quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

King in Black: Knull sofre a primeira dura derrota


*ATENÇÃO! Esse artigo contém spoilers da edição que está sendo publicada nos EUA! Leia por sua própria conta e risco!

A medida que avança as edições de King in Black, o ótimo roteiro de Donny Cates está sempre nos dando um sentimento de ansiedade para saber o que realmente vai acontecer a seguir. E nessa quarta edição veremos o enfraquecimento do ataque do Rei das Trevas a Terra, o brilho importante de uma certa mutante poderosíssima e a inserção de uma lendária força cósmica heróica.


A edição começa com Knull entrando na mente do Dylan, tentando enfraquece-lo e influencia-lo a ficar do seu lado, até mesmo dizendo que Knull seria como uma espécie de 'pai'. Contudo uma outra voz tenta guiar o filho do Brock para reagir a essa tentação e é justamente o que ele faz.


Com o ataque brutal do Dylan ao Knull, o Rei das Trevas fica enfraquecido e liberta os heróis que estavam sob seu domínio. Ciclope, Doutor Estranho (que toma cajado asgardiano pego pela Felícia Hardy, o transformando em um deus-Mago Supremo), Sue Storm, Namor, Tempestade e Thor unem forças para atacarem com tudo as hordas de Knull, libertando seus hospedeiros. Após isso, a voz que guiou o Dylan se revela sendo Jean Grey, que coordena um ataque maciço ao deus do simbiontes e, logo depois, ela invade a mente dele pra descobrir qual a sua real fraqueza.

 

Nessa hora, a Garota Marvel descobre que Knull não é o único deus antigo que forja avatar(es). Ela descobre que existe uma força oposta, uma entidade da luz, que sempre desperta a esperança. Diferente da escuridão, esse poder ao invés de distribuído a vários, é concentrado em um único ser vivo para ser seu avatar. E com a ajuda do Surfista Prateado, essa luz chega até a Terra. Do seu laboratório, Reed Richards descobre que a energia trazida pelo Norrin Radd é ninguém menos que a Força Enigma, que escolheu o seu novo lendário campeão para ser o Capitão Universo. E esse novo hospedeiro é ninguém menos que Ed Brock.


Como falei, a narrativa de Donny Cates é muito fluida e empolgante. Sempre te deixa com ansiedade de querer ver o que vai acontecer nas próximas páginas. E agora que a saga do Rei das Trevas próximo do fim, apresentando essa revelação da aparição de um herói lendário, que não vimos desde o arco de Jonathan Hickman em Vingadores. Outra coisa que está incrível é a arte de Ryan Stegman, que está mostrando um show a parte, com cena completamente empolgantes e com muitos detalhes. E ainda, tendo o complemento do trabalho competente de Frank Martin, que vocês conhecem em trabalhos colorindo o traço de Mike Deodato em Vingadores.

Marcus Pedro

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