quarta-feira, 18 de maio de 2022

Roteirista de Multiverso da Loucura fala como foi escolher e trabalhar com os membros dos Illuminatti

Certamente uma das cenas mais esperadas pelos fãs e que causou uma certa comoção pela violência no momento da ação, a chegada dos Illuminatti em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura é certamente algo que atrairá muitas perguntas dos fãs. Principalmente quando se trata de quem quase entrou para aquela formação e quem acabou entrando de última hora. Em conversa com a Variety, o roteirista do filme, Michael Waldron falou sobre como foi juntar aquele elenco maravilhoso junto:

Perguntado se Kevin Feige teve um dedo para dizer quem ele queria trazer de volta no grupo dos Illuminattis, Michael Waldron dividiu a responsabilidade. "Isso é uma espécie de combinação de nós dizendo: “Bem, e se fizéssemos isso?” Mas também, Kevin está tão empolgado com essas coisas quanto nós, então às vezes essas ideias vêm de Kevin dizendo: “Bem, e se tivermos isso e aquilo? Eu vou fazer isso! Eu vou ligar!” Então ele está tão animado com todas essas coisas quanto qualquer um de nós. É um grande esforço de equipe nerd para ver o que podemos montar para essa equipe" revelou o roteirista a Variety.

Sobre que versão do Professor X de Patrick Stewart estamos vendo, se dos  filmes da Fox ou os quadrinhos ou das séries animadas dos anos 1990, Waldron disse a Variety que era "Um pouco dos dois. Eu não sei se eu deveria tecnicamente entrar em detalhes sobre esses atores ou personagens, mas eu trabalhei com aquele artista para falar sobre como fazer diferente, então era uma versão diferente dele. Ele usa uma fala de “Dias de um Futuro Esquecido” que ele diz a Stephen. Mas também, extraímos da versão clássica de desenho animado desse personagem. Ele é uma variante que tem qualidades de várias versões diferentes desses caras de todo o multiverso".

Ao IGN, Waldron falou que “Acho que isso foi meio que liderado por Kevin Feige, eu e realmente Richie Palmer, nosso produtor deve receber muito crédito por isso, empurrando essa aparência específica”, disse Waldron. “Somos crianças dos anos 90 e crescemos amando aquele desenho e achamos que seria muito legal. E foi muito legal que Danny Elfman fez sua versão dessa trilha icônica. Isso é incrível.”

Ainda ao IGN, Michael Waldron disse que aquela versão da Capitã Carter não deve ser a mesma da animação da Disney+ What if...? apesar de não dar certeza:“Eu não sei”, disse Waldron . “Sou reticente em canonizar isso de qualquer maneira. Espero que não. Espero que não seja essa. Isso seria muito ruim.”

Se Namor já foi uma possibilidade, Waldron deixou evidente que há planos futuro pra o Príncipe Submarino. "Falamos sobre ele, porque ele certamente é um membro original dos Illuminati. Mas acho que a Marvel tem outros planos para ele no UCM. E então ele não fez o seu caminho neste filme em particular" disse a Variety.

Sobre se o clamor dos fãs pedindo John Krasinski para interpretar Reed Richards pesou na escolha ali, ele disse que não esteve envolvido na escolha dele no elenco. "Não estou envolvido no elenco, mas como todos esses artistas, trabalhei muito de perto com ele para dar vida ao personagem com ele e Sam. E especialmente nesse, porque esse foi o único personagem que não teve nenhum precedente real no UCM, pelo menos. Descobrir como queremos que esse cara seja – foi muito divertido. Esse personagem em particular é certamente um dos meus personagens de quadrinhos favoritos" respondeu ele a Variety, ao mesmo tempo em que se negou a dizer se ele espera que Krasinski retorne para o filme “Quarteto Fantástico”.

Questionado se era parte do roteiro sempre ela matar todos os Illuminati, Waldron disse que "Sim, isso estava lá no meu primeiro rascunho do roteiro. Essa foi a loucura do multiverso para mim, realmente. Você apresentou essa equipe de super-heróis que faz o público se sentir finalmente seguro, e então a Feiticeira Escarlate os eviscera. Foi uma ótima maneira de derrubar o público. E então espero que você passe o resto do filme com medo de Wanda e do que ela é capaz".

A variety ainda lembrou que Elizabeth Olsen disse que originalmente Wanda deveria matar ainda mais pessoas. Waldron disse que "Bem, havia mais pessoas. [Risos] Talvez não necessariamente nessa sequência. Mas eu falei sobre ela como uma espécie de T-1000 naquele ataque a Kamar-Taj. Ela é imparável. Então, sim, talvez haja coisas que nunca filmamos, mas pequenas lutas cara a cara entre ela e alguns desses feiticeiros. Havia uma arte [conceitual] incrível que nunca filmamos".

Sobre essa questão de matar mais gente, talvez uma das questões que nunca saberemos é quanto a cadeira vazia que ficou na sala dos Illuminatti. Afinal, quem seria o sétimo membro que não compareceu a cena? A pergunta foi respondida numa outra entrevista para o The Hollywood Reporter:

"Essa também é uma pergunta sem resposta, mas conversamos muito sobre isso", respondeu ele. Ele acrescentou que era possível que fosse apenas um erro e que alguém não tivesse contado o número certo de cadeiras quando estava montando a cena do Doutor Estranho 2. No entanto, quando lhe perguntaram se as pessoas sabiam ou não a resposta ou se era para ser "aberto", ele se fez de tímido, dizendo que era um pouco dos dois.

Pro IGN, Waldron brincou ao pedir desculpas aos fãs daqueles personagens. "Sinto muito. Sinto muito fãs”, Waldron falou sobre os destinos desses amados personagens. “Eu odeio quando personagens que eu amo coisas ruínas, mas estou feliz que provoca uma reação também forte. , e acho que ela tem um forte ponto de vista defensável em sua busca.”

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura foi dirigido por Sam Raimi e estrelado por Benedict Cumberbatch como Doutor Estranho, Elizabeth Olsen como Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate, Benedict Wong como Wong, Rachel McAdams como Christine Palmer, Chiwetel Ejiofor como Mordo e Xochitl Gomez como América Chávez.

Coveiro

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