terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Justiceiro Max: Hora de Ouro

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E Frank Castle está de volta. Apôs especial “As Meninas de Vestido Branco”, o Justiceiro, em sua versão Max, ganha mais um especial. Dessa vez, cabe a Duane Swierczynski (famoso pela condução de Cable e Esperança nos tortuosos caminhos do futuro) e Michel Lacombe contar uma nova aventura do Justiceiro recheada de sangue e mortos.

O roteiro é um tanto simples. Castle recebe uma denúncia de que uma clínica de reabilitação para crianças e adolescentes localizado na Filadélfia é, na verdade, um antro utilizado por traficantes de crianças. Obviamente, Frank chega ao lugar matando todos os que aparecem na sua frente. Após cumprir a missão, o Justiceiro é capturado por Louis, que injeta na corrente sanguínea um veneno que matará Castle em 06 seis horas. O criminoso oferece ao vigilante um acordo: Se matar um advogado de nome John Lynn Cavalier, apontado como um grande bandido da região, no prazo de seis horas, receberá o antídoto.

Claro que Frank Castle não está preocupado com o que Louis tem a oferecer. Apôs matar a pessoa que o envenenou, o Justiceiro resolve aproveitar as últimas horas de vida da melhor maneira possível: Matando o máximo de criminosos que puder.

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Com base nessa premissa, começa a ação desenfreada. Tiroteios, perseguições, emboscadas e mortes. É exatamente isso que vamos ver no arco “06 Horas Para matar”. Swierczynski é especialista nesta parte. Para quem acompanhou a revista Cable sabe disso. É o que vemos aqui: Perseguições em alto nível. Lacombe também colabora com esse clima. Não é nenhum artista com o mesmo impacto de Mike Deodato, mas consegue alcançar um bom resultado.

Quanto mais as perseguições aumentam, maiores são os problemas que Castle acaba enfrentando. Além dos efeitos do veneno, Frank terá que lidar com diversos traficantes, agentes policiais, grupos de extermínio, parentes de alvos ressentidos, dentre outros. Do começo ao fim, o ritmo é frenético.

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Infelizmente, apesar de ser uma boa história, é claramente perceptível a queda na qualidade dos roteiros, principalmente se compararmos com o período conduzido por Garth Ennis. Mas, apesar disso, não há espaço para muitas reclamações, pois Duane Swierczynski consegue nos dar uma excelente aventura de ação.

Com relação ao trabalho da Panini, um elogio e uma crítica: Mais uma vez, foi acertada a forma de lançamento do arco, em um especial de capa dura. O problema é que, para um material desse, alguns extras (além da galeria de capas) seriam importantes. Apesar disso, a qualidade (principalmente do papel utilizado) da publicação é muito boa.

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“06 horas para matar” não é um clássico do Justiceiro. Mas é uma excelente pedida para os fãs do personagem.

Rafael Felga

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