domingo, 31 de janeiro de 2021

A apresentação da E.S.P.A.D.A. no UCM e mais perguntas em Wandavision

 A promessa foi um episódio revelador e foi isso que tivemos. Em "Interrompemos a nossa programação", foi mostrado toda a perspectiva dos acontecimentos de Wandavision vistos pelo lado de fora. Finalmente foi revelado que de fato Geraldine era um pseudônimo usado pela Mônica Rambeau e que as várias interferências no 'mundo de Wanda' como helicópteros coloridos e apicultores obscuros eram tentativas de uma organização chamada de 'E.S.P.A.D.A.' de se comunicar com essa... bolha de realidade alterada... aparentemente criada pela Feiticeira Escarlate.

A personagem de Teyonah Parris, Monica Rambeau, é quem dá sua perspectiva para nos encaixarmos em toda essa confusão. O início é com ela voltando do "estalo" e seu corpo se recompondo no hospital. O lugar virou um caos e daí que sentimos um pouco do impacto de quem 'perdeu' cinco anos de sua vida e voltou agora. Mônica é surpreendida com a notícia de que sua mãe morreu de câncer nesse tempo que ficou fora.


Um pouco da história e importância de Maria Rambeau é colocada logo nos primeiros minutos. Assim como a agente Peggy Carter se tornou a fundadora da S.H.I.E.L.D. lá pra meados dos anos 90, a amiga de Carol Danvers se tornou responsável pela fundação da E.S.P.A.D.A, cuja sigla nova pro UCM se refere a 'Equipe de Supervisão, Pesquisa, Avaliação e Defesa Armada' na nova tradução. Assim como no original, tiraram qualquer restrição da agência a eventos alienígenas. Na verdade, mais adiante foi colocado pelo diretor interino que o foco deles é em robótica, nanotecnologia, inteligências artificiais e Armas Sencientes.


A princípio, a organização parecia estar direcionada para um programa 'espacial',  mas as coisas mudaram desde o 'estalo'. Segundo é colocado, desde que o sumiço das pessoas, incluindo a Mônica, essa vertente mais 'sideral' perdeu a força e a E.S.P.A.D.A. se tornou a organização mais voltada para as "questões mais extraordinárias" que vem assolando a Terra nos últimos anos. Seria algo ocupando o vácuo da S.H.I.E.L.D., mas teria uma vertente menos 'militar' e mais 'acadêmica' pelo que se percebe nesse episódio. É certo que desde o ataque de Thanos em Guerra Infinita, as coisas mudaram um pouco da proposta inicial da E.S.P.A.D.A.


Quando Mônica volta, ela encontra no lugar da sua mãe o diretor interino Tyler Hayward. Como ele mesmo dá entender, foram poucas as pessoas disponíveis devido ao sumiço do contigente da agência depois do estalo. Maria Rambeau construiu o lugar quando não era nada, e pela 'lógica' era esperado Mônica tomar o lugar dela desde o falecimento da Fóton. Contudo, depois do evento, algumas diretrizes foram colocadas na agência desde o estalo. Quando as pessoas voltassem do estalo, e Maria Rambeau esperava que voltassem, deveriam permanecer por segurança em missões terrestres. Ao saber disso, Mônica fica decepcionada e com um pouco de relutância aceita investigar o caso em Jersey. Contudo, chama atenção aqui a informação de que a crescida 'Tenente Encrenca' já estava envolvida em missões espaciais antes do seu desaparecimento. É provável então que já tínhamos desde ali aquela estação espacial que vimos o Nick Fury na cena pós-crédito do segundo filme do Homem-Aranha?


Um outro ponto a se colocar aqui é quanto ao personagem de Tyler Hayward. Pesquisando a fundo seu sobrenome, encontramos um personagem que pode ter alguma relação ou não com Tyler. Brian Hayward é um dos voluntários do projeto Centopéia na primeira temporada de Agentes da S.H.I.E.L.D. e morreu após um confronto com Coulson e sua equipe. Curiosamente, uma irmã de Brian Hayward também aparece num episódio, mas não se sabe se ele teria algum outro irmão ou algum outro parente. Mas vai saber essas conexões inesperadas do UCM...


Quando a Capitã Rambeau desaparece em Westiew, a E.S.P.A.D.A. se debruça com tudo sobre o caso e temos a convocação de vários especialistas científicos das mais diversas áreas. Dentre eles está Darcy Lewis, agora uma doutora formada, que astutamente desvenda que seja lá o que esteja acontecendo internamente no campo de energia, está tudo sendo transmitido como se fosse um "seriado de comédia" americana em certa frequência de energia. Toda a equipe entra então empenhada pra identificar os "personagens" dessa história e o detetive do FBI agente Jimmy Woo lança uma série de questões que nós espectadores também queremos as repostas.

No quadro em branco que ele escreve acima, vemos que ele questiona "Porque a forma hexagonal?" referente ao perímetro do campo de energia. Escreve "Porque sitcons?" e se acontecem "no mesmo tempo e espaço" que o nosso. Até mesmo deixa no ar a dúvida se "O Visão está ou não vivo". O quadro também coloca as tentativas de comunicação - "linha telefônica", "digital" e "drone", além de abrir um canto para se questionar "Quem poderia estar por trás disso?". O nome "skrulls" aparece lá no canto, mostrando que os 'verdinhos' não são mais algo assim tão secreto para as demais pessoas da terra. De fato, muita coisa mudou desde Guerra Infinita.



O quarto episódio então termina com a volta de Monica Rambeau para nossa realidade, como vimos ao final do terceiro episódio. Ainda abalada, a personagem acusa a Wanda Maximoff de estar por trás de tudo. E a fala final da Feiticeira Escarlate dizendo que estava tudo 'sob seu controle' também aponta isso. No entanto, isso não significa que tenha mais alguém manipulando tudo como já aconteceu com a personagem outras vezes nos quadrinhos. Essa e outras perguntas ficam para serem respondidas nos episódios que faltam.

Obviamente, estamos cientes de alguns vazamentos não desejados pela Marvel e até temos nossas teorias em particular, mas não vamos trazer nada aqui até que as imagens estejam devidamente liberadas. Por enquanto, já temos material até demais para discutir só com o que já saiu!

Coveiro

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