Já vimos em outras entrevistas concedidas a demais veículos que a diretora de Loki, Kate Herron, tinha pouca experiência mas foi muito empenhada em conseguir o cargo e convencer os executivos da MARVEL STUDIOS. Em conversa com a Bustle, a diretora que sempre teve uma veia de comédia vista em Sex Education conta suas inspirações em outros filmes de sci-fi e... Teletubbies?!
Além dos filmes do Loki, houve outros projetos da Marvel nos quais você se inspirou?
Uma referência realmente forte para mim foram os Guardiões da Galáxia por dois motivos. Um, no sentido de que configurou uma parte completamente nova do UCM com muito sucesso. Estilisticamente somos muito diferentes, mas aprendi muito com isso em termos de ousadia nas escolhas, e pode ser algo muito diferente do que vimos antes.
Mas também com Guardiões, o que eu amo nesse filme é que ele tem coração. Para mim, esse filme é realmente sobre família. Isso é algo que aprendi muito em termos de abordagem disso. Temos essa aventura épica espetacular, mas se eu tirar isso, do que realmente se trata a nossa história? Qual é o cerne da história?
Você também disse que Teletubbies foi uma de suas inspirações. Quais partes desse programa você aplicou isso a Loki?
É uma referência genuína; é um estilo que vem um pouco mais tarde no seriado. Se os fãs forem seguidores dos Teletubbies, eles saberão quando virem. Mas tiramos muitas coisas para a série. Amo ficção científica e queria que fosse como uma grande carta de amor à ficção científica. Além de apenas referências de ficção científica - como o Guia do Mochileiro das Galáxias, Brasil, Metrópolis - eu também queria capturar como é trabalhar em um escritório porque já trabalhei como temporária em vários escritórios.
Loki passa por sua fase emocional no Episódio 1, vendo os altos e baixos de sua vida na tela, embora ele não tenha vivido todos eles ainda. Como você abordou essa parte da jornada dele?
É quase como se fosse 'A Felicidade Não Se Compra', certo? Ou um Conto de Natal de certa forma. Foi um balanço dos capítulos mais dolorosos da vida de Loki, mas também momentos emocionantes em Thor: Ragnarok como “Estou aqui” e ver que ele havia chegado a esse ponto com seu irmão. Havia esperança ali. E algo que argumentei foi que achei que seria realmente incrível se Loki estivesse assistindo suas memórias como se fossem uma peça em um palco. Isso nos manteve emocionalmente com nosso Loki, mas nos permitiu ser como um membro da audiência ao lado dele.
Como foi trabalhar com personagens femininas tão fortes?
Gugu Mbatha-Raw está interpretando uma personagem que está muito no poder e nas alturas. Há muitas coisas curiosas e interessantes para falar sobre a existência de uma mulher no poder. Eu pessoalmente me conectei com isso. Isso sempre foi muito importante para mim e para toda a equipe; queríamos apenas contar uma boa história e criar esses personagens interessantes.
Houve uma fala em que o agente Mobius disse a juiza Renslayer: "Sinto que estou sempre olhando para você de baixo. Eu gosto disso. É apropriado. ”
Ele improvisou essa linha. Owen é, como tenho certeza que todos sabemos, um improvisador incrível e muito engraçado. Foi muito engraçado lançar o mundo para ele. Ele tem um cérebro incrível de escritor, e ele apenas lançaria coisas no set. Uma vez ele disse, “Eu entendo as regras da caixa de areia em que estou jogando”, foi como, OK, legal, agora jogue!
Mais episódios de Loki veremos todas as quartas-feiras, com Tom Hiddleston, Owen Wilson, Gugu Mbatha-Raw, Sophia Di Martino, Wunmi Mosaku e Richard E. Grant no elenco. Kate Herron dirige a série, e Michael Waldron é o escritor principal.
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