*ATENÇÃO! Esse artigo contém spoilers da edição que está sendo publicada nos EUA! Leia por sua própria conta e risco!
Finalmente a saga entrou em seus momentos finais promovendo um desfecho que muda um pouco o futuro dos heróis da Terra, uma vez que um perigo bem maior se revela no fim dessa história. No final da edição 6 de Heroes Reborn, vemos que Zarda levanta uma questão com os seus colegas do Esquadrão Supremo de quem são os Vingadores mencionados pelo Thor, que conseguiu recuperar a memória.
Durante a conversa do Esquadrão em seu local de operações, sobre a possibilidade de existir alguma pista sobre a existência do grupo de heróis perguntado por Zarda, o Hipérion mencionou que Bruce Banner, antes de ser morto por ele, falou sobre algo que o levou para a Ártico e Mark descobriu sobre a existência de uma pessoa no meio do gelo, como vimos anteriormente. Assim, todos pedem conselho para o Falcão Noturno, já que ele é o especialista em investigação. Kyle então sugere que sejam vistas as pistas.
O Esquadrão começa olhando o Ártico, onde acharam o lugar onde deveria ter um corpo e não está mais lá. Logo depois, olham no espaço e encontram a nave do Rocket. Kyle retorna para o seu esconderijo e revê os vídeos da hora da fuga em Ravencroft e Zarda, que estava por perto, viu que a Fênix habitava o corpo da Eco. Zarda então parte para o Instituto Ravencroft para interrogar o Duende Verde e descobrir quem ajudou na fuga. Após ser irritada pelo Osborn e não conseguindo respostas, Zarda mata o Duende.
Enquanto isso, Kyle e Doutor Espectrum verificam a órbita da Terra para encontrar qualquer traço de algo estranho. E com base em uma história de uma exploração do Howard Stark no Congo, Falcão Noturno pede para o colega Espectrum escanear toda a África em busca de algo fora do comum. O grupo então se dirige a savana africana e, com a ajuda do Falcão Noturno e do Borrão, eles conseguem desativar o campo de ocultação de Wakanda. Só que eles também se deparam com a presença dos Vingadores reunidos para entrarem em confronto com o Esquadrão.
Enquanto isso, na Casa Branca, o presidente Coulson estava escutando a conversa de alguns membros do Esquadrão que estavam próximos dali, que acabaram revelando que o Esquadrão estava perto de descobrir sobre a existência dos Vingadores. E também perto, Jonah Jameson e General Ross estavam na sala também e ouviram tudo. E para não ter testemunhas do que foi escutado ali, Coulson mata os dois e o cão Mefisto se revela. Eles então entram em acordo que é hora deles interferirem na situação e assim, Coulson apresenta um artefato cósmico chamado de Cubo Pandemonium.
Assim, Coulson começa a eliminar mais alvos, como o Doutor Richards e o diretor Ben Grimm da SHIELD, além de um fotógrafo repórter do Clarim diário, usando o poder do Cubo. Logo depois ele pega um carro e parte para o local onde estão os dois grupos se confrontando.
Enquanto isso na África, os dois grupos se enfrentam em frente a Wakanda. Logo depois, chega o comboio americano, liderado pelo Presidente Coulson. Capitão América então vai até o veículo e enfrenta o Coulson, contudo Rogers é derrubado. Momentos antes de Coulson matar o Capitão, um caça americano derruba Coulson. O caça é pilotado por ninguém menos que a Carol Danvers.
Com Zarda, Borrão e Doutor Espectrum derrubados do lado dos Guardiões, e Blade e Thor do lado dos Vingadores derrubados, resta ao Pantera confrontar Hipérion e Falcão Noturno em solo. Enquanto isso, no ar, Capitão, a criança Estigma e Eco derrubam Coulson com o Cubo Pandemonium. E momentos antes do Thor acabar de vez com o Coulson e o Cubo, eles desaparecem, já que o Cubo Pandemonium foi atacado pela Estigma e a Fênix.
Após o sumiço de Coulson e do Cubo, o mundo volta ao normal, porém algumas coisas permaneceram. As memórias do Esquadrão permaneceram e alguns deles foram presos. Hipérion e Falcão Noturno estavam livres e vão tentar encarar o mundo real que eles viram que não é o verdadeiro. Doutor Espectrum está em um manicômio. Zarda presa em um lugar de segurança máxima, enquanto que o Borrão está sendo interrogado enquanto tem uma crise de realidade.
Na Montanha dos Vingadores, o grupo agora encara a Estigma que anteriormente era uma bebê e agora é uma criança completamente furiosa. E em algum lugar no Inferno, é revelado que algo maior está por vir após a reunião do Conselho Vermelho, que junta várias versões do Mefisto (616 versões para ser exato) e preparam algo muito maior, usando o Cubo Pandemonium.
Apesar da saga usar o nome de Heróis Renascem, definitivamente ela não faz referência praticamente nenhuma da saga anterior e isso é um ponto muito positivo. A única coisa de negativo que posso ver aqui é que a saga poderia ter sido maior e melhor planejada. Muita coisa foi muito corrida e muitos detalhes foram apenas jogados. Senti que em vários momentos a história estava se perdendo, uma vez que estava dando a entender que Blade teria um papel central na história e acabou que a importância dele foi menor, em questão narrativa. O foco todo acabou sendo em cima do Esquadrão Supremo. Senti falta de um roteiro de peso do Aaron quando ele escreveu vários arcos de Thor.
Com relação a arte, eu realmente gostaria que fosse focado em um único artista no Ed McGuinness na história principal. A alteração constante de artistas em cada edição, que focou em cada membro do Esquadrão, quebrou um pouco a imersão. Agora, após a saga Heróis Renascem, o título dos Vingadores volta ao sua normalidade já entrando em um novo arco de histórias, agora focando na Mulher-Hulk e a Guarda Invernal. Vamos ver o que nos aguarda!
Essa resenha engloba Heroes Reborn 7 e Heroes Return 1 com roteiros de Jason Aaron com as artes de Aaron Kuder e Ed McGuinness.
Marcus Pedro
