Em entrevista à Total Film, o diretor de Morbius, Daniel Espinosa, falou sobre o futuro do personagem após as duas cenas pós-créditos do filme que provocam o Sexteto Sinistro. O diretor relembrou sua infância, onde mencionou especificamente seu amor por uma certa história em quadrinhos que o marcou muito e também afirmou que toda a base de fãs da Marvel "morreria para ver" os personagens do Universo Homem-Aranha da Sony na tela juntos:
“Eu me lembro quando eu tinha 12 anos, li uma história em quadrinhos chamada Guerras Secretas, e foi quando eles levaram todos os super-heróis para um planeta e todos os super-vilões para um planeta, e eles tiveram que lutar entre si. Na Marvel, sempre existiu, esse grande fascínio de criar grupos, e novas amizades que podem se opor a outras amizades. E acho que todos nós, fãs da Marvel, morreríamos para ver as pessoas do universo da Sony juntas.”
Espinosa deixou claro, no entanto, que não tem permissão para compartilhar nenhum detalhe que saiba sobre o futuro e os planos atuais da Sony:
"Acho que o futuro é muito empolgante, e acho que os planos que a Sony tem em salas muito fechadas, que não tenho permissão para participar, ou os pequenos trechos que ouvi, me enchem de alegria. Se eu dissesse qualquer coisa, eles atirariam em mim na hora.”
A Sony deixou bem claro que a base de fãs não tem ideia de para onde seu universo irá a seguir, mas isso não é necessariamente uma coisa boa. Quando os espectadores viram o abutre de Michael Keaton de volta no trailer de Morbius, houve confusão instantânea. Muitas pessoas não sabiam como esse personagem passou do UCM para o universo da Sony, e a execução dessa ideia no filme tornou ainda mais confuso para a maioria dos espectadores.
Homem-Aranha: Sem Volta para Casa tinha cinco vilões que compartilhavam a tela juntos e, embora não fosse tecnicamente o Sexteto Sinistro, era o mais próximo possível desse conceito. Esse filme foi extremamente bem recebido pela crítica e pelo público, e os vilões foram em grande parte agradecidos, mas eram personagens que haviam estreado anos atrás e já tinham histórias bastante elaboradas. Resta saber... a Sony conseguirá repetir esse feito num filme do Sexteto Sinistro? E precisa disso mesmo agora?
Coveiro
