quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Amazing Fantasy: Um mundo fantástico com alguns heróis Marvel do passado em uma aventura muito incomum


*ATENÇÃO! Esse artigo contém spoilers da edição que está sendo publicada nos EUA! Leia por sua própria conta e risco!

Se você é um daqueles que está procurando por um material diferenciado com os seus heróis da Marvel, Amazing Fantasy é a minissérie que pode colocar um bom sorriso em seu rosto, já começando pela primeira edição totalmente divertida.

A história começa em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, com o navio fragata americana, onde se encontrava o Capitão América, é atacada misteriosamente. E na tentativa de salvar seus companheiros, algo no fundo do mar aparentemente o aguardava. Algum tempo depois, Rogers acabando acordando em uma praia e de repente um grifon muito ferido acaba caindo em frente ao Capitão. No momento em que Rogers iria acalmar a fera, um dragão apanha o grifon ferido. Usando o seu escudo, ele arremessa e salva o grifon do destino certo, derrubando o dragão.


Já na União Soviética, a jovem Natasha Romanov estava em seu treinamento no programa da Sala Vermelha. Durante o seu treinamento contra sua colega, ela se mostra completamente rigorosa e impiedosa, ao deslocar o braço da sua oponente durante o treino. E quando mais tarde a colega humilhada, junta com outras colegas, para dar uma lição com a Natasha, elas descobrem que Romanov tinha fugido do centro de treinamento. Rapidamente elas conseguem pegar a pista para onde ela fugiu e começam a atirar nela. Ao chegar a um local na mata, a Romanov fica surpresa que a sua fuga não estava ali, mas o responsável Alexa estava ali e diz que aquilo não era um plano de fuga, mas um teste de lealdade. E Alexa atira em Romanov. Contudo, Natasha está ferida e cai no meio da mata e acaba sendo achada por um cavalo, pelo menos é o que parece.


Tempo depois, ela acorda e descobre que ela foi resgatada por um centauro e que ele estava levando-a para uma torre de ossos onde vivia alguém chamado de Rei.

Voltando para o Capitão América, ele está no meio da floresta fechada procurando pelo seu escudo, que ele havia usado para salvar o grifo do dragão. Em um dado momento, ele ouve um grito de alguém em perigo e corre pra ajudar. Era uma criatura mística cercada por dois orcs. Rogers então bota eles para correr e salva a moça, que acaba desmaiando logo em seguida. Rogers vê o escudo, mas atrás dele estava um jovenzinho que era o filho da moça mística. E antes dos reforços dos orcs cheguem para retomar o que queriam, que era a moça mística, Steve percebe que o grifon que ele salvou estava atrás dos arbustos e o garoto disse para o velho soldado que o grifon era amigo e que ajudaria eles a voltar para casa. Steve, carregando a moça mística e seu filho, montam em cima do grifon ele voa com eles para longe do perigo dos orcs.

Em Manhattan, vemos Homem-Aranha sendo atacado pelo Duende Verde e em um dado momento Peter é atingido por uma bomba-abóbora e cai. Quando ele desperta, ele está em um local escuro e quente. Quando ele fica em pé, ele percebe que está dentro de um caldeirão, no meio de uma tribo de sapos. Parker então salta do caldeirão e procura fugir das criaturas. Em um dado momento, uma das criaturas anfíbias é atingida por uma lança, que pertence a um grupo de pessoas vestidas como pássaros. Aproveitando a situação, o Aranha tenta fugir de toda a confusão, quando ele acaba sendo pego por um dos membros dessa tribo de pessoas pássaros.

Mais tarde, o Parker acorda sendo carregado por um mulher-pássaro até o vilarejo deles. Ao chegar lá, a sua captora revela que ela recebeu ordens para levá-lo de volta aquela tribo, goste ele ou não. E de repente, Pete percebe uma voz gritando seu nome. Inexplicavelmente era o Tio Ben, ele explica ao Parker aquele lugar é onde todo mundo vai parar quando morre.


Como podem perceber, a história é completamente descompromissada, porém, super divertida e a arte do Kaare Andrews é um show de narrativa a parte, um tipo de trabalho que já conhecem quem o segue desde Homem-Aranha: Potestades. E não posso deixar de mencionar o trabalho visual com relação a capa que está maravilhosa, sem falar na semelhança que tem com o trabalho de capas de revistas como a Heavy Metal. É uma nítida referência. Com certeza, só por essa primeira edição, já conquistou minha atenção para adquirir esse material aqui no Brasil.

Amazing Fantasy 1, de 5 edições, tem roteiro e artes produzidos por Kaare Andrews.

Marcus Pedro

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