sexta-feira, 20 de maio de 2022

Danny Elfman e Michael Waldron falam sobre a 'Batalha Musical' em 'Multiverso da Loucura'

 Uma versão de Stephen Strange que, sem dúvida, deu errado foi o Sinistro Strange, e nosso Doutor Estranho o encontrou em um universo assolado por uma incursão, um evento peculiar que certamente poderemos ver mais no futuro. O benefício de visitar este mundo não foi apenas ver o que poderia acontecer se Strange seguisse um determinado caminho, mas também porque nos deu a luta musical entre os dois personagens.

“Bem, aquela cena foi uma... Sempre foi escrita como uma luta mágica entre Strange e o Sinistro Strange,” Waldron disse ao IGN. “E como muitas das lutas, no final disso, parece que eu não escrevi nada disso. Na verdade, eu não fiz nenhuma das partes legais do filme" brincou ele.

“Aquela luta de música, Doug Lefler, um dos nossos artistas de storyboard que trabalhou com Sam [Raimi] desde sempre e que embarcou no beijo de cabeça para baixo no Homem-Aranha original, foi ele que surgiu com essa noção específica de jogar música notas umas para as outras. E então, todo mundo estava colaborando e muito especificamente, Sam, é claro, e então Janek Sirrs, nosso supervisor de efeitos visuais, e então Danny realmente refinando a maneira como soaria.”

Já ao Comicbook, o compositor Danny Elfman contou um pouco como foi abordado pra ajudar naquela cena: "Honestamente, você pensaria que veio de mim, mas não veio. Veio deles ou de Sam. Não sei exatamente", disse Elfman. "Eu não posso dizer as origens, mas foi Sam que me ligou e disse: 'Sim. Eu vou voltar. Tenho mais algumas filmagens que vou fazer. E estou fazendo essa sequência e é vai ser a batalha musical.'"

Revelando que foi algo que só foi encerrado nas refilmagens ao Comicbook, o compositor Danny Elfman acrescentou que ele inicialmente nem entendeu o pedido de Raimi por causa de quão selvagem parecia no início:

"A batalha musical entrou muito tarde nesse jogo e Sam estava retornando pra Inglaterra para gravar pela segunda vez. Ele me disse "Eu tenho essa ideia e ele descreveu tudo pra mim. E eu disse, 'Sam, honestamente, não tenho ideia do que diabos você está falando. Não faz nenhum sentido para mim'", continua o compositor. "Então ele voltou e havia uma versão grosseira disso. Eu disse: 'Ah, entendo. Literalmente. Você está dizendo literalmente que as notas musicais estão voando, não metaforicamente'. Não sei como tocá-la. Então acho que escrevi pelo menos três versões dessa cena."

No final do processo, Elfman se lembra de Kevin Feige trazendo alguns apontamentos, dizendo ao compositor pra simplificar tudo:

"Pouco antes da versão final, houve um ponto em que eu tinha algumas músicas clássicas famosas diferentes voando um para o outro. E na 11ª hora, Kevin Feige entrou. Ele disse: 'Danny e Sam, vocês. Vamos fazer Bach contra Beethoven. Simplifiquem isso'", conclui Elfman. "Eu disse: 'Sim. Ótimo. Vamos fazer isso', e eu fiz outra versão. Consegui a dublagem literalmente antes do filme ser lançado. Foi apenas algumas semanas atrás, parece que estávamos fazendo essa peça e acabou onde está hoje. Então foi apenas um conceito maluco e muitos experimentos sobre como fazê-lo funcionar."

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura foi dirigido por Sam Raimi e estrelado por Benedict Cumberbatch como Doutor Estranho, Elizabeth Olsen como Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate, Benedict Wong como Wong, Rachel McAdams como Christine Palmer, Chiwetel Ejiofor como Mordo e Xochitl Gomez como América Chávez.

Coveiro

comments powered by Disqus