quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Venom: Dando um jeito de voltar a luta

 Como vimos na última edição de King in Black, depois que Eddie Brock teve seu corpo dado como morto, coube ao jovem Dylan, seu filho cujo poder excepcional parece servir como um controlador de simbiontes, reagir e lutar contra o grande e poderoso Knull. A edição #33 de Venom traz um pouco dessa parte da história sob outra perspectiva, aquela na qual a mente de Eddie permance em algum lugar por aí na grande 'colmeia coletiva' onde vivem os codex de todos aqueles que já usaram os simbiontes.


São poucos os heróis que sobreviveram e esses sabem que dependem muito dos poderes extraordinários de Dylan. Contudo, o Homem-Aranha entende bem o peso de ser tão jovem e ter poderes que podem realmente mudar as coisas. Assim, sendo aquele que Eddie deixou como responsável para cuidar do filho, Parker fez o seu melhor discurso de "poder e responsabilidade". Só que Dylan estava muito irritado com o que aconteceu e apenas disse que estava afim de "machucar" alguma coisa.

Lá no outro plano que seria da colmeia coletiva de simbiontes, Brock sentiu a fúria de seu filho como se ela lhe causasse dor. Contudo, haviam muitas questões ainda ali naquele plano para entender. E uma delas era porque o codex de Flash Thompson ainda estava ali e não perdido como Eddie achava. Eugene apenas explicou que muita coisa era diferente do que eles pensavam ali no coletivo da colmeia.

Eddie voltou a sentir uma dor intensa e dessa vez "viu" que era seu filho que estava usando os poderes para atacar os simbiontes de Knull e libertar os heróis. E cada ataque de Dylan, os 'codex' dos heróis que ficaram ali na 'colméia' eram libertados. Eddie então entendeu que os codex dele, Flash e de Rex Stritckland como tinham livre passagem por aquele lugar, livre dos grilhões dos simbiontes, talvez pudessem ser libertados também.


Os três ex-hospedeiros então decidiram atravessar um dos portais vermelhos que surgiu na colméia e se depararam com o "sistema nervoso central" de tudo lá do outro lado. Lá eles viram que os simbiontes dominados por Knull prendiam outros simbiontes que foram desconectados da colméia a cada ataque de Dylan. Eddie então passou a teorizar que se o codex dos três pudesse se juntar a um daqueles simbiontes, eles poderiam sair dali e voltar a luta no mundo exterior real.

Flash Thompson foi o primeiro a arriscar pra ver se o plano dava certo. Como bom soldado, ele dizia que aquela seria sua missão, era sua função ali. E deu um baita discurso para o Eddie deixar suas dúvidas de lado, pois ele foi sempre o cara que teve uma ligação especial com o seu simbiontes. Eles dois juntos eram Venom. E assim ele partiu para cima do exército de Knull com todas as habilidades que ele desenvolveu  quando virou o Agente Venom. Derrubou um monte deles no caminho com balas e granadas até que chegou até os simbiontes presos.


Thompson foi engolfado por eles e parecia que iria morrer. Mas na verdade, ele ressurgiu do outro lado como um gigante dragão branco com cores similares ao do Anti-Venom. Agora, era a vez de Eddie e Rex fazerem o mesmo truque. Só que o tempo era curto. Rapidamente Rex foi possuído por Knull e seu codex foi modificado para a forma do Deus das Trevas. Agarrando Brock pelo pescoço, o Deus dos simbiontes estava prestes a matá-lo também dentro da colmeia.



A edição segue eletrizante, num ritmo muito bacana que todo mundo já reconhece em Donny Cates e com uma arte belíssima de Iban Coello. Estamos já no meio desse evento e as coisas estão tão complicadas que ainda não sabemos como os Eddie e os heróis vão conseguir virar o jogo.

Coveiro

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