Na história, a moça acaba demonstrando que, apesar de amar Tony, finalmente se sente livre de certa forma e acha que acabará por ter de magoá-lo. Ao final, a imagem de Hogan se revela Jarvis, a inteligência de sua armadura Resgate, que tem genuína preocupação com sua “mestra”. Fim do parênteses, ela ainda está no chão junto com Rhodes.
Voltando a trama principal, mesmo sem querer acionar Hill e a antiga S.H.I.E.L.D. (que aliás, chama como agora?), ela logo percebe a bagunça e aciona ajuda, reclamando muito por não terem pedido antes socorro a ela. Salvando o dia, ela faz com que um funcionário desabilite todos celulares da área por ocorrência de possível terrorismo. Rhodes e Pepper já podem despertar e suas vidas não corem mais perigo. Pra salvar ainda mais o dia, Maria dá um ultimato no general Babbage que era quem fez negócios com as Hammers e, portanto, devia ter um modo de pará-las. Hill consegue que ele ordene que as mulheres deixem Stark em paz e a cena termina com uma farsa para mídia como se Homem de Ferro e tenente Johnson fossem melhores amigos e perceberam que lutavam do mesmo lado. Claro, a cena ocorre mesmo com eles querendo se estrangular no momento, mas aquilo tinha de ser depois.
Crise passada, aparentemente a armação foi toda das Hammers com o Espião Mestre, embora a dúvida permaneça no ar. Com dúvida ou não, a Stark Resiliente tem mais do que a prova de que seu novo produto funciona (até se você precisar fugir pra salvar sua vida nele) e a produção do carro que promete mudar a economia mundial vai começar. Enquanto isso, Hill e Tony colocam Rhodes ou, no caso, Máquina de Combate, a serviço do exército com o Babbage, na verdade, ele está lá pra ficar de olho no general e informa-los. Tudo muito bom, tudo muito bem. Todos a salvo, imagens preservadas na mídia, carro Resiliente funcionando e prestes a ser produzido, mas isso foi só uma batalha ganha. Acontece que as Hammers cobram o favor que Babbage as devia e pedem a liberação de um prisioneiro que é ninguém menos que Ezekiel Stane (preso por tentar matar Stark). Hammer e Stane são uma combinação letal quando se trata de querer acabar com o Homem de Ferro. Stane é recebido na família pela “namorada” Sasha, sua mãe Justine e seu pai... Mandarim. Os 3 principais inimigos de Anthony Stark juntos. O lado perdedor da batalha se prepara para ganhar a guerra.
*O nome da empresa nova de Tony Stark tem bastante significado, sabia? Resiliência, na física, quer dizer capacidade de algo acumular energia quando exigido ou submetido a estresse sem se quebrar. Na psicologia, o termo foi adotado também, como a pessoa que consegue superar obstáculos. No dicionário, a palavra está definida como "que apresenta resistência ao choque". Além da questão óbvia de ser uma indústria de uma nova fonte de energia, a própria empresa e om próprio herói sempre foram assim: descobrem forças de onde nem sabiam ter quando necessitam e sempre superarem os obstáculos mais difíceis. "Resilitando", do título, claro, não existe. Foi uma forma que inventei de dizer "resistindo ao choque e gerando energia".
Estas histórias acontecem em 3 edições americanas, para ver as capas clique aqui e aqui e para ver uma variante com tema Tron (que saiu na época nos EUA), clique aqui e uma com tema Vampiro (??), clique aqui.
Cammy
