quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

King in Black: O cerco a Wakanda

 A primeira tentativa de deter Knull por parte dos heróis foi um fracasso. Vários deles se reuniram em Nova York para concentrar forças contra o Rei das Trevas, mas a invasão maciça de seus dragões simbiontes foi implacável. Tempestade com seus raios tentou segurar o máximo que pode por muito tempo, mas não resistiu. E Nova York virou um palco dos horrores. T'Challa viu tudo isso e sentiu a queda do amor de sua vida. Só que agora ele precisava ser Rei e defender Wakanda.

Os soldados e forças áreas do reino estão segurando o máximo que podem os invasores simbiontes nos limites do reino. O problema é que cada Wakadiano caido dá ao outro lado um soldado simbionte (ou rinoceronte simbionte) para lutar. T'Challa ordena que seus soldados recuem e liguem escudos protetores enquanto dispara um gigantesco pulso de energia cinética a partir do seu traje de vibranium. Os aliens foram derrubados, mas o Pantera Negra sabe que não será por muito tempo.

De volta a capital em Birnin Zana, T'Challa encontra sua irmã Shuri e Okoye monitorando a situação. E não está nada boa. Outros lugares como as Terras Jabari e Birnin Bashenga estão dominados. Como bom rei, a sua preocupação inicial é proteger as pessoas. Quem não puder escapar da cidade, que vá até bunkers de proteção e se abriguem. Okoye é relutante com a ideia, prefere que eles resistam e lutem. Mas T'Challa está determinado. E tentando não transparecer o abalo que sentiu com a ataque a Ororo.

Pantera Negra então encaminha Okoye e Shuri para usar armas de ultíssima geração. A general das Dora Milaje foi encaminhada para controlar a "Mão de Bast", que ao entrar em funcionamento veremos que se trata de uma espécie de avatar de energia em forma de uma gigante Pantera. Pelo que é descrito, foi criado para combater a Força Fênix até. Sua irmã vai usar um protótipo que mistura tecnologia com magia e é capaz de recriar inúmeras "bonecas" iguais a Shuri para ajudar em todos os cantos do reino.


Já T'Challa tem outro plano. Foi até sua sala de troféus e pegou a arma original do Garra Sônica, aquele emissor que ele usava em uma das mãos, e começou a modificá-lo. O Rei comparou a capacidade dos simbiontes a mesma tecnologia de Reed Richards com moléculas instáveis. Foi por isso que o escudo de proteção do reino falhou e agora ele está criando uma contra-medida pra lidar com isso. 

Quando os simbiontes voltaram a ganhar em número, dominaram a maior parte das 'bonecas' da Shuri e a Mão de Bast não se mostrou suficiente para lidar com a ameaça, T'challa terminou os ajustes na arma sônica. Correu do seu laboratório enquanto esse era invadido pelos aliens e foi até o ponto mais alto da capital, na cabeça da estátua da Pantera. Lá de cima, lançou o raio do Garra Sônica para cima da barreira e ela acabou funcionando como uma espécie de replicador de som. A energia sônica foi tão intensa que desintegrou os simbiontes que dominavam os wakandianos da capital, limpou as cidades e terras vizinhas e criou uma barreira livre em boa parte do território africano. Wakanda mais uma vez resistiu.


Lembra quando teve aquele Tie in fabuloso do Pantera Negra contra os Skrulls? Pois Geoffrey Thorne e German Peralta fizeram um bom trabalho igual aquele. A narrativa é ótima, entrega um sentimento de urgência excitante e trabalha as personalidades da história de uma forma condizente. São one shoots assim que vale a pena ter junto com a saga maior.

Coveiro

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