segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Bob Iger planeja reduzir mais os custos das produções da Marvel, Lucasfilm e Pixar

Apesar de ser uma gigante na indústria do Entretenimento, a Disney ainda vai levar alguns anos para dominar por inteiro o mercado de streaming. Apesar do Disney+ ter se espalhado pelo resto do mundo nos dois últimos anos, os custos de produção de suas séries cheia de recursos de ponta levou a ter um retorno financeira não visivel a médio prazo para os acionistas. Bob Chapek saiu e o ex-CEO da empresa, Bob Iger, voltou para tentar reordenar a casa. E Após a recente teleconferência de resultados do primeiro trimestre da Disney EM 2023, o CEO da Disney, Bob Iger, falou sobre os erros anteriores da empresa em relação a preços, busca de assinaturas Disney+ e redução de custos gerais. E isso repercute diretamente nos futuros orçamentos das séries da Marvel.

Iger enfatizou as marcas e franquias da Disney. Pixar, Marvel e Star Wars foram todos mencionados, todos os quais foram adquiridos pela Disney durante os primeiros 15 anos de Iger como CEO. Ao discutir essas franquias, incluindo Avatar de James Cameron, Iger disse: "... tivemos retornos mais altos nesses negócios ao longo dos anos. Portanto, isso faz muito sentido."

O CEO foi claro ao expressar seus objetivos: “Temos que ser melhores na curadoria” de todas as marcas mais populares da empresa nos cinemas e no Disney+. A prova está no seu recente anuncio de Toy Story 5, Frozen 3 e Zootopia 2. Ele esta nesse momento apostando em franquias de sabido sucesso para garantir o retorno. Além disso, Iger reclamou que os orçamentos para projetos nas telas pequenas e grandes ficaram "extraordinariamente caros".

Ele não está mentindo, com Pantera Negra: Wakanda para Sempre supostamente custando US $ 250 milhões para se fazer e o retorno de Harrison Ford em Indiana Jones and the Dial of Destiny chegando a um preço de quase US $ 300 milhões (o filme mais caro da história da Lucasfilm). Quanto mais custo da produção, mais difícil de sair o lucro, principalmente com a queda de bilheteria dos cinemas.

Quando o Disney+ foi lançado pela primeira vez no final de 2019, surgiram relatos de que cada parcela de The Mandalorian tinha um orçamento de aproximadamente US$ 15 milhões, enquanto programas da Marvel como WandaVision e Gavião Arqueiro orçariam "até US$ 25 milhões por episódio". É improvável que esses custos tenham diminuído para a série principal dessa franquia durante a pandemia.

Um relatório recente do The Hollywood Reporter se alinhou diretamente com as crenças que Iger expressou na teleconferência de resultados deste trimestre. A notícia indicou que a Disney diminuirá a taxa de projetos Disney+ da Marvel Studios e que os únicos programas com lançamento garantido este ano são Loki - Segunda Temporada e Invasão Secreta. A notícia desconsiderou as animações que também foram prometidas pra este ano.

Isso está de acordo com outro sentimento que Iger compartilhou em 8 de fevereiro sobre o desejo de aumentar continuamente a contagem de assinantes do Disney+, mas de "ser mais criterioso sobre como [eles] fazem isso". No fim, isso pode significar que as séries podem tomar cada vez mais 'cara' de séries daqui pra frente e perder aquele perfil de filmes de 4-5 horas. Já os grandes custos vão ficar restritos aos cinemas, e com custos gerenciados com mais parcimônia.

Coveiro

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