quarta-feira, 2 de outubro de 2019

House of X encerra com julgamento e festa em Krakoa


Com toda agitação e mistério em volta dessa minissérie, a última edição de House of X tem um ar mais tranquilo. Contudo, a revista não deixa de lado um pouco da tensão construída até aqui e tem um desfecho justo, com relação ao Dentes de Sabre, e deixa estabelecido o status quo de membros que fazem parte do grande Conselho Mutante, além de apresentar a nova postura de Charles Xavier em relação a tudo isso.

A edição começa meses antes dos fatos ocorridos no início da minissérie, quando Xavier declarou ao mundo sua mensagem de esperança e de compartilhamento de recursos, em troca de respeito e acolhimento a todos os mutantes que desejassem segurança. É mostrado um local secreto que existe em Krakoa, chamado Berço Secreto, que é onde sabemos onde fica Moira MacTaggert.


Logo depois, voltamos para os tempos atuais e chegamos no ponto que reúnem o Conselho de Krakoa. Cada grupo de cadeiras é uma referência as estações do ano com o Outono composta pelas cadeiras de Charles Xavier, Magneto e Apocalypse. Inverno composta por Senhor Sinistro, Exodus e Mística. A Primavera composta por pelo Rei Negro Sebastian Shaw, a Rainha Branca Emma Frost e o Rei Vermelho não revelado, mas possivelmente o conheceremos no título dos Carrascos (Já que sabemos que a Rainha Vermelha será Kitty Pride, como mostramos em um artigo que publicamos aqui). E o Verão é composto por Tempestade, Jean Grey e Noturno. Krakoa e Cifra possuem lugares de destaque na reunião também.

Eles estão reunidos para duas coisas, sendo que um ponto levará a outro. O primeiro ponto abordado é estabelecer leis primárias para todos que vivem em Krakoa e também para qualquer visitante. Eles chegam a estabelecer três leis básicas nesta primeira reunião: 1- CRIAR NOVOS MUTANTES; 2- NÃO MATAR NENHUM HUMANO; 3- RESPEITAR A TERRA SAGRADA;

Uma vez as três leis estabelecidas, elas nos levam ao segundo ponto que é o julgamento de Dentes de Sabre por ter infringido uma dessas leis, que é ter matado humanos indiscriminadamente, como vimos na primeira edição da minissérie. Como punição, ele foi banido para dentro de Krakoa, onde ele permanecerá lá, imóvel pelo que tempo for necessário até julgarem que ele tem condições de retornar ao convívio social.


Após o julgamento, temos o momento das festividades, possivelmente pelo ato bem sucedido na última edição. Aqui vemos antigas rusgas sendo deixadas de lado, como Wolverine e Ciclope, e Emma e Jean. E também temos o vislumbre de mutantes outrora mortos renascidos, como Banshee e sua filha Siryn, que usa seu poder sônico em conjunto com a Cristal, para criar um grande show de luzes.

E por fim, vemos dois grandes amigos de longa data, Magneto e Xavier, vendo esse novo sonho de ambos se concretizando, enquanto que Apocalipse ainda permanece um pouco nas sombras, contemplando a mesma visão.


É uma edição que encerra algumas questões, deixando brechas para muitas coisas novas que podem acontecer daqui para frente. Mas analisando apenas a minissérie Dinastia X (possivelmente será assim que a Panini a chamará), posso dizer sem sombra de dúvidas que foi um grande novo marco para os mutantes e a tão falada revolução finalmente aconteceu. Agora passaram a ser realmente a próxima escala evolutiva de respeito e poder. E cabe a cada um ter a sabedoria necessária de como poderá usá-la.

Panini lançando aqui no Brasil, da minha parte, Dinastia X terá um review sobre qualidade gráfica e trabalho de tradução, pois é um material que certamente, merece nossa atenção.

Hail mutantes! Hail Xavier e Magneto! Hail Hickman!

Marcus Pedro
(Quero desenhar um título mutante)

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