Anya Corazon passou por drásticas mudanças recentemente. Desde a morte de seu pai, a menina tem que pela primeira vez suportar o fardo de ser uma heroína além de se acostumar com a sua nova vida universitária em Nova York. Por sorte, ela ainda pode contar com apoio de amigos, como Rocky, sua nova colega de apartamento, e a Mulher-Invisível, que concedeu-lhe uma bolsa para terminar seus estudos. Contudo, isso não ameniza as dificuldades da Garota-Aranha, que terá que lidar com novas versões de antigos vilões do Homem-Aranha.
A primeira delas é Ana Kravinoff, filha de Kraven, recém ressuscitado e como vimos na edição anterior, deseja que sua filha siga seus passos e cace a versão jovem e feminina de seu arqui-inimigo. Todavia, mal sabia Ana que era ela quem caía numa armadilha. Nesta edição, vemos as consequências diretas do confronto da Garota-Aranha contra a menina das selvas. Mesmo tendo virado o jogo, Anya percebe que a caçadora ainda é mais forte e luta bem mais que ela, obrigando-a a fugir de imediato. Todavia, o confronto entre essas duas é inevitável já que a filha de Kraven coloca pessoas inocentes em risco caso a Garota-Aranha não fique para lutar.
Após fugir por alguns instantes, Anya logo percebe que Ana Kravinoff tem também pontos fracos. Primeiro, ela abusa de uma técnica já bem conhecida do Homem-Aranha, não parando de falar ao ponto de desconcentrar a caçadora. Segundo, ela é bem mais acostumada com a cidade grande do que a sua inimiga, usando assim o turbulento trânsito das ruas e espaços fechados ao seu favor. Desta maneira, ela vence a luta e coloca a vilã na cadeia.
Um outro inimigo do Aranha que dá as caras na mesma revista é o novo Duende Macabro, com identidade ainda desconhecida para os herois, mas não tanto para o leitor mais observador. Logo após conceder uma entrevista para Norah Winters e Phil Urich, a Garota-Aranha é atraída pelas provocações do Duende, que vem causando caos por toda a cidade. Compadecida pela história da sua amiga Rocky que perdeu a sua mãe num combate entre o Aranha e o Duende Verde, Anya vai atrás dessa misteriosa versão Macabra do vilão afim de que nenhum acidente mais do tipo aconteça.
O combate entre os dois começa e é televisionado ao vivo (graças as câmeras do jovem Urich, que sempre parece estar no lugar certo) e é aí que o Homem-Aranha entra no jogo. Contudo, Anya parece ter se virado muito bem. No lugar de uma roupa hipertecnológica como a que o Aranha criou, ela apenas usa chiclete nos ouvidos (fazendo referência a já clássica parábola do lápis usado pelos cosmonautas russos ao invés da caneta especial) e consegue deter temporariamente o Duende prendendo-o com uma corda sem ele perceber. O Aranha chega a tempo para salvá-la, mas o vilão acaba fugindo em seguida. Após levar um sermão do heroi mais experiente, os dois combinam de se encontrar para o próximo plot de histórias que sairá na edição de dezembro.
Esse plot se refere a uma história paralela que acompanhamos nesta edição, quando finalmente temos mais pistas sobre a morte do pai de Anya. O General Ross, identidade secreta do Hulk Vermelho, vai até Anya entregar pistas que podem ajudar a localizar a organização secreta chamada "Corvos". Contudo, o que a heroína mal sabe é que a mesma organização tem planos para convocá-la como um de seus membros. Isso tudo, no entanto fica pra próxima edição.
Essas duas histórias da Garota Aranha saíram na edição 15 de Teia do Homem-Aranha, com roteiro de Paul Tobin e desenhos de Clayton Henry, Mathew Southworth, Sergio Cariello e outros.
Coveiro