terça-feira, 28 de setembro de 2021

Quem pode resolver o mistério da Morte do Doutor Estranho?

O conceito de Morte se tornou algo trivial nos dias de hoje na Marvel Comics. Os mutantes que o digam. Mas quando a vítima se torna o Doutor Estranho, a coisa pode ser um pouco mais complicada. Afinal, ele é o Mago Supremo e o cara que nos segura contra as principais ameaças místicas e extraplanares que vivem a ameaçar esse cantinho do universo. Sendo assim, quando a Marvel lança uma minissérie intitulada a Morte do Doutor Estranho, certamente é algo que devemos ficar de olho.

A edição #1 saiu na última quarta-feira nas lojas dos EUA e é assinada por Jed MacKay e Lee Garbett. Tudo começa num dia rotineiro na vida do Doutor Estranho. Ele é despertado por Bats, seu cãozinho basset fantasmagórico o chamando para o passeio diurno. Fez sua higiene pessoal, admirou a foto de sua ainda amada Clea, tomou o seu café feito pelo fiel Wong e seguiu pela calçada. Momentos depois, Strange estava lá de volta ao centro cirúrgico do hospital onde finalmente voltou a sua velha e antiga profissão antes de se tornar o Mago que é hoje. Não que ele tenha abandonado seu lado místico. Ao primeiro sinal de confusão em Nova York, foi até as ruas ajudar um caso estranho de um cara possuído.

Pavel Plotnick estava enlouquecendo após uma tentativa infrutífera de se ligar aos sete filhos de Cinnibus, na dimensão da concordância celestial. Estranho aparece para cirurgicamente romper o elo místico do cara com aquele plano místico, que parecia estar com algum problema. Mais tarde, o Doutor Estranho foi ministrar sua aula na Academia Estranho e curiosamente termina a lição do dia de uma forma melancólica. Segundo ele, em algum momento ele pode deixar de ser o Mago Supremo e algum daqueles seus alunos pode acabar sendo o principal candidato a vaga. E quem assumir a vaga deve estar ciente das prioridades do cargo e da função de proteger a Terra.


Doyle, filho do Dormammu e aluno da Academia, parecia especialmente preocupado com as palavras do Estranho. Disse que sentia algo estranho na Dimensão Negra e perguntou se Stephen tinha notícias de seu vilanesco pai. Sendo um Faltine, Doyle sentia que algo estranho estava acontecendo naquele plano. A conversa foi interrompida pela Magia que requisitou a ajuda do Doutor Estranho no campo de baseball da Academia. O lugar foi invadido por criaturas do Limbo e a dupla de místico precisou expulsá-los de volta. O resto do dia seguiu com algumas situações inusitadas e extraplanares comum a rotina de um Mago Supremo.

A tragédia aconteceu ao final do dia quando Estranho descansava os pés em uma bacia de água quente no Sanctum Sanctorum. Ao atender a porta, Stephen se mostrou surpreso com quem apareceu. Então, houve um ataque poderoso dessa pessoa que nunca teve a identidade revelada. O poder se mostrou muito mais superior ao do Mago Supremo e ele o prendeu na parede com facilidade. Antes de morrer, Estranho apenas prometeu que aquilo não ia acabar como seu algoz queria.


A morte foi sentida por místicos de todos os cantos do planeta. O corpo foi encontrado numa poça de sangue e com as mãos cortadas e levadas. Uma adaga estava enfiada no peito. Wong, Doutor Vodu e a bibliotecária Zelma Staton. Barão Mordo apareceu com seu servo Kaecilius logo em seguida reclamando de seu direito único de só ele poder matar o Stephen Strange. Chamados pelo globo inteiro começaram a pipocar por questão das barreiras místicas sendo ultrapassadas naquele momento. E no meio daquela confusão vemos que o Mago Supremo tinha desde muito antes criado uma salvaguarda para algo daquele tipo acontecesse.

Pela porta, direto do passado, uma versão mais jovem do Doutor Estranho aparece para ajudar a resolver o caso. 

A história começa com um tom muito bom e não é a toa. Jed MacKay tem feito um ótimo trabalho na Marvel desde que começou com a Gata Negra e parece ter uma mão certa pra fazer histórias divertidas do Doutor Estranho. A história, pelo que mostra, parece ir além de um arco comum de "morte de personagem" e deve revelar muitas surpresas pela frente.

Coveiro

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