quinta-feira, 4 de julho de 2019

Ângela acaba com o Paraíso em Guerra dos Reinos


*ATENÇÃO! Esse artigo contém spoilers da edição que está sendo publicada nos EUA! Leia por sua própria conta e risco!

Guerra dos Reinos chegou ao seu final emocionantes, que podem trazer consequências para vários personagens e grupos, como é o caso de Ângela no título Asgardianos da Galáxia, onde ela muda o rumo de todo o reino no qual ela pertencia, o Paraíso.

A anjo caçadora ao retornar com o seu grupo para Asgard, eles encontram um reino completamente devastado, diferente do que eles esperavam ver, já que ali ficava o famoso reino dourado dos grandes deuses nórdicos. Lá estava Heimdall, com um fragmento da Ponte Arco-Íris mágica e o Berrante de Naglfar, que invoca o navio dos mortos.


Heimdall explica que ele presenciou a chegada da Guerra dos Reinos e que precisa que Ângela e seu grupo vá para a Terra para ajudar os demais heróis. Ele também tenta avisar Annabelle, que é a hospedeira da Valquíria Brunhilde, mas ela interrompe o Guardião da Ponte do Arco-Íris e já partem para a Terra.

Em meio a todo o caos da batalha, Annabelle é chamada mais tarde pelas outras valquírias para liderar a investida delas contra os invasores a Terra. Porém, como vimos no título principal de Guerra dos Reinos, mesmo com uma fortes investida delas, não foram páreas para a força de Malekith e seus alidos dos outros reinos. E na frente de todos, ele executa Brunhilde, que foi a última valquíria viva, usando a espada de Ébano do Cavaleiro Negro.

Ren, a namorada de Annabelle, fica abalada ao saber da morte de sua amada. Contudo, ela recebe a visita de Clea, a maga mística (e em alguma situações, amante do Doutor Estranho), que oferece ajuda a moça para resgatar Annabelle que se encontrava num mundo onde seria uma transição entre Hel e Valhalla. Ren, Trovejante, Skurge e Throg são levados por Clea para o mundo onde Annabelle deve estar. Com um certo tempo, conseguem achar Annabelle, mas Brunhilde, que também estava lá, não pode retornar selando assim seu fim.


Na Terra, o grupo que tinha ido resgatar Annabelle finalmente chega e dá um reforço para Ângela, que estava enfrentando praticamente sozinha a horda de Anjos do Reinos Paraíso. Com a ajuda de Skurge, que foi terrivelmente ferido pelas lanças angelicais, Ângela vai até o Reino Celestial e toca o Berante de Naglfar, que é ouvido não só pela armada dos Mortos, como as Anjos também ouvem e vão para o seu reino em defesa dos invasores.


Mesmo que todos os anjos não tenham ido para o Paraíso, o intuito de Ângela era chamar a atenção de apenas uma em específico, a Rainha do Paraíso. E de forma rápida, ela mata a Rainha e logo em seguida destrói o Berrante, que some com a armada de deuses mortos-vivos. Ela diz para as anjos que ela não assumirá o posto de nova rainda do Paraíso e que da mesma forma que ela foi abandonada para achar o próprio caminho dela, que ela agora fará o mesmo com o que restou dos anjos. E assim, Ângela toma caminho de volta para a Terra com a sensação de grande contribuição para o fim da Guerra dos Reinos.


Para quem lia Spawn, vai poder perceber que a personagem está tendo muito mais importância e relevância no universo Marvel do que anteriormente, sendo não coadjuvante nos arcos, mas uma grande protagonista que ainda está se firmando como um ser único e independente, mas que sempre está atrelada a uma família que sempre a acolhe, o que pra ela é importante. Pra ela, ter uma família é importante. Seria interessante ver como seria uma aventura dela com o Quarteto, que é um dos grandes conceitos de família na Marvel.

A única coisa que coloco de negativo é a escolha de artistas que não trouxeram o devido impacto que determinadas cenas exigiam, o que é uma pena, pois poderia ter acrescentado bastante a qualidade do material.

Em um próximo artigo, vou pontuar o que aconteceu com os demais integrantes dos Asgardianos da Galáxia nos momentos finais da Guerra dos Anjos.

Fiquem ligados!

Marcus Pedro

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