quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Teia do Homem-Aranha: Muitas participações especiais!

*Artigo escrito por nosso colaborador, Guilherme Prado

Teia

Um pouco atrasada, somente na chegada do mês de janeiro é que chegou às bancas a edição 10 da revista bimensal do amigão da vizinhança “A Teia do Homem Aranha”. Para quem ainda não conhece , ela traz histórias paralelas à revista regular do herói. Normalmente, interessantes e composta por arcos completos, como as recentes histórias da Saga do Clone recontada e do Carnificina. Todavia, este mês a revista trouxe apenas oito histórias independentes. Vamos a elas:

Pra começar, vale uma menção honrosa para duas histórias: “Um tiro” do Aranha com o Justiceiro; e “Dando bolo” que tem a participação especial do Wolverine. Ambas tratam de forma mais divertida e bem elaborada o lado mais humano do nosso herói. Por fim vale também uma menção não tão honrosa a “Back in quack”, que traz de volta o Howard, o pato.

A primeira história da edição é chamada “A raiz de todos os incômodos” e conta uma aventura do Homem Aranha com a Gata negra, enquanto o Aranha tenta resolver os seus problemas financeiros. Ele e a Gata têm que impedir que o vilão “Zé magia”... digo, Ocultista consiga roubar o banco. Na verdade, esta é só metade da história. A outra metade é com os dois heróis tentando libertar o vilão da cadeia para que ele quebre feitiço que paira sobre o Aranha. No fim, como sempre, os heróis salvam o dia e o sobrinho preferido da tia May continua quebrado, mesmo vencendo um golem de dinheiro.

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A segunda história até tem um atrativo interessante, por se tratar uma aventura onde não temos nenhuma menção ao herói da revista. Em “Memórias”, vemos um pedacinho do passado da amiga de Peter e detetive Carlie Cooper. Muitos anos atrás, quando Carlie ainda era apenas uma menina junto da sua amiga Gwen, as duas decidiram ajudar seus pais a desvendar um dos crimes mais brutais de Nova York. Enquanto os dois tiras buscavam nas ruas pistas, as duas meninas (a tímida e retraída Gwen nem tanto), examinavam os laudos da polícia atrás de novas pistas. E até que deu certo, elas realmente acharam novas pistas, até serem pegas e levarem uma baita bronca. Em resumo, a história nos mostra um pouco mais sobre o passado de Carlie Cooper e como ela desenvolveu o seu gosto pelo trabalho policial.

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A terceira história chamada “O mundo é meu palco”, narra um dia na vida da atriz/modelo Mary Jane. Nela podemos ver como a vida glamorosa da atriz também tem seus pequenos problemas, e como ela almeja mais do que ser reconhecida apenas por sua beleza, fazendo-a até mesmo se candidatar, disfarçada, para pequenos papéis em peças. Vale mesmo é o pequeno flashback dela com Peter, enquanto se passa o teste para o papel, onde podemos ver mais uma pista sobre o fim do relacionamento entre os dois.

Chegamos na metade da revista, em “Um tiro” vemos uma das minhas duplas de trabalho favorita, Homem Aranha e Justiceiro. O foco na verdade não são os heróis, mas sim o adolescente Carg Williams, e como algumas vezes podemos nos desviar do nosso caminho para não voltar mais. Embora Carg seja um atleta de destaque do colégio Midtown, seu temperamento agressivo, sua atitude destrutiva, e suas más companhias (máfia russa e tráfico de drogas) acabam por complicar a sua vida. Como eu disse no início essa história, vale a pena pelo tom humano e do que podemos aprender com nossas atitudes e escolhas, ou pelo menos o que deveríamos aprender.

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Agora, passemos para a história do Howard. Para quem não conhece, eu dou os parabéns, mas ainda assim vou explicar. Howard era uma pato comum de uma outra dimensão, que acabou, por acidente, topando com o Homem Coisa, e assim caindo no Universo 616 (não o site, mas o universo regular da Marvel). A história se passa nos dias de hoje, já com o J. J. J. como prefeito e narra o encontro dele e do Aranha para derrubarem uma corporação que deseja escravizar, através de lavagem cerebral, a sociedade e assim fazer com que sirvam os seus propósitos.


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“Dando bolo” se passa na véspera de natal. Todos estão cantando felizes, menos o Wolverine, que por detestar o natal está caçando algo. Ao mesmo tempo, o atrapalhado Peter Parker está tentando receber algum dinheiro para passar melhor o natal, e quem sabe conseguir comprar alguns presentes, mas como sempre este parece não ser um bom dia. Peter ainda tem que levar o bolo para a festa da tia May. E não é que Logan consegue achar a confusão que buscava? O antigo Papai Noel de uma loja de departamento conseguiu, sabe-se lá como, reativar uma Sentinela abandonada nos esgotos e começa seu plano de vingança. Cabe é claro aos dois únicos heróis de plantão acabar com os seus planos. Muita confusão depois, os heróis vencem, mas o tão esperado bolo não existe mais. Mas como é Natal, Peter também ganha um presente, muito inesperado, e ainda consegue vender uma ótima foto e salvar seu fim de ano.


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Em “O significado do Natal”, temos uma bem humorada história, e com um desfecho também bem divertido, onde o quase demitido repórter Lester se vale de uma pequena ajuda do Sr. Fantástico para viajar por todos os confins do universo Marvel para saber o que significa para cada um deles o Natal.

Por último, e honestamente a menos importante (apesar de ser capa da edição), temos “A aranha e a espada”, que conta um encontro entre Blade e o Aranha. Os dois heróis lutam e vencem mais uma nova gangue de vampiros. E embora envolva um Homem Aranha vampiro e um “MMA de vampiros”, a história é vazia e bem previsível.

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Bom é isso por esta edição, como sempre nesta revista do Cabeça de teia, algumas coisas boas outras nem tanto, mas o saldo até que positivo.

Guilherme Prado

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