*ATENÇÃO! Esse artigo contém spoilers da edição que está sendo publicada nos EUA! Leia por sua própria conta e risco!
Na resenha da edição 3 de Heroes Reborn, vimos que o Capitão América e Blade foram até o Asilo Ravencroft e se encontraram com a Echo, que é a nova hospedeira da entidade Fênix. Já nessa edição de hoje, não só iremos ver o que aconteceu depois disso, como também veremos que a ação foi percebido pelo herói e vigilante Falcão Noturno, que não imagina que está muito perto de descobrir uma verdade oculta.
A história começa com Kraven vestido de Falcão Noturno tocando o terror fora do Asilo Ravencroft, mas que acaba sendo preso pelo Falcão Noturno. Logo em seguida, chega o grupo de policiais do Comissário Cage (vocês estão pegando a referência, né?) para finalizar a prisão.
Voltamos um pouco no tempo para vermos o delegado Kyle Richmond, que é o herói Falcão Noturno, está na Casa Branca fazendo um discurso, quando ele recebe um chamado de revolta no Asilo Ravencroft. Ele sai rapidamente para ativar sua cópia autômata para assumir seu lugar, enquanto o verdadeiro sai para retornar para o seu esconderijo e se preparar para atender ao chamado.
De volta ao Asilo, já vemos Falcão Noturno dentro das instalações de uma das alas do asilo e encontra um grande grupo furioso de vilões, como Mercenário, Dentes-de-Sabre, Lagarto e até mesmo o Caveira Negra, estando com parte do seu simbionte.
Com muito esforço ele passa pela onda de vilões e chega outra área onde estão mais alguns vilões e o mais perigoso deles, o Duende, aqui lembrando mais a versão Ultimate do Norman Osborn. Ele está mantendo sob refém a doutora Gwen Stacy de um ponto mais elevado. Em um dado momento ele solta a doutora do alto, mas não antes de liberar nela o seu bafo venenoso.
Durante a queda da doutora, o Falcão relembra da mesma cena, quando o Norman, antes de sua mutação, havia matado o parceiro do herói, o Falcão Sam Wilson. Ele também havia arremessado Sam do alto de uma ponte, mas acabou que o Kyle Richmond não conseguiu chegar a tempo de salvar seu parceiro.
Se esquivando dos vilões Rino e Espantalho, Falcão Noturno consegue agarrar a doutora antes dela atingir o chão. Porém, Gwen já estava sob o efeito do gás, que a tornou louca, fazendo-a partir para cima do Falcão.
Para se defender, Falcão arremessa contra Gwen algumas de suas lâminas. Após Gwen se defender do ataque do vigilante, ela pega as próprias lâminas dele e arremessa contra o Duende, acertando contra o rosto do vilão, fazendo cair do ponto alto.
Já em meio a sua loucura, Norman se mata afundando ainda mais as lâminas contra o próprio rosto, não dando tempo para o Falcão Noturno salvar a sua vida.
Já de volta a sua base, ele está analisando os vídeos de vigilância do Asilo para descobrir o que gerou o motim. E ele acaba descobrindo que todo o motim não passou de uma distração para acobertar a fulga de Maya Lopez, que estava acompanhada de duas pessoas, que são Blade e uma pessoa que estava portando o escudo com uma imensa estrela. Isso o deixa completamente surpreso.
Na história extra, vemos que o Falcão Noturno está enfrentando o Ronin, enquanto ambos caem do alto do Obelisco. Falcão arremessa suas lâminas de vibranium contra o ninja, que parte uma delas com a sua espada. Quando o Falcão tenta capturar o seu oponente, Ronin desaparece usando um teleporte.
Logo depois, vemos Ronin aparecendo no meio de uma floresta e se revelando que na verdade é o Pantera Negra. Ele estava de volta a sua terra Wakanda. Porém, o Pantera percebe que foi abordado por Blade e Capitão América, que prometem dar ao poderoso rei uma grande revelação.
É inegável que a história dessa edição é uma grande referência a uma das histórias do Batman, além da cena em específico do motim do Asilo Ravencroft. Além disso, tem a recriação do drama da morte da Gwen, só que quem acabou sendo a vítima foi Sam Wilson, o Falcão. E essa morte se tornou o trauma na vida do herói e vigilante do Falcão Noturno.
A arte da história me chamou a atenção, pois o estilo faz referência a um artista que já trabalhou no título do Batman, que é Klaus Janson. O artista dessa história aqui é R.M. Guéra, que tem também uma referência de estilo do artista Tony Moore, que é bem conhecido na páginas de Deadpool e do quadrinho The Walking Dead. A narrativa é muito boa e tem momento em que ele usa câmeras cinematográficas. Realmente muito interessante!
A próxima edição terá como destaque a heroína Princesa do Poder.
A resenha é da edição 5 de Heroes Reborn, com roteiros de Jason Aaron e arte por R.M. Guéra e Ed McGuinness.
Marcus Pedro