quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Magias e Mutantes juntos com a volta da revista mensal do Excalibur este mês

Desde a sua criação, quando era uma revista mutante criada exclusivamente para a Marvel UK, Excalibur foi o título mais fora da caixa ligado ao universo X. Juntava o maior herói da Bretanha, Magia e uma série de mutantes populares. E este neste novo volume recriado após a nova era do Dawn of X não se distancia muito dessa premissa. A magia chega contudo logo nas primeiras páginas do número 1 de Excalibur.



Algo perturba o reino de Avalon, no Outro Mundo. Morgana le Fay, feiticeira e rainha regente no lugar do irmão, está combatendo as forças da Feiticeira Branca que ataca suas portas. Mas dentro das portas do castelo, Le Fay percebe outra invasão, uma estranha planta cresce no fundo do seu poço mágico. E é uma planta de flores azuis bem familiar a quem leu House of X e a nova revista dos X-Men capitaneada por Jonanthan Hickman.

Passado o prólogo, somos levados a Mansão Braddock onde Brian e Betsy se despedem mais uma vez. A Betsy agora, vale ressaltar, está inteiramente separada do corpo da Kwannon e sequer quer voltar a ser chamada de Psylocke agora. Ela está preparando as malas para ir a Krakoa a convite dos X-Men e pensa em novos começos. Uma vez chegando ao paraíso, é recepcionada por velhos amigos em meio a uma festa comemorando a 'terceira lei de Krakoa'.


Depois de bater um papo com Jubileu (que foi sua colega na última equipe em que participou) e desviar-se de Kwannon que estava perto, Elizabeth é chamada por Fabio Medina, o Bolas Douradas, que agora atende pelo codinome de apenas Ovo. Ao entrar pela primeira vez no criadouro onde renascem os mutantes é surpreendida por seu irmão mais velho, Jamie ressuscitado. Jamie parece icorrigível, mesmo com uma segunda chance, parece o mesmo sujeito problematico de sempre. Diz no entanto que vai mudar, mas uma coisa que ele nega é querer rever seu irmão (e antigo inimigo), Brian. Contudo, Betsy acha que seu irmão gêmeo deve saber da volta de Jamie de um jeito ou de outro e sai dali determinada.


No quadro seguinte, temos então o encontro dela com Apocalipse. Indubitavelmente, dá pra ver que ele será o segundo personagem mais importante desta trama. Em páginas anteriores, vemos que ele - acessorado pela Trinary - estão estudando um estranho portal criado dentro de Genosha. O mutante descobriu que ele não leva a um lugar qualquer, mas sim para o Outro Mundo, mas não sabe as verdadeiras intenções por que foi criado. Apocalipse (ou o nome novo criado a partir do alfabeto estranho de Krakoa) acredita que vai precisar do Capitão Bretanha em pessoa pra atravessar aquele portal e desvendar todo o mistério. Betsy concorda, afinal já estava bem interessada já em trazer Brian Braddock a ilha por outros motivos.


Vale ressaltar aqui que num outro interlúdio, a Morgana Le Fay, ou uma forma astral dela aparece em nosso mundo atacando um grupo de jovens místicos. Ela os acusa de estarem 'contaminando' seu mundo com a planta que apareceu em seu poço, mas os jovens negam. Em contrapartida, reconhecem a planta como a mesma usada por mutantes e diz que conhecem pouco sobre ela. Insatisfeita, Morgana os leva como reféns.

De volta a mansão dos Braddocks, Betsy encontra seu irmão já vestido de uniforme de herói e pronto para partir para o Outro Mundo atender um chamado. Elizabeth tenta impedí-lo e avisa sobre a conversa anterior com Apocalipse, temendo que tudo seja uma armadilha. E já que seu irmão não quer deixar de ir ao Outro mundo, eis que ela decidi ir com ele. E é assim que ambos vão parar em Avalon, no Castelo de Morgana le Fay, que agora usa os quatro místico da nossa realidade como seus servos.


Se o perigo já não fosse suficiente, Morgana usa sua posição de regente para 'forçar' o Capitão Bretanha a ser seu campeão. Ela quer acabar com os mutantes que contaminaram seu poço com a erva de Krakoa e exige que comece pela sua irmã logo ali, Betsy. Brian não consegue lutar, é envolvido por uma mancha escura e em seu último momento de resistência, tenta entregar seu amuleto para a irmã.


Do outro lado do portal, no nosso mundo, Apocalipse convoca uma série de mutantes que estiveram em contato recente com a Betsy para ajudá-la. Apocalipse também chama Vampira (e Gambit de tabela) para tentar abrir o portal. Contudo, Elizabeth no último instante quebra o portal pelo outro lado usando uma espada telecinética.

As coisas começam a se complicar a partir daí. Vampira tenta reconstruir o portal a partir das flores caídas e acaba entrando num transe estranho. Presa do outro lado, usa o colar do seu irmão como ele pediu antes de se perder no controle da vilã e some dali. Do outro lado, em nosso mundo, Elizabeth Braddock ressurge em Krakoa na frente dos amigos e com o uniforme da nova Capitã Bretanha.


E um rápido epílogo antes de fechar essa edição: Durante o ataque de Morgana Le Fay na nossa realidade, apenas uma das místicas sobreviveu e ficou. É Marianna Stern e ela acabou de receber um convite para fazer parte do Clã Akkaba.

E, por fim, teve até trailer da Marvel pro lançamento da revista:


A escritora Tini Howard tem chamado bastante atenção recentemente e está bem acompanhada por Marcus To e Erick Arciniega. Seu começo aqui é bem interessante. Apesar da formação ser bem inusitada da equipe e alguns dos personagens que serão 'associados' aqui parecerem cair de paraquedas, a história parece bem dinâmica e interessante. Gostei bastante de estarem explorando essa nova formatação da Betsy, dando um frescor a mais a personagem e evoluindo ela de um jeito sereno e diferente de qualquer coisa feita antes. O plot de apocalipse ainda soa esquisito com ele aí figurando entre os simples heróis, mas acredito que mais será levado no decorrer do título. Até agora, só acerto nesse recomeço dos X-Men e afins.

Coveiro

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