Desde que a Marvel adquiriu a 21st Century Fox em 2019, o IP está finalmente fazendo um grande retorno às telas. De Patrick Stewart revivendo Charles Xavier para uma participação especial em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022), até Hugh Jackman contra-atacando no próximo filme Deadpool e Wolverine, há X-Men pipocando nas telonas. E agora eles vem nas telinhas com X-Men '97, uma continuação direta de X-Men: The Animated Series da década de 1990. Em entrevista exclusiva para o site indiando Hindustan Times, o diretor de X-Men '97, Jake Castorena, fala sobre como reviver a popular série de animação e como o IP ainda é politicamente relevante.
“Isso só me deu todos os doces. Cada vez mais, isso é legal. Estou feliz que haja um ressurgimento dos fãs. Eles estão famintos pelo IP. Estou ansioso por tudo isso”, disse Jake Castorena, diretor de X-Men '97. "Aprendemos muito nestes 30 anos - sobre tecnologia, animação, meio, narrativa, personagens e os próprios X-Men", disse Jake.
“Há uma razão pela qual estamos trazendo de volta especificamente o programa dos anos 90. Crescemos muito como cultura, como sociedade, mas também temos muito para aprender, muito para crescer. Sempre podemos estar procurando por esses pontos cegos. Como artistas, sinto que é fundamental ajudarmos a reconhecer pessoas sem voz. É isso que adoro neste IP, nesta série: fala disso, com o seu grande diálogo e pontos de discussão”, disse Jake, sublinhando como X-Men é tão sociopoliticamente relevante hoje como era nos anos 90.
O IP de X-Men realmente evoluiu desde 1997. Outra série animada, X-Men: Evolution, seguiu com quatro temporadas de 2000 a 2003. Coincidiu com a primeira de três franquias de filmes de Bryan Singer. A trilogia Wolverine de Hugh Jackman veio logo depois em 2009, terminando com Logan (2017), de James Mangold. E os quatro filmes anteriores – Primeira Classe (2011), Dias de um Futuro Esquecido (2014), Apocalipse (2016) e Fênix Negra (2019) – foram os últimos X-Men que vimos na tela grande. Já o desenho Wolverine e os X-Men só teve uma temporada em 2016, ficando no vácuo no momento em que a FOX já pretendia vender seu conglomerado.
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