Doutor Estranho no Multiverso da Loucura está nos cinemas há quase um mês, e seu impacto no Universo Cinematográfico da Marvel já é evidente. O filme faz algumas abordagens inventivas e inesperadas ao mundo de Stephen Strange, o Doutor Estranho, vivido por Benedict Cumberbatch, com uma abordagem criativa liderada pelo diretor Sam Raimi. Um dos destaques do novo filme é facilmente apontado como sendo a briga de notas musicais entre duas versões de Doutor Estranho – e de acordo com uma nova reportagem da Marvel.com, o processo de trazê-la à vida foi único e envolveu uma ideia inesperada do presidente da Marvel Studios, Kevin Feige.
"Quando Sam me descreveu pela primeira vez, eu disse a Sam: 'Não sei do que diabos você está falando", compartilhou o compositor Danny Elfman. "Literalmente, não metaforicamente, essas notas estão voando para fora da página. Estava trabalhando várias peças clássicas umas contra as outras; peças meio famosas. Então, no exato 59º minuto da 11ª hora, no finalzinho, Kevin Feige entrou em cena e disse para simplificar para Beethoven versus Bach. Eu fiz mais uma passagem onde era a '5ª Sinfonia' de Beethoven contra a 'Toccata e Fuga' de Bach. Realmente funcionou perfeitamente."
“Queríamos fazer algo extraordinário porque tínhamos Doutor Estranho versus Sinistro Estranho”, ecoou Raimi. "Nós não queríamos que eles trocassem socos, e nem queríamos seus feitiços clássicos um contra o outro. Queríamos algo que não tínhamos visto antes. Achei que seria muito legal se eles usassem a música como arma um contra o outro."
"Com a ajuda do meu grande artista de storyboard, Doug Lefler, desenvolvemos uma sequência", continuou Raimi. "Muitas pessoas contribuíram para isso, incluindo Bryan Andrews, o diretor de What If...? Tivemos que projetar as notas musicais de uma forma que realmente causaria um impacto dramático na tela, então Kevin [Feige] me ajudou a trazer Bryan a bordo para projetar as cores e a aparência das notas para que elas realmente tenham uma sensação especial para elas."
Benedict Cumberbatch, que interpreta tanto Doutor Estranho quanto Sinistro Estranho, revelou sobre a cena que: “Estou muito animado para [os fãs], egoisticamente,verem os dois na tela juntos, onde você tem o Sinisro Strange e nosso Estranho numa briga de gato e rato - zoando um ao outro, descobrindo quem é o outro e se é confiável.
“Tudo o que transborda é usado a partir desse momento”, continuou Cumberbatch. “Esta luta, em particular, é uma visão muito nova do que essa magia pode fazer. Foi um uso muito novo de um ambiente”, disse Cumberbatch ao Marvel.com sobre a sequência. “Era Strange alcançando desesperadamente o que havia. Foi muito divertido de fazer. Houve um ponto em que se tornou um pouco como uma partida de tênis estranha. Eu fiquei tipo, 'Não, tem que ser mais inventivo. Temos que explodi-lo, e temos que usar elementos diferentes.' Eu tive as ideias dos efeitos sonoros, separando e juntando novamente. As notas estavam atingindo Sinistro Strange como uma espécie de saraivada de balas, e então havia uma nota que iria formar uma bola que estava sendo segurada para explodir."
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura foi dirigido por Sam Raimi e estrelado por Benedict Cumberbatch como Doutor Estranho, Elizabeth Olsen como Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate, Benedict Wong como Wong, Rachel McAdams como Christine Palmer, Chiwetel Ejiofor como Mordo e Xochitl Gomez como América Chávez.
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