Michael Waldron, roteiristas da vindoura série do Loki e também do filme do Doutor Estranho no Multiverso da Loucura em 2022, parece ser um dos cabeças para a Fase 4 da Marvel Studios e sua intricada trama relacionada a multiversos. Para tudo dar certo, o roteirista revelou numa conversa com a Vanity Fair que precisa sempre estar em contato com os colegas dos projetos ao lado.
Segundo a matéria da revista, Waldron confirmou que está sempre em comunicação frequente com Jac Schaeffer (de Wandavision) e Jeff Loveness (de Homem-Formiga e Vespa: Quantumania), criando uma espécie de rede de escritores baseada em amigos que você não vê com frequência em vários projetos do UCM.
“Ele ainda estava no meio de sua filmagem altamente extenuante e dirigindo outro show e trabalhando em outro filme secreto, e ele veio até nosso Zoom e colaborou em algumas coisas da história”, lembra Loveness. “É como nadar no oceano ali. Sempre haverá 10 filmes com os quais o seu se vincula. Eles vão mudar o Doutor Estranho para que afete o Homem-Formiga e isso afete a oitava temporada de O Mandaloriano” brincou o escritor.
Waldron lembra que uma de suas escritoras de Loki, Bisha Ali, foi trabalhar na série da Miss Marvel e que todo o empreendimento interconectado funciona melhor se eles puderem pensar nisso como uma família: “Jeff está lidando com o Reino Quântico e eu estava lidando viagem no tempo e o multiverso. Nossas conversas provavelmente são ilegais, digitalmente. Temos que nos encontrar em uma ponte em algum lugar. ”
“Eu estava escrevendo cerca de oito semanas para Loki e finalmente segui em frente”, lembrou Waldron. “Eu passei um ano passando pela velha sala dos escritores de Heels e me sentindo um fracasso. Agora eu havia ressuscitado como uma fênix das cinzas, e então, é claro, o amante rejeitado liga e diz: ‘Ei, o que você está fazendo?’” disse o escritor se referindo ao seu antigo programa de luta livre Heels, revivido em 2019.
Além disso tudo, Waldron pode estar ainda mais ocupado enfrentando outra galáxia cinematográfica, afinal é o único anunciado até agora naquele projeto de Star Wars que tem Kevin Feige envolvido. "Você ouviu todas as minhas referências aqui. Guerra das Estrelas! Indiana Jones! Kathleen Kennedy, ela fez muitos dos meus filmes favoritos. Então, colaborar com essas duas entidades é um sonho que se tornou realidade” falou.
Navegar em um navio estável como o Marvel é uma coisa, mas mergulhar em um fandom fraturado como Star Wars é um desafio muito maior. “Acho que ele pode ser o cara que realmente dá o pontapé inicial na grandeza cinematográfica desses filmes”, disse Loveness. "Provavelmente estou exagerando um pouco, mas eu realmente acho que ele é o cara para fazer isso."
“Star Wars é definitivamente pegajoso porque se você deixa uma certa marca de nerd feliz, você está, na verdade, mostrando o dedo médio de uma raça adjacente de nerd”, disse Dan Harmon. “Se você levar isso muito a sério, você está fazendo errado. Se você não leva a sério o suficiente, você definitivamente está fazendo errado. Ele precisa daquela alegria total da maior franquia de todos os tempos, junto com uma espécie de arrogância. Acho que Waldron seria uma boa combinação para isso, mas não sei se ele seria uma boa combinação para a máquina que carrega essas coisas. ”
Feige e Waldron vêem as histórias de maneira semelhante: constantemente empurrando personagens de quadrinhos amados através das lentes de sucessos de bilheteria favoritos como De Volta para o Futuro. Mais crucialmente, ambos parecem ter dominado a arte de ser político e ambicioso sem nunca parecerem falsos.
“Eu me lembro quando ele disse que estava indo para a Marvel e eu fiquei tipo,‘ Oh, Deus. Perfeito. Ele vai ser um jogador de equipe '”, disse Dan Harmon. “Orson Welles não vai funcionar bem na Marvel. Os irmãos Russo foram sempre colaboradores, antes de mais nada. Isso também não me surpreendeu. Há um grande coisa na Marvel sobre "todos por um" e respeito à franquia. Seu líder, Kevin Feige, dá o exemplo. Se o seu ego for simultaneamente poderoso, mas flexível o suficiente para passar por esse cano, você será recompensado e terá um lar lá para sempre. É o lugar mais óbvio do mundo para Waldron. Ele é um Vingador. ”
Para quem quiser ver mais da matéria da Vanity Fair sobre o roteirista Michael Waldron, temos dois artigos já publicados aqui no site. A entrevista original encontra-se aqui também.
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