quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Powers of X: Agrupamento



A penúltima edição de Powers of X saiu hoje nos EUA e voltamos a viajar pelos três diferentes momentos da linha temporal dos X-Men de novo aqui. Desta vez, no entanto, já percebemos algumas similaridades curiosas com o ano X°/X¹ com o futuro muito distante do ano X³. Será que a evolução mutante e das máquinas é tão similar assim?


X° ou Ano Um

Na verdade, esta linha temporal já é muito mais além do que consideramos o Ano Um. Deve ser já alguns anos mais a frente, já que o Professor X já conhece Forge e ele comenta que já está na quarta versão da Máquina que amplia seus poderes e localiza mutantes, o Cérebro. Contudo, agora ele precisa de um upgrade muito maior e por isso recorre ao mutante indígena inventor. Afinal, para conseguir copiar a mente de todos os mutantes do planeta e guardar como back-up, só alguém como Forge para ajudar.


Forge, no entanto, salienta que é um empreendimento ousado. Fala da necessidade de reator de fusão nuclear para fazer a coisa funcionar e descobre que o Professor X está dispostos a usar seus recursos conseguidos fora deste planeta com os SHIARS para ter a capacidade de armazenamento necessária pra seu intento. Serão feitos cinco back-ups e partes dos extras dessa edição explica como se organiza esse empreendimento do banco de dados das mentes de mutantes do Cérebro.

Um detalhe interessante conta aqui que o Professor X fez ele mesmo essa transfusão de sua mente duas vezes já para outros corpos. Lembrando que aconteceu quando seu corpo foi infectado pela Ninhada e mais recentemente.

X¹ ou Ano 10

Em Paris, no Louvre, Xavier e Magneto entram em contato com Emma Frost para convocá-la para seu grande projeto de ascender uma Nação Mutante. A principio reticente e lembrando da má experiência em Genosha, a Telepata Loira demora a aceitar se juntar aos dois patriarcas mutantes. Daí, ela ouve de Xavier que o papel dela será usar o Clube do Inferno e suas ligações internacionais para funcionar como uma empresa de transporte e comercialização do tal medicamento milagroso que foi sintetizado a partir de Krakoa e agora é ofertado ao mundo. Emma ainda teria duas cadeiras no conselho da nova Nação Mutante. Obviamente, ela gostou da ideia.



Xavier, no entanto, coloca uma condição. Ela quer que Sebastian Shaw volte ao Clube do Inferno (uma das cadeiras era reservada a ele). Shaw operará no "mercado negro" desse medicamento, principalmente nos países que não aceitarem a nova Nação Mutante. Ele também será responsável não só por levar o remédio pra os países, mas para tirar mutantes de lá. Emma aceita as condições, mas quer na verdade 3 assentos no Conselho.

Mais um dos Extras da edição revela a organização do Conselho da Nação Mutante. São 12 assentos e conhecemos 4 deles já - Xavier, Magneto, Emma Frost e Sebastian Shaw. Eles são divididos em 3 partes cada e cada um representa uma estação do ano. Integram ainda o grupo a dupla Cifra e Krakoa, mas eles tem uma função diferente ali.

E então, temos a cena - em uma visão diferente - de Xavier convocando todos os vilões que foi destacado aqui. Magneto foi até o Reino Subterrâneo de Namor estender o convite para se juntar a eles, mas Namor não pareceu convencido dessa nova versão de Charles querendo apartar os mutantes do resto do mundo e se enxergando como alguém superior. Ele negou o convite e falou para ele só retornar quando Xavier realmente acreditar naquilo.




X³ ou o Futuro daqui a 1000 anos

A Falange finalmente tem a resposta para o pedido de Ascenção do povo da Terra do Futuro e é sim. Só que no processo, ela acabou consumindo o Ancião. Confuso, o Bibliotecário tentou entender o que acontecia - Porque matou o Ancião quando aceitaram a Ascenção do seu povo?



O Nimrod, ou essa versão do Nimrod deste futuro, então fez um paralelo de como funciona a Falange com a chamada Teoria Titã, que diz que em cada buraco negro há uma singularidade, uma máquina inteligente super maciça que contem um coletivo de uma sociedade. E a ideia é que esse coletivo esteja conectado a outros coletivos, portanto, outros buracos negros através dos tais 'buracos de minhocas' ou 'pontes'. Tudo no final, poderia ser uma só 'máquina' ou uma só grande sociedade inteligente.

Para tal intento, o Nimrod lembra que é necessário um montante de energia e recorda que a Falange por natureza é uma 'predadora', uma 'consumidora de culturas'. Não só o Ancião foi devorado ali. Na ascenção, para absorver as mentes dos seus habitantes, a Falange irá consumir na verdade toda a vida do planeta.

Então, somos levados a mais um extra da revista onde mais três agrupamentos evolutivos de máquinas são revelados - Titãs (10.000.000), Stronghold (100.000.000) e Dominações (Indefinido). Seria então o fim da vida na Terra?


Bom, antes de sabermos a resposta na edição final, não podemos deixar de fazer aqui um paralelo curioso de como a ideia do Professor Xavier de criar sua biblioteca com todas as 'mentes' dos Mutantes de seu tempo (sendo constantemente atualizada) não deixa de ter  suas similaridades com o objetivo da Falange de também absorver 'vida inteligente' no futuro. Será que teremos alguma ligação mais direta destes dois momentos aí além dessa minha impressão?

Coveiro

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