sábado, 14 de setembro de 2019

Carnificina Absoluta: Quando 'irmãos' se encontram

Carnificina Absoluta não é nem de perto algo que se considere como uma megassaga da Marvel. É uma minissérie bastante restrita por sinal, que contou com uma preparação bem orquestrada e está com uma execução ótima, elogiada por todos. É o tipo de trabalho que a gente vê que Donny Cates sabe o que está fazendo porque até mesmo os seus mais importantes Tie-Ins tem algo a contar aqui. É o caso da nova edição de Venom .



Para quem está lendo a mensal e a minissérie principal, sabe que Dylan, o filho (ele não sabe disso) de Eddie Brock e Normie, afilhado de Peter Parker, estão sob o cuidados do Reed Richards ultimate enquanto que Venom e o Aranha foram pras ruas resgatar o restante das pessoas vivas que já tiveram contatos anteriores com simbiontes. Só que enquanto isso acontece, o próprio esconderijo do Criador é atacado pelos simbiontes híbridos filhos do Venom. Ao mesmo tempo, Dylan é surpreendido ali pela chegada de Sleeper (Posso traduzir já ele como Dormente?), a sétima cria de Venom, que veio até ali para protegê-lo. Sim, os 'parentes' devem se proteger.



Um rápido flashback é feito para contar como o Simbionte chegou até Klyntar e acabou sabendo dos planos de Knull para se liberar e atacar todos os ex-hospedereiros de simbiontes. Ele está ali na intenção de proteger Dylan e pra isso quer se livrar do corpo morto de Tel-Kar e se associar ao filho de Eddie. Contudo, no momento em que iria fazer a ligação com o garoto, eis que o Criador volta, após vencido os simbiontes, e atira no Sleeper. Mesmo com Dylan dizendo ao contrário, o Reed Richards Ultimate não queria arriscar de ter nenhum simbionte chegando perto o menino.


O Criador tinha agora ali quatro pessoas - a família infectada pelos simbiontes híbridos - para testar sua máquina capaz de apagar o codex dos hospedeiros. Ele iria realizar os devidos testes neles antes para só depois usar nos dois garotos. Dylan e Normie não gostaram nem um pouco da ideia. Eles só passariam pela tal máquina depois que Venom e o Homem-Aranha voltassem. Com isso, decidiram que iriam bater de frente com o Criador, mesmo que fosse preciso uma briga feita.

Munido de armas que o próprio criador usou contra os simbiontes, eles atacaram de forma desmedida o laboratório do Reed Ultimate. Acabou que na confusão os quatro simbiontes híbridos se soltaram (enquanto que o Sleeper ficou preso). Desta vez, desprevenido, o Criador acabou virando uma vítima. Ele foi assimilado pelos quatro simbiontes do projeto vida de uma vez só e surgiu mais uma vez a criatura chamada de O Híbrido.




Fugindo para fora do laboratório, Dylan e Normie se vêem por um triz de serem vítimas da criatura. E é nesse momento que chega o Homem-Aranha, Capitão América, Coisa e o Wolverine para o resgate.


Mais uma vez, Donny Cates, acompanhado da arte de Iban Coello, mantém seu padrão ótimo de histórias, mostrando que nas mãos certas, Venom pode ser sim um interessante protagonista de uma revista. E porque não de um filme. Sem sombra de dúvidas, o que está sendo feito aqui é histórico. É um marco pro personagem e pra todos seus correlacionados.

Coveiro

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