Hoje, dia 8 de Maio, ocorreu pela manhã a primeira audiência do ator Jonanthan Majors a cerca do caso em que ele acusado de ter agredido sua então namorada, o que o levou a prisão. Com isso, novos detalhes sobre o caso foram relatados pelo Deadline que resumiu o que aconteceu na primeira audiência do ator Loki e Quantumania. Veja os principais pontos:
Jonathan Majors esteve presente por meio do Zoom em comunicação com o escritório da promotoria distrital de Manhattan, que tornou pública uma queixa substitutiva com a acusação de agressão em terceiro grau. A contravenção classe A vem com uma sentença máxima possível de 12 meses de prisão ou três anos de liberdade condicional. Jonanthan Majors teve pouco a dizer durante a audiência, não apresentando um argumento para a acusação e apenas dando respostas curtas afirmativas à juíza Rachel S. Pauley.
A próxima audiência está marcada para 13 de junho, com Major obrigado a comparecer pessoalmente. A juíza Pauley deixou claro ao réu que "se você não comparecer ao tribunal", isso significará que "um mandado pode ser emitido para sua prisão:"
"Sou obrigado a informar que, como você sabe, se você não comparecer ao tribunal em 13 de junho, um mandado de prisão pode ser emitido dentro de 48 horas e se você for trazido de volta no mandado, o próximo juiz pode revogar e até definir fiança. Obviamente, não quero que isso aconteça".
Ela também lembrou a Majors que ele deve cumprir a ordem de proteção que o impede de mais contato com a reclamante, sua ex-namorada. Após a audiência, a advogada de Majors, Priya Chaudhry, criticou o caso do promotor contra seu cliente, alegando ter fornecido provas irrefutáveis de que a mulher está mentindo e as acusações já deveriam ser retiradas:
"Fornecemos ao promotor distrital evidências irrefutáveis de que a mulher está mentindo, incluindo provas em vídeo mostrando que nada aconteceu, especialmente onde ela alegou. Fizemos isso com a promessa explícita do promotor de que eles não iriam 'consertar' o caso e mudá-lo, pois provamos que a mulher está mentindo" disse a advogada reclamando da queixa substitutiva mostrada hoje.
A advogada de Majors afirmou ainda que esta era "uma caça às bruxas" contra seu cliente "impulsionada por alegações infundadas" e citou isso como um "duplo padrão flagrante". Chaudhry também enfatizou que "não há novas acusações" contra Majors:
"Em vez de rejeitar as alegações diante das mentiras claras da mulher, o promotor ajustou as acusações para corresponder às novas mentiras da mulher. Para ser claro, não há novas acusações contra o Sr. Majors."
Sem fornecer detalhes, a advogada de Majors afirmou que "Agora, obtivemos ainda mais evidências em vídeo de sua inocência, mas hesitamos em compartilhá-las, por medo de que o promotor dê uma dica para a mulher mudar sua história novamente."
Chaudhry então acusou oficiais brancos no local da prisão do ator de ignorar seus ferimentos causados por sua ex-namorada e até mesmo insultar seu cliente:
"O sistema de justiça criminal está saturado de preconceito explícito e implícito. Quando o Sr. Majors mostrou a um policial branco os ferimentos que a mulher lhe causou, o policial branco ficou encarando o Sr. Majors e o provocou, dizendo que se o policial fosse esbofetear o Sr. Majors, o policial não quebraria o dedo. Nenhum dos oficiais brancos presentes investigou a agressão do Sr. Majors. Pior, o promotor distrital não indicou qualquer intenção de processar a mulher, ou mesmo investigar a verdade."
Por enquanto, é isso tudo que temos. Agora, o público não saberá mais detalhes até a próxima audiência de Majors em 13 de junho. Essa história vai se esticar por mais tempo do que as partes gostariam...
Coveiro
